quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Defina os recursos para diferentes cenários:




• Vocês usariam microfone? Por quê?

• Qual seria o tom de voz adequado para o cenário?

• Que tipo de roupa escolheriam?

• Usariam uma apresentação de slides? Como seriam os slides? • Incluiriam vídeos, gráficos ou outros recursos visuais?

• Como utilizariam a linguagem corporal para reforçar a mensagem?

• Qual tipo textual aplicariam ao discurso?




CENÁRIO 1 -




CENÁRIO 2-




CENÁRIO 3 -

Recursos para uma boa apresentação

Por recursos entende-se tudo aquilo que pode ser agregado ao discurso para aprimorar a comunicação e maximizar o impacto da apresentação. 

Esses recursos podem incluir: 

• apresentação em slides; 

• aplicação de tipos textuais discursivos;

 • vídeos e animações;

 • infográficos e diagramas; 

• exemplos e estudos de caso; 

• citações e referências; 

• interatividade; 

• histórias e anedotas; 

• gráficos e dados; 

• recursos audiovisuais;

 • demonstrações práticas; 

• questionamentos e reflexões.


E como saber quando utilizar tais recursos? Isso vai depender do tipo de discurso que você deseja apresentar e, claro, do seu público-alvo. Vamos ver alguns exemplos de cenários distintos e como os recursos podem ajudar a agregar valor a um discurso.


Discurso político


Microfone: para garantir que todos os presentes possam ouvir claramente o discurso. Microfones sem fio oferecem liberdade de movimento; Púlpito: oferece um suporte para notas e materiais, além de proporcionar uma base sólida para a postura do orador; Linguagem corporal: postura ereta e gestos amplos para transmitir confiança e autoridade; Tom de voz: deve ser forte e convincente para transmitir entusiasmo e liderança; Números e dados estatísticos: utilizados para evidenciar a urgência ou o sucesso de políticas propostas. Apresentar estatísticas sobre questões importantes (como desemprego, saúde, segurança) reforça a argumentação e mostra a necessidade de ação.


Apresentação de negócios


Slides visuais: utilizar slides com design limpo e profissional que destaquem os pontos principais, com gráficos e tabelas que ilustram dados financeiros e de mercado; Gráficos e números: gráficos de barras, linhas e pizza ajudam a visualizar tendências e comparações. Tabelas e relatórios financeiros detalhados oferecem informações precisas; Infográficos: resumem informações complexas de forma visual e atraente, facilitando a compreensão de dados e processos; Vídeos curtos: demonstrações de produtos ou depoimentos de clientes ajudam a mostrar a eficácia de soluções propostas; Demonstrações ao vivo: apresentar o produto ou serviço em ação pode ser mais eficaz do que apenas falar sobre ele; Comportamento e linguagem corporal: manter uma postura aberta e confiante, com contato visual frequente, transmite segurança e credibilidade. Evitar cruzar os braços ou parecer distraído ajuda a manter o público engajado.


Reunião de vendas


Demonstração prática: permite que os clientes vejam o produto em funcionamento, o que pode ser mais convincente do que apenas descrições; Depoimentos de clientes: vídeos ou citações de clientes satisfeitos ajudam a construir credibilidade e confiança; Slides elencando benefícios do produto: destacam as principais vantagens e características do produto, com imagens e gráficos que evidenciam os benefícios; Questionamentos: perguntas abertas ajudam a identificar as necessidades e preocupações do cliente, permitindo personalizar a apresentação; Folhetos e materiais de apoio: oferecem informações detalhadas que os clientes podem levar para revisão posterior; Comportamento e linguagem corporal: utilizar uma postura receptiva e engajada, com gestos que mostrem entusiasmo pelo produto, pode aumentar a confiança do cliente. Manter contato visual e demonstrar escuta ativa ajuda a criar uma conexão mais forte.


Palestra ou apresentação acadêmica


Slides detalhados: devem incluir texto conciso, gráficos, diagramas e imagens que complementem e esclareçam o conteúdo da palestra; Gráficos e diagramas explicativos: facilitam a compreensão de dados complexos e processos teóricos; Citações de estudos: referenciam pesquisas e teorias relevantes, proporcionando fundamentação acadêmica; Infográficos: resumem visualmente informações e conceitos chave para melhor compreensão; Perguntas e discussões interativas: envolvem o público e promovem a reflexão crítica sobre o conteúdo apresentado; Comportamento e linguagem corporal: manter uma postura ereta e usar gestos para enfatizar pontos importantes ajuda a manter a atenção dos alunos. Evitar leitura excessiva de notas e usar contato visual com a audiência engaja mais efetivamente


Discurso motivacional

Histórias e anedotas inspiradoras: conectam emocionalmente com o público e exemplificam as mensagens motivacionais; Vídeos motivacionais: podem apresentar histórias de superação e sucesso, reforçando a mensagem do discurso; Citações inspiradoras: de figuras famosas ou especialistas que acrescentam credibilidade e reforçam o tema motivacional; Slides com mensagens-chave: destacam as ideias principais do discurso, com frases impactantes e imagens que reforçam a mensagem; Linguagem corporal enérgica: manter uma postura ereta e usar gestos amplos e expressivos para enfatizar a mensagem ajuda a transmitir energia e entusiasmo. Evitar uma postura fechada ou desanimada é crucial para manter o público engajado e inspirado.


Aula ou workshop educacional

Slides educacionais: devem ser claros e concisos, com pontos principais, imagens e exemplos práticos; Vídeos instrutivos: ajudam a ilustrar conceitos difíceis de explicar apenas com palavras; Atividades práticas: permitem que os participantes apliquem o que aprenderam, promovendo uma aprendizagem ativa; Material de leitura e recursos adicionais: fornecem informações adicionais para aprofundamento dos tópicos abordados; Feedback interativo: sessões de perguntas e discussões ajudam a avaliar o entendimento e ajustar a abordagem conforme necessário; Comportamento e linguagem corporal: adotar uma postura aberta e acessível, com gestos que incentivem a participação, cria um ambiente mais acolhedor e favorável ao aprendizado. Evitar uma postura rígida ou distante ajuda a facilitar a interação e o engajamento dos participantes.



Quais recursos Will Stephen utilizou em sua apresentação para tornar o discurso mais eficaz e envolvente? 
Na sua opinião, o tom de voz, a presença de humor e a linguagem corporal impactam na recepção de uma apresentação? 
Por quê? 
De que maneiras o uso de tecnologia, dados e imagens contribui para a clareza e persuasão de uma palestra?

Como Tim Urban utiliza recursos visuais (slides, imagens, gráficos) para tornar seu discurso mais envolvente? 

De que maneira os recursos visuais contribuem para a mensagem transmitida no vídeo?




quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Oratória - 4º Bimestre- Narração, descrição e injunção aplicadas ao discurso

  Aula 1 

Narração; storytelling; narração aplicada ao discurso; descrição; apresentando uma pessoa; descrição aplicada ao discurso; injunção; orientando a plateia; injunção aplicada ao discurso.

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Texto 1 

Era uma vez, em um reino distante, uma jovem princesa chamada Branca de Neve. Ela vivia com sua madrasta, a rainha má, que tinha inveja de sua beleza. Um dia, a rainha ordenou que um caçador levasse Branca de Neve à floresta e a matasse. No entanto, o caçador, comovido pela inocência da princesa, decidiu deixá-la escapar.

Texto 2 

A pequena casa na floresta era encantadora. Tinha paredes de madeira e um telhado de palha que parecia brilhar sob o sol. No jardim, flores coloridas dançavam ao vento, e um pequeno riacho corria ao lado da casa, produzindo um som relaxante. Dentro da casa, os móveis eram simples, mas acolhedores.

Texto 3 

Para se proteger da rainha má, siga estas instruções: 

 Evite sair sozinha na floresta; 

 Confie apenas nas pessoas que conhece bem; 

Não aceite presentes de estranhos, especialmente frutas; 

 Se sentir perigo, esconda-se na casa dos anões e espere até a ameaça passar. 


Texto narrativo

 Por exemplo: Era uma vez, em um reino distante, uma jovem princesa chamada Branca de Neve. Ela vivia com sua madrasta, a rainha má, que tinha inveja de sua beleza. Um dia, a rainha ordenou que um caçador levasse Branca de Neve à floresta e a matasse.  
• Relata eventos reais ou fictícios. 
• Envolve personagens, cenários, eventos e ações. 
• Caracterizado por uma sequência lógica de acontecimentos em evolução temporal. • Orador assume a perspectiva de observador. 
• Cria um enredo que o leitor acompanha como espectador dos episódios descritos.

Por exemplo: Era uma vez, em um reino distante, uma jovem princesa chamada Branca de Neve. Ela vivia com sua madrasta, a rainha má, que tinha inveja de sua beleza. Um dia, a rainha ordenou que um caçador levasse Branca de Neve à floresta e a matasse.

Texto narrativo aplicado ao discurso


Texto descritivo

Permite ao leitor visualizar ou imaginar detalhadamente o descrito. • Tempo referencial é simultâneo à descrição. 

• Orador pode situar o relato em qualquer momento em relação à enunciação. Descreve características de seres, objetos, ambientes ou cenas, utilizando descrições sensoriais que envolvem os sentidos, como: • Olfato: cheiroso, perfumado 

• Tato: macio, áspero 

• Visão: brilhante, colorido 

• Audição: suave, estridente 

• Paladar: doce, amargo 

 Texto descritivo Por exemplo: A pequena casa na floresta era encantadora. Tinha paredes de madeira e um telhado de palha que parecia brilhar sob o sol. No jardim, flores coloridas dançavam ao vento, e um pequeno riacho corria ao lado da casa, produzindo um som relaxante.

Texto descritivo aplicado ao discurso


Reproduzir até o minuto 2.

Texto injuntivo

Injunção orienta e indica ações específicas. 
• Utiliza modo imperativo para instruir o leitor. 
• Orador dá comandos ou diretrizes para tarefas. 
• Tempo referencial é posterior à enunciação. 
• Foco na execução das ações propostas pelo orador.

Por exemplo: Para se proteger da rainha má, siga estas instruções: 
• Evite sair sozinha na floresta; 
• Confie apenas nas pessoas que conhece bem; 
• Não aceite presentes de estranhos, especialmente frutas.

Texto injuntivo aplicado ao discurso



Construindo o conceito



Agora que vocês já se aprofundaram sobre os tipos textuais narração, descrição e injunção, vamos colocar o conhecimento em prática. Vocês trabalharão em grupos para transformar o texto abaixo em três versões diferentes, cada uma seguindo um dos tipos textuais estudados. Vamos ao desafio! "Júlia entrou na sala de aula. Ela olhou ao redor e viu que a mesa do professor estava organizada, com uma pilha de papéis ao lado do computador. O relógio na parede marcava 14h e, ao fundo, um feixe de luz entrava pela janela parcialmente aberta.“







Oralidade, leitura e escrita Projeto: discurso escrito Ensino Médio
 Aula 2
Características de um bom discurso

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. 
• (EMIFLGG10)Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais. 



Projeto: discurso escrito

Vocês vão criar um discurso escrito sobre como se imaginam no futuro e sobre quais caminhos traçarão para alcançar esses objetivos. O objetivo é aplicar técnicas de oratória para produzir um texto que mostre suas visões e planos para o futuro.

Instruções Defina a intenção do seu discurso: motivar a si mesmo, inspirar os outros ou apresentar um plano claro e detalhado. Faça uma breve pesquisa sobre as áreas ou as carreiras em que você está interessado e que ajudarão a fortalecer o seu discurso.

Projeto: discurso escrito

Decida em qual área ou carreira você está interessado e como planeja se inserir nesse campo. Considere o tempo necessário para alcançar seus objetivos e os passos necessários para a preparação. Crie um plano para o seu discurso, definindo a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Pense em como cada parte pode se conectar para contar uma história clara e convincente sobre o seu futuro. Siga o modelo do próximo slide. Projeto: discurso escrito Durante a aula Individual 3 4 Escolha um dos tipos textuais que estudamos na aula anterior (narração, injunção e descrição) para elaborar seu texto. Certifique-se de que o discurso seja conciso, claro e bem estruturado, cobrindo todos os pontos importantes sem ser excessivamente longo. 


Introdução: forneça um panorama geral do seu discurso. Apresente-se e descreva brevemente a área ou a carreira de interesse, mencionando o propósito do discurso e uma visão geral dos passos que você tomará (atividades, estudos etc.). 
Desenvolvimento: detalhe seus objetivos futuros e os passos específicos para alcançá-los. Explique os requisitos, as atividades e as experiências necessárias para se inserir na área escolhida. Inclua uma análise do tempo necessário e da maneira que você planeja superar desafios. 
Conclusão: resuma os principais pontos abordados no desenvolvimento e reafirme seu compromisso com seus objetivos. Conclua com uma mensagem inspiradora ou um plano concreto para o futuro.


















 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

 (EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.









quarta-feira, 18 de setembro de 2024

A oratória da brevidade - Aula 11

A concisão é uma habilidade vital na comunicação eficaz. Ao ser breve e direto, você garante que sua mensagem seja clara, memorável, e impactante, respeitando o tempo do público e facilitando a compreensão e a tomada de decisões. Desenvolver essa habilidade pode significativamente melhorar sua capacidade de defender ideias e persuadir audiências. Seguindo essa linha de raciocínio, especialistas em negociação e vendas criaram um conceito para facilitar uma abordagem mais direta: o pitch.



Há quem defenda o princípio de que qualquer ideia pode ser compartilhada em uma viagem de elevador, ou seja, para convencer alguém do que você acredita, basta um pequeno texto.


Tome nota

Um pitch é uma apresentação concisa e persuasiva de uma ideia, produto, ou projeto, geralmente feita com o objetivo de captar a atenção de um público específico, como investidores, clientes ou parceiros.


Exemplos de pitch Antes de vermos as características de um bom pitch, vamos ver alguns exemplos. Enquanto assiste, observe o uso das técnicas de oratória que você já aprendeu. Será que você acerta qual é o melhor pitch?




Vantagens do pitch – Parte 1

Vantagens do pitch – Parte 2


Exemplos de pitch Quer saber qual foi o pitch vencedor e o porquê? No vídeo a seguir, está a continuação do anterior. Aprenda com os feedbacks do investidor.





Tipos de pitch – Parte 1





Tipos de pitch – Parte 2



Criando um pitch


Agora, vamos treinar a execução de um pitch, e o assunto será aquele que você mais domina: você mesmo. A rigor, você vai recriar a sua autoapresentação. Imagine que você foi convidado para um jantar com reitores de faculdades particulares, dispostos a conceder bolsa integral para alguns alunos. Você sabe que muitas pessoas vão tentar essas vagas, e você tem, no máximo, 1 minuto para convencer esses reitores de que você merece uma delas. 
































terça-feira, 10 de setembro de 2024

Oratória na entrevista de emprego

Estratégias da oratória numa entrevista de emprego Oratória na entrevista de emprego

 Aula 9 

Oratória - 2ª e 3ª série

Objetivos da Aula

Identificar elementos da oratória aplicáveis ao momento de entrevista de emprego.


Habilidade

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. Objetivos da Aula Recursos Didáticos 

Um mundo em constante evolução e transformação requer inovações. Soluções originais para novos problemas só podem vir de uma mente capaz de fazer conexões. Os profissionais mais bem-sucedidos em suas funções têm uma característica em comum: eles pensam fora da caixa. O que você entende por pensar fora da caixa? Como podemos nos preparar para um futuro trabalho em atividades que ainda não foram inventadas?


Em um mundo de mudanças... Novas invenções têm transformado o mundo de maneiras inimagináveis, desde a automação de processos industriais até avanços na inteligência artificial que revolucionam a forma como interagimos com o mundo digital. Essas inovações facilitam a vida cotidiana e criam novas oportunidades no mercado de trabalho, exigindo que os profissionais se adaptem e adquiram novas habilidades. As empresas estão buscando candidatos com soft skills e privilegiam as pessoas que conseguem se destacar em um cenário de rápida evolução; para isso, estão reformulando suas estratégias de recrutamento. A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças se tornou essencial durante o processo seletivo.

Exemplos de soft skills



No mercado de trabalho, pessoas criativas são agora mais valorizados do que nunca, pois as empresas buscam talentos que possam trazer uma nova perspectiva e impulsionar o progresso. Nesse contexto, as entrevistas de emprego se tornaram uma plataforma para os candidatos demonstrarem não apenas suas habilidades técnicas, mas também sua capacidade de pensar fora da caixa e contribuir para a cultura de inovação da empresa.

Para uma boa entrevista de emprego



ATIVIDADE




Em grupos de até quatro pessoas, elaborem perguntas que avaliem adequadamente as soft skills que vocês julgarem mais relevantes. Lembrem-se de fazer perguntas que exijam criatividade na resposta, para que depois seja possível avaliar essa característica. 

• Evitem perguntas “casca de banana”, ou seja, que tenham uma intenção obscura ou uma resposta esperada, pois estas são construídas apenas com o intuito de prejudicar o candidato.
• Evitem também perguntas cujas respostas sejam apenas “sim” ou “não”. 
Exemplo de pergunta ruim: “você trabalha bem em equipe?”

Exemplo de pergunta boa: “conte uma experiência positiva de um trabalho em equipe de que você participou”.



O humor utiliza o exagero como estratégia para provocar o riso. No vídeo ao lado, é óbvio que existem algumas reações exageradas pelo efeito humorístico. Entretanto, são apresentados alguns comportamentos e reações que podem ser postos em prática por qualquer pessoa no momento de entrevista de emprego. Você consegue identificar? Quais respostas da entrevista poderiam ser minimamente adaptadas para serem colocadas em prática na vida real? Quais não seriam recomendadas?


Análise da entrevista

Antes de analisarem as respostas, façam uma análise coletiva sobre as perguntas. 
Houve alguma pergunta desnecessária? 

Houve alguma pergunta que poderia ter sido mais bem elaborada? 

Alguém improvisou alguma pergunta que se tornou essencial para a conversa? 

Qual pergunta deveria ter aparecido no roteiro?

imagens: pixabay







 

domingo, 1 de setembro de 2024

Rapport: o que é, e como utilizar na sua empresa

Habilidades • (EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica


A seguir, você verá um vídeo que apresenta diferentes posturas corporais em diferentes situações que envolvem o comércio. Trata se de um comercial, mas seu foco não estará direcionado para o produto ou o serviço que está sendo mostrado. A mensagem geral também pode ser discutida em outro momento; seu foco estará nas posturas corporais e técnicas de rapport utilizadas pelas pessoas.
Na sua análise, considere as seguintes perguntas a serem discutidas em grupo após assistirem ao vídeo.


 Por que a simpatia e o bom atendimento às vezes são mais importantes do que o preço? 


 Por que deixamos a postura de pessoas desconhecidas nos prejudicar? 


 Ter consciência das técnicas de rapport que foram aplicadas conosco pode nos ajudar a driblá-las.







Você viu no vídeo uma sequência de interações sociais no meio comercial. Não foi necessário ouvir o que as pessoas estavam falando para entender o contexto de cada cena, pois a postura corporal em cada cenário revelou as intenções em cada situação. A ideia de que nosso corpo fala não é de hoje. Em muitos momentos de socialização, dependemos da nossa postura corporal e da nossa gesticulação para expressarmos adequadamente aquilo que queremos dizer. Um bom orador tem consciência disso e usa essas técnicas de rapport em seu benefício, especialmente quando vai se apresentar a uma pessoa desconhecida.


  • O rapport é o conjunto de técnicas, conscientes ou não, que as pessoas podem aplicar para gerar entrosamento imediato com qualquer outra pessoa. 

  •  Para podermos aplicar bem as técnicas de rapport, é imprescindível treinar; fazer isso com alguém que também entenda do assunto dá oportunidade de receber feedbacks. 

  • O anti-rapport é um conjunto de dicas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa para sinalizar a alguém que você não tem interesse em estabelecer contato. Muitas dessas dicas já são feitas naturalmente. 

Rapport é um termo em francês “rapporter” e significa “trazer de volta” ou “criar uma relação”. É importante, seja para sua relação profissional ou pessoal. Nos termos de marketing, é uma técnica que os representantes de vendas usam para criar afinidade com os leads e passar uma sensação de confiança. Construir um relacionamento forte e fluido com o seu cliente lhe dará mais influência, fazendo com que ele venha a se tornar seu cliente a longo prazo. As técnicas de rapport são baseadas em prol da psicologia comportamental.  

Para isso, vamos citar exemplos dessas técnicas e aprender a colocar em prática.

Espelhamento: pessoas são mais propensas a gostarem de pessoas que são semelhantes a si mesmas. Você pode adotar um posicionamento de linguagem corporal inspirado no seu cliente para tentar criar uma conexão, mostrando que você está sintonizado com os sentimentos e pensamentos dele, fazendo com que o inconsciente da outra pessoa entenda que vocês são parecidos, consequentemente fazendo seu cliente se sentir mais confortável e tranquilo.

Mostrar interesse: as pessoas são naturalmente focadas em si mesmas. Um vendedor terá dificuldade em construir um relacionamento se focar apenas em fechar o negócio. Mostrar interesse, ouvir suas necessidades e criar soluções ajudará a estabelecer uma conexão e relação amigável com o consumidor. 

Bom ouvinte: significa dar toda a sua atenção a alguém que está falando. É uma habilidade de comunicação importante, para entender suas dores e, além de dar abertura ao próximo e envolver honestidade, ajuda a criar um contato mais íntimo com o cliente. 

Faça perguntas: após aprender um pouco da linguagem corporal e conhecer mais o seu cliente, é hora de agir e quebrar o gelo. Escute sobre o que ele gosta e sobre suas dores, depois mostre-se interessado e comece a fazer perguntas (sem ser muito invasivo). Com essas perguntas, vocês vão se engajar em uma conversa e assim descobrir coisas em comum; arrancando informações e transformando elas em uma chave importante para seu relacionamento geral entre funcionário e cliente.

Ser positivo: uma pessoa positiva é cativante, independente do contexto. Mesmo se a pessoa não estiver na mesma sintonia que a sua, manter a postura provavelmente a fará baixar um pouco a guarda, fazendo-a entender que você está ali por ela. Construir uma comunicação/relacionamento com profissionalismo e de maneira educada vai lhe fazer ganhar pontos. 

Construir essa conexão com o cliente é essencial para concretizar a venda com maior sucesso e fluidez, além de manter um contato mais intenso, amigável, honesto e confortável. Vale lembrar que usar a psicologia do rapport também serve para uso pessoal, além do profissional. Gostou da dica?

https://unifor.br/web/empreender/rapport-o-que-e-e-como-utilizar-na-sua-empresa 

Atividade prática








quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O que é rapport?

 

Objetivos da Aula

• Compreender o conceito de rapport.

Habilidades

• (EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Mister M é o pseudônimo do mágico Val Valentino, que ficou famoso por revelar os truques de mágica mais comuns para o mundo. Considerando a revelação do truque que você viu anteriormente, discuta com sua turma: 

 Você gosta de saber como os truques de mágica são feitos? Por quê?

 Você considera a mágica apresentada bem elaborada?


Existem pessoas que acreditam em mágica. Há muitas outras, entretanto, que sabem que se trata apenas de truques. Não é porque a pessoa sabe como é feito o truque que ela vai conseguir necessariamente reproduzir. Todavia, em Oratória, existem alguns truques que, quando a gente descobre como eles são feitos, basta um pouco de treinamento e uma atenção redobrada para conseguir reproduzi-los. 

 • De todas as temáticas estudadas até agora, houve alguma que você não conseguiu reproduzir?

 • Compartilhe com seus colegas quais têm sido os seus maiores desafios em relação à Oratória. 

 Nesta aula, vamos apresentar mais uma técnica que pode te ajudar em momentos que você precisar discursar, mas que pode também ser bastante útil nas suas interações sociais e diárias. A técnica tem nome estrangeiro: 

rapport. Você vai perceber que não é necessário conhecer outra língua para aplicá-la.

O que é rapport?

Hábitos de atenção

 O rapport é uma técnica estudada no ramo da Psicologia e diz respeito a encontrar formas de fazer uma ligação com a pessoa com quem você está falando sem ser necessariamente pela linguagem verbal. Ela é utilizada em diversas áreas, como psicologia clínica, entrevistas investigativas, processos de seleção de pessoas, vendas, política e negociações diversas. Esses “truques” sociais ainda não têm completo embasamento científico, mas são bastante comuns de serem utilizados, a fim de estabelecer uma relação pessoal, especialmente com pessoas a quem não se conhece ou se conhece há pouco tempo. Estudar o rapport é útil não somente para aplicá-lo, mas também para saber como se “defender” dele.

 

Rapport do dia a dia

Escuta atenta

Ouvir é apenas um processo natural do corpo humano. Escutar vai além; diz respeito a prestar atenção no que está sendo dito.

Toques eventuais

Tocar o antebraço ou o ombro da pessoa é uma forma de demonstrar estar presente naquele momento, dedicando a sua atenção para ela. © Getty Images

Contato visual

Em tempos de atenção contínua aos nossos celulares, manter o olhar no olho da pessoa com quem você fala também é uma forma de se mostrar presente.

 

Rapport do dia a dia

Nome verbalizado

O nome da pessoa é a sua definição mais básica. Dizer o nome dela é uma forma de valorizá-la.

 Reações adequadas

Ao escutar atentamente, sua reação precisa condizer com o que está sendo falado: sorrir para coisas alegres é um exemplo.

Perguntas constantes

Para manter o diálogo, não basta apenas concordar com o que está sendo dito; é importante fazer perguntas para evoluir a conversa.




Quando aplicam rapport comigo

Existem muitas pessoas que conhecem as técnicas de rapport e as aplicam continuamente, às vezes de forma tão automática que parece ser natural. Uma das situações mais comuns é em interações entre comprador e vendedor. Comumente, os vendedores tentam nos oferecer produtos e serviços dos quais não precisamos e/ou não queremos, mas podemos ser persuadidos a partir de um vínculo pessoal que foi criado quase que instantaneamente, embora tenha sido artificial e passageiro.



CONSTRUINDO O CONCEITO - PUXE MAIS!!!

O que pode dar errado?
 Agora que você conheceu as principais técnicas de rapport,

assista ao vídeo a seguir e tente identificar o que não foi feito adequadamente




quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O que é autoapresentação?

 

Objetivos da aula 

  Compreender as diferentes técnicas para uma boa autoapresentação; 

  Identificar formas positivas de apresentar um discurso improvisado. 

Afinal, quem é você?

Há quem pense que se definir é se limitar, mas é melhor pensar que se definir é fazer escolhas. Apesar de você ser muitas coisas, a depender do lugar e das pessoas que perguntam, definir-se é escolher o que você quer e/ou precisa mostrar. Entretanto, a jornada de autoconhecimento é necessária e recomendável. O assunto sobre o qual cada pessoa tem mais segurança de falar é ela mesma, mas mesmo esse assunto pode se tornar vago e superficial se o autoconhecimento for assim. Nesta e nas próximas aulas, vamos pensar um pouco sobre quem nós somos para pensar em como nos apresentar para um mundo que, constantemente, questiona: “quem é você?”. 

Elízio (2021) define autoapresentação como “um gênero textual-discursivo que tem por finalidade principal apresentar ao interlocutor o enunciador da forma imaginativa que este se vê. É o ‘reflexo’ do apresentador descrito por ele mesmo.” Sendo assim, qualquer momento de autoapresentação será subjetivo, isto é, apenas uma visão interpretativa a respeito de si mesmo. Como dito anteriormente, não é se limitar, mas escolher os elementos que se quer e/ou precisa revelar, a depender de um recorte com base no que a pessoa pensa de si mesma. Para esse momento, pelo menos três elementos indispensáveis precisam ser considerados, conforme descritos no slide a seguir.




Mesmo que peguem você de surpresa, a ponto de você ficar nervoso para falar algo, improvisar não tem a ver com inventar, mas em não ter se preparado para organizar a fala. Entretanto, quando se fala de si mesmo, o assunto já está dominado, então só é necessário considerar contexto, objetivo e essência, mas de forma rápida.

Improvisar também exige técnica e, por mais que não seja possível ensaiar, é possível treinar. Para isso, é possível tentar se enxergar nos mais variados contextos. Muitas pessoas imaginam que estão sendo entrevistadas ou que estão dando uma palestra. Ainda que possa soar como brincadeira a ser feita de forma privada, essa é uma estratégia para se preparar para cenários diversos.

 

Preparando um discurso em segundos


1-Monte um esquema mental 


Traçar rapidamente uma linha de raciocínio para a sua fala pode ajudar. Se possível, anote os tópicos.


2- Estabeleça a mensagem central


 O que você não pode deixar que as pessoas saiam sem saber?

 Qual o principal motivo de você estar ali?


3- Estabeleça a mensagem central 

O que você não pode deixar que as pessoas saiam sem saber? Qual o principal motivo de você estar ali?


4- Pergunte 

Em vez de monopolizar a fala, faça perguntas e deixe seu público falar enquanto você pensa.


5- Repita 

A mesma informação pode ser dita de maneiras diferentes e repetir um dado pode ajudar a ganhar tempo.

6- Permita-se parar 

Quando o assunto acabar, não é problema parar. Saber parar é tão importante quanto saber continuar.


Autoconhecimento é um desafio


O equilíbrio adequado de saber quais são os seus limites e quando você pode ir além é um desafio diário. Existem determinados contextos difíceis que a gente deveria enfrentar, pensando em crescer, aprender e se desenvolver. Porém, há muitos outros que vão além dos nossos limites e nós não deveríamos encará-los, porque podem nos prejudicar, não só imediatamente, mas também em longo prazo. Você consegue pensar em um contexto que está além das suas capacidades? Gostaria de compartilhar uma situação com a turma? Como você poderia ter driblado essa situação? Lembre-se de que os desafios indicados para se aprender a ser um bom orador não estão além da sua capacidade. Todos podemos praticar a Oratória no dia a dia.


Então, ficamos assim…



1- Falar sobre si mesmo normalmente é o assunto que as pessoas mais dominam. É preciso se conhecer para poder falar sobre si nos mais variados contextos.


2- A segurança para se apresentar passa por entender o ambiente em que se está inserido, o objetivo que se quer atingir e a necessidade de revelar a sua essência.


3- Improvisar discursos, inclusive de autoapresentação, é um desafio que pode ser treinado. A cada vez que se estabelecem etapas claras sobre o que se quer falar, está sendo feita uma etapa de treinamento que se tornará mais fácil a cada vez que a pessoa se vir em momentos em que terá de improvisar a fala.


Objetivos da aula 

 Experimentar técnicas para uma boa autoapresentação; 

 Avaliar uso do improviso na autoapresentação.

No vídeo a seguir, o palhaço e improvisador Márcio Ballas fala sobre o olhar do sim, algo que pode ajudar você na sua jornada de desenvolvimento das habilidades ligadas à Oratória, especialmente no que diz respeito aos momentos que nos são apresentados de surpresa. Assista ao vídeo de 09:50 até 11:22 para discutir com seus colegas essa técnica.



O QUE FAZ SENTIDO?



Improvisar faz parte


Atividade prática





Errar diante do público é algo tão comum que não deveria ser um problema. Sentir vergonha é algo inerente ao ser humano. Significa que você esteve em uma situação para a qual não estava 100% preparado. A diferença está no que fazer depois. Saber que o passado não pode ser mudado, mas é possível se preparar para o futuro precisa estar nas nossas mentes depois de situações vexatórias. Você quer compartilhar um momento assim? Talvez seu testemunho sirva de inspiração e aprendizado para outras pessoas da turma.






















Defina os recursos para diferentes cenários:

• Vocês usariam microfone? Por quê? • Qual seria o tom de voz adequado para o cenário? • Que tipo de roupa escolheriam? • Usariam uma aprese...