quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O que é rapport?

 

Objetivos da Aula

• Compreender o conceito de rapport.

Habilidades

• (EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

Mister M é o pseudônimo do mágico Val Valentino, que ficou famoso por revelar os truques de mágica mais comuns para o mundo. Considerando a revelação do truque que você viu anteriormente, discuta com sua turma: 

 Você gosta de saber como os truques de mágica são feitos? Por quê?

 Você considera a mágica apresentada bem elaborada?


Existem pessoas que acreditam em mágica. Há muitas outras, entretanto, que sabem que se trata apenas de truques. Não é porque a pessoa sabe como é feito o truque que ela vai conseguir necessariamente reproduzir. Todavia, em Oratória, existem alguns truques que, quando a gente descobre como eles são feitos, basta um pouco de treinamento e uma atenção redobrada para conseguir reproduzi-los. 

 • De todas as temáticas estudadas até agora, houve alguma que você não conseguiu reproduzir?

 • Compartilhe com seus colegas quais têm sido os seus maiores desafios em relação à Oratória. 

 Nesta aula, vamos apresentar mais uma técnica que pode te ajudar em momentos que você precisar discursar, mas que pode também ser bastante útil nas suas interações sociais e diárias. A técnica tem nome estrangeiro: 

rapport. Você vai perceber que não é necessário conhecer outra língua para aplicá-la.

O que é rapport?

Hábitos de atenção

 O rapport é uma técnica estudada no ramo da Psicologia e diz respeito a encontrar formas de fazer uma ligação com a pessoa com quem você está falando sem ser necessariamente pela linguagem verbal. Ela é utilizada em diversas áreas, como psicologia clínica, entrevistas investigativas, processos de seleção de pessoas, vendas, política e negociações diversas. Esses “truques” sociais ainda não têm completo embasamento científico, mas são bastante comuns de serem utilizados, a fim de estabelecer uma relação pessoal, especialmente com pessoas a quem não se conhece ou se conhece há pouco tempo. Estudar o rapport é útil não somente para aplicá-lo, mas também para saber como se “defender” dele.

 

Rapport do dia a dia

Escuta atenta

Ouvir é apenas um processo natural do corpo humano. Escutar vai além; diz respeito a prestar atenção no que está sendo dito.

Toques eventuais

Tocar o antebraço ou o ombro da pessoa é uma forma de demonstrar estar presente naquele momento, dedicando a sua atenção para ela. © Getty Images

Contato visual

Em tempos de atenção contínua aos nossos celulares, manter o olhar no olho da pessoa com quem você fala também é uma forma de se mostrar presente.

 

Rapport do dia a dia

Nome verbalizado

O nome da pessoa é a sua definição mais básica. Dizer o nome dela é uma forma de valorizá-la.

 Reações adequadas

Ao escutar atentamente, sua reação precisa condizer com o que está sendo falado: sorrir para coisas alegres é um exemplo.

Perguntas constantes

Para manter o diálogo, não basta apenas concordar com o que está sendo dito; é importante fazer perguntas para evoluir a conversa.




Quando aplicam rapport comigo

Existem muitas pessoas que conhecem as técnicas de rapport e as aplicam continuamente, às vezes de forma tão automática que parece ser natural. Uma das situações mais comuns é em interações entre comprador e vendedor. Comumente, os vendedores tentam nos oferecer produtos e serviços dos quais não precisamos e/ou não queremos, mas podemos ser persuadidos a partir de um vínculo pessoal que foi criado quase que instantaneamente, embora tenha sido artificial e passageiro.



CONSTRUINDO O CONCEITO - PUXE MAIS!!!

O que pode dar errado?
 Agora que você conheceu as principais técnicas de rapport,

assista ao vídeo a seguir e tente identificar o que não foi feito adequadamente




quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O que é autoapresentação?

 

Objetivos da aula 

  Compreender as diferentes técnicas para uma boa autoapresentação; 

  Identificar formas positivas de apresentar um discurso improvisado. 

Afinal, quem é você?

Há quem pense que se definir é se limitar, mas é melhor pensar que se definir é fazer escolhas. Apesar de você ser muitas coisas, a depender do lugar e das pessoas que perguntam, definir-se é escolher o que você quer e/ou precisa mostrar. Entretanto, a jornada de autoconhecimento é necessária e recomendável. O assunto sobre o qual cada pessoa tem mais segurança de falar é ela mesma, mas mesmo esse assunto pode se tornar vago e superficial se o autoconhecimento for assim. Nesta e nas próximas aulas, vamos pensar um pouco sobre quem nós somos para pensar em como nos apresentar para um mundo que, constantemente, questiona: “quem é você?”. 

Elízio (2021) define autoapresentação como “um gênero textual-discursivo que tem por finalidade principal apresentar ao interlocutor o enunciador da forma imaginativa que este se vê. É o ‘reflexo’ do apresentador descrito por ele mesmo.” Sendo assim, qualquer momento de autoapresentação será subjetivo, isto é, apenas uma visão interpretativa a respeito de si mesmo. Como dito anteriormente, não é se limitar, mas escolher os elementos que se quer e/ou precisa revelar, a depender de um recorte com base no que a pessoa pensa de si mesma. Para esse momento, pelo menos três elementos indispensáveis precisam ser considerados, conforme descritos no slide a seguir.




Mesmo que peguem você de surpresa, a ponto de você ficar nervoso para falar algo, improvisar não tem a ver com inventar, mas em não ter se preparado para organizar a fala. Entretanto, quando se fala de si mesmo, o assunto já está dominado, então só é necessário considerar contexto, objetivo e essência, mas de forma rápida.

Improvisar também exige técnica e, por mais que não seja possível ensaiar, é possível treinar. Para isso, é possível tentar se enxergar nos mais variados contextos. Muitas pessoas imaginam que estão sendo entrevistadas ou que estão dando uma palestra. Ainda que possa soar como brincadeira a ser feita de forma privada, essa é uma estratégia para se preparar para cenários diversos.

 

Preparando um discurso em segundos


1-Monte um esquema mental 


Traçar rapidamente uma linha de raciocínio para a sua fala pode ajudar. Se possível, anote os tópicos.


2- Estabeleça a mensagem central


 O que você não pode deixar que as pessoas saiam sem saber?

 Qual o principal motivo de você estar ali?


3- Estabeleça a mensagem central 

O que você não pode deixar que as pessoas saiam sem saber? Qual o principal motivo de você estar ali?


4- Pergunte 

Em vez de monopolizar a fala, faça perguntas e deixe seu público falar enquanto você pensa.


5- Repita 

A mesma informação pode ser dita de maneiras diferentes e repetir um dado pode ajudar a ganhar tempo.

6- Permita-se parar 

Quando o assunto acabar, não é problema parar. Saber parar é tão importante quanto saber continuar.


Autoconhecimento é um desafio


O equilíbrio adequado de saber quais são os seus limites e quando você pode ir além é um desafio diário. Existem determinados contextos difíceis que a gente deveria enfrentar, pensando em crescer, aprender e se desenvolver. Porém, há muitos outros que vão além dos nossos limites e nós não deveríamos encará-los, porque podem nos prejudicar, não só imediatamente, mas também em longo prazo. Você consegue pensar em um contexto que está além das suas capacidades? Gostaria de compartilhar uma situação com a turma? Como você poderia ter driblado essa situação? Lembre-se de que os desafios indicados para se aprender a ser um bom orador não estão além da sua capacidade. Todos podemos praticar a Oratória no dia a dia.


Então, ficamos assim…



1- Falar sobre si mesmo normalmente é o assunto que as pessoas mais dominam. É preciso se conhecer para poder falar sobre si nos mais variados contextos.


2- A segurança para se apresentar passa por entender o ambiente em que se está inserido, o objetivo que se quer atingir e a necessidade de revelar a sua essência.


3- Improvisar discursos, inclusive de autoapresentação, é um desafio que pode ser treinado. A cada vez que se estabelecem etapas claras sobre o que se quer falar, está sendo feita uma etapa de treinamento que se tornará mais fácil a cada vez que a pessoa se vir em momentos em que terá de improvisar a fala.


Objetivos da aula 

 Experimentar técnicas para uma boa autoapresentação; 

 Avaliar uso do improviso na autoapresentação.

No vídeo a seguir, o palhaço e improvisador Márcio Ballas fala sobre o olhar do sim, algo que pode ajudar você na sua jornada de desenvolvimento das habilidades ligadas à Oratória, especialmente no que diz respeito aos momentos que nos são apresentados de surpresa. Assista ao vídeo de 09:50 até 11:22 para discutir com seus colegas essa técnica.



O QUE FAZ SENTIDO?



Improvisar faz parte


Atividade prática





Errar diante do público é algo tão comum que não deveria ser um problema. Sentir vergonha é algo inerente ao ser humano. Significa que você esteve em uma situação para a qual não estava 100% preparado. A diferença está no que fazer depois. Saber que o passado não pode ser mudado, mas é possível se preparar para o futuro precisa estar nas nossas mentes depois de situações vexatórias. Você quer compartilhar um momento assim? Talvez seu testemunho sirva de inspiração e aprendizado para outras pessoas da turma.






















quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A Importância da Oratória no Cotidiano: Comunicando com Confiança e Eficácia.


Resumo: A oratória desempenha um papel fundamental em nossa vida cotidiana. Este artigo explora a importância da oratória em diversos contextos, desde a comunicação interpessoal até o sucesso profissional, destacando como o domínio dessa habilidade pode melhorar relacionamentos, carreiras e a qualidade geral de vida. Além disso, são oferecidas dicas práticas para aprimorar suas habilidades de comunicação verbal.

Introdução: A Oratória como Habilidade Fundamental na Atualidade

A oratória, que compreende a arte de falar em público com eloquência e eficácia, é uma habilidade essencial em um mundo onde a comunicação desempenha um papel preponderante em todos os aspectos de nossa vida. Não se trata apenas de discursos públicos e apresentações formais, mas de como nos expressamos no dia a dia, seja em uma conversa com amigos, em uma reunião de trabalho, ou em situações que envolvem decisões importantes. O objetivo deste artigo é explorar detalhadamente a importância da oratória no cotidiano, abordando suas aplicações em diversos contextos e fornecendo orientações para seu aprimoramento.

1. Comunicação Interpessoal: Relacionamentos Mais Fortes e Profundos

A oratória desempenha um papel crucial na comunicação interpessoal, ajudando a construir relacionamentos mais fortes e profundos. A seguir, algumas maneiras como ela impacta positivamente as relações pessoais:

  • Clareza na Expressão de Sentimentos e Pensamentos: A oratória permite que as pessoas expressem seus sentimentos e pensamentos de maneira clara, evitando mal-entendidos e conflitos.

  • Empatia e Compreensão: Ao falar com empatia e eficácia, podemos criar conexões mais profundas com os outros, demonstrando que valorizamos suas perspectivas e opiniões.

  • Resolução de Conflitos: Habilidades oratórias bem desenvolvidas facilitam a resolução de conflitos de forma pacífica e construtiva, resultando em relações mais harmoniosas.

2. Vida Profissional: Uma Vantagem Competitiva

No ambiente de trabalho, a oratória é uma habilidade altamente valorizada. Ela desempenha um papel fundamental em diversas áreas:

  • Apresentações de Negócios: A habilidade de comunicar com confiança e persuasão é crucial para apresentações de negócios eficazes, que podem influenciar investidores, parceiros e clientes.

  • Negociações Bem-sucedidas: Negociar contratos, acordos e prazos requer habilidades de comunicação que permitam a obtenção de resultados vantajosos.

  • Liderança Eficaz: Líderes com habilidades oratórias sólidas são capazes de inspirar, motivar e alinhar equipes na busca de objetivos comuns.

  • Entrevistas e Desenvolvimento de Carreira: Entrevistas de emprego, feedback construtivo e comunicação com colegas são áreas em que a oratória é fundamental para o sucesso profissional.

3. Tomada de Decisões: Clareza e Assertividade

A oratória contribui significativamente para a tomada de decisões em diversas áreas da vida. Suas implicações incluem:

  • Clareza de Pensamento: A capacidade de organizar e expressar ideias de forma clara melhora a capacidade de tomar decisões informadas.

  • Argumentação Eficaz: Uma comunicação persuasiva é útil ao defender opiniões e pontos de vista, o que pode influenciar decisões individuais e coletivas.

4. Empoderamento Pessoal: Confiança e Autoestima

Dominar a oratória pode fortalecer a confiança e a autoestima. Quando se consegue se expressar de maneira convincente, uma sensação de empoderamento se instala:

  • Autoconfiança: A habilidade de comunicar-se eficazmente gera autoconfiança, que é transferida para outras áreas da vida.

  • Autoestima: A oratória bem-sucedida pode elevar a autoestima ao proporcionar a sensação de controle sobre a comunicação e o impacto nas relações pessoais.

5. Participação Cívica: Influência e Mudança

A oratória desempenha um papel fundamental na participação cívica e na advocacia por mudanças. Suas implicações incluem:

  • Debates Políticos: A capacidade de comunicar-se de forma convincente é fundamental para participar em debates políticos e influenciar a opinião pública.

  • Advocacia e Ativismo: A oratória é uma ferramenta poderosa na defesa de causas, permitindo que indivíduos influenciem positivamente a sociedade.

Dicas para Aprimorar Suas Habilidades de Oratória:

A seguir, algumas dicas práticas para aprimorar suas habilidades de oratória:

  • Prática Regular: Participe de grupos de discussão, faça apresentações ou pratique discursos regularmente para ganhar confiança e habilidade.

  • Estudo de Grandes Oradores: Aprenda com os mestres da oratória estudando discursos de grandes líderes e oradores, como Martin Luther King Jr., Winston Churchill e outras figuras históricas.

  • Linguagem Corporal: A postura, gestos e expressões faciais desempenham um papel crucial na comunicação eficaz. Esteja ciente de sua linguagem corporal.

  • Organização de Ideias: Estruture suas mensagens de forma clara, com uma introdução, desenvolvimento e conclusão, para que seu público possa acompanhá-lo facilmente.

  • Ouvir Atentamente: A oratória envolve não apenas falar, mas também ouvir. Esteja disposto a ouvir e a responder de maneira eficaz.

Conclusão: A Importância da Oratória no Cotidiano

Em resumo, a oratória é uma habilidade versátil que influencia positivamente a qualidade de nossa vida cotidiana. Comunicar-se com clareza, confiança e eloquência é fundamental em relacionamentos pessoais, sucesso profissional e na esfera pública. Investir tempo e esforço no aprimoramento de suas habilidades de oratória é um investimento valioso em si mesmo e em seu futuro. Portanto, não subestime a importância da oratória no cotidiano e busque constantemente aprimorar essa habilidade



https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-importancia-da-oratoria-no-cotidiano-comunicando-com-confianca-e-eficacia/1999076607 

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Um bom discurso



01 de agosto


Aula 01

PARA COMEÇAR:

O que você sabe sobre Nelson Mandela? 



Na sua opinião, o que a posição dele na estátua revela sobre ele?
 Por que você acha que ele foi retratado assim?

PARA SABER MAIS CLICAR NO LINK ABAIXO





Como já estudamos anteriormente, nem só de um bom texto se faz um bom discurso. É preciso atentar para algumas características que vão além do que se fala, tais como: partida a postura corporal; a entonação; o ambiente em que se está; o público-alvo.


A seguir, estão os minutos finais do discurso do ex-presidente norte-americano Barack Obama após sua vitória em 2008. 

ATIVIDADE NO CADERNO:
Assista com atenção e anote uma característica que você elogiaria.


Alguns destaques textuais Sim, nós podemos! A frase é repetida, ao longo do discurso, como um bordão, e acabou se tornando uma frase de efeito do ex-presidente. Ann Nixon Cooper Citar uma ativista de destaque traz embasamento para o discurso. Minhas filhas Ao mencionar a própria família, Obama demonstra o caráter humano de sua posição. 4 5 6 Nossa chance Usar a 1a pessoa do plural envolve o público nos planos, ao mesmo tempo que demonstra sua atitude particular. Reivindicar o sonho americano O resgate a um ideal do passado liga a tradição aos planos futuros. Deus os abençoe Apelo à crença do público.
A postura corporal Gestos curtos e assertivos – Obama não gesticula muito durante esse discurso; em vez disso, mexe pouco as mãos; Olhar dividido – Para demonstrar que está falando com todas as pessoas presentes, ele vira o corpo para ambos os lados; Vestuário – Um terno é a vestimenta padrão para um presidente, mas a escolha da gravata com as cores da bandeira não é à toa; Apresentação – A barba feita, o cabelo cortado e a aparência descansada também são sinais de compromisso com o momento; Entonação – As frases são curtas e ditas de maneira pausada, para que todos as entendam, e com voz firme de quem sabe sobre o que está falando. Os leves sorrisos também ajudam.
O slogan da campanha de Obama, que mais tarde virou nome de música, livro e tema do seu governo, carrega uma poderosa mensagem. Levante exemplos de como é possível incorporar essa mensagem no seu dia a dia. A partir de suas reflexões e de seus colegas, explique oralmente o motivo de ele ter repetido essa frase várias vezes em seu discurso.

 



Aula 02 
01 de agosto
 
Reconhecendo um bom discurso
É comum as pessoas dizerem que para se escrever bem é preciso ler muito. Nesse sentido, para escrever um bom discurso, é preciso ver outros bons discursos. Na imagem ao lado, é possível ver o ex presidente norte-americano e, ao fundo, um cartaz com a frase que ele usou como slogan de campanha: "Sim, nós podemos". Não foi, necessariamente, essa frase que tornou o seu discurso bom, mas, sem dúvida, ela impulsionou a qualidade do texto. Outras frases ficaram famosas por estarem em grandes discursos, mas não foram elas que transformaram magicamente esses discursos em bons textos. Nesta aula, você vai visitar alguns desses discursos e dessas frases famosas da realidade e da ficção.

Nos slides a seguir, estão 4 exemplos de discursos. Sua missão individual será assisti-los atentamente e anotar características positivas e negativas sobre cada um deles. Em seguida, haverá um momento de discussão em grupos, então, esteja atento aos detalhes para colaborar na conversa.

ATIVIDADE NO CADERNO
 01 DE AGOSTO

Ao analisar os vídeos, fique atento a: 
• uso de frases de efeito; 
• exemplos pessoais; 
• postura corporal; 
• adequação ao público-alvo;
 • interação com o ambiente; 
• vestimentas; 
• reação do público-alvo; etc





ATIVIDADE DO DIA 01 DE AGOSTO


DISCUSSÕES EM GRUPO
REALIZAR ANOTAÇÕES NO CADERNO

Em grupos de até 5 pessoas, compartilhem suas impressões gerais a respeito de cada um dos discursos que viram. Elejam qual foi o melhor discurso e o pior discurso. Para cada um, ressalte o maior elogio e uma crítica construtiva. 
Logo depois, vocês irão apresentar isso para toda a turma.



















domingo, 2 de junho de 2024

Aulas 13 e 14

 Elementos da conclusão do discurso


Reconhecer os elementos da conclusão de um discurso; 

Delimitar a conclusão de um discurso.


“A primeira impressão é a que fica.” Certamente você já ouviu esse ditado. Mas e a última impressão? Será que não é tão importante quanto a primeira? Já aconteceu de você assistir a um filme que começa super “parado”, sem emoção, mas no qual você insiste e o final é surpreendente? Você se lembra de alguma situação como essa?


Etapa de conclusão: 

• Recapitular a essência da mensagem. 

• Concluir uma reflexão ou deixar uma questão em aberto para que o público reflita. 

• Finalizar com agradecimentos. 

• Abrir para perguntas. 


Assistam ao discurso de Amina J. Mohammed, vice-secretária geral da ONU, sobre os objetivos globais do milênio. Em grupos, identifiquem o trecho em que ela faz a transição do desenvolvimento para a conclusão e, depois, a conclusão propriamente dita. Façam registros da atividade em seus cadernos.



Aula 14

Diferenciar elementos que compõem a conclusão de um discurso; 

 Elaborar conclusão de discurso sobre tema de seu interesse.

Vocês assistirão a um trecho da fala da educadora Taly Szwarcfiter sobre o tema: “Construindo caminhos com propósito”. Sabendo que para desenvolver o assunto central é importante confirmar o que foi anunciado na introdução e na preparação, converse com o colega ao lado e identifiquem os argumentos que ela utiliza para confirmar a sua proposição de que “existem caminhos e eu posso fazer eles darem certo”.


https://drive.google.com/file/d/1dj8UBDfsbawj9OEpAYXNtprpblwzl6gj/view



Conclusão É a última oportunidade para convencer a plateia. Para tanto, deve-se falar com mais vibração, imprimir um ritmo mais acentuado na pronúncia das palavras e aumentar a intensidade da voz (sem exagero), um pouco mais alto que o volume utilizado nas partes anteriores. 


A recapitulação refere-se ao resumo dos principais aspectos abordados no assunto central. Ela deve ser curta, normalmente uma ou duas frases e, se os elementos abordados na confirmação forem poucos ou simples, poderá ser dispensada. 

No epílogo, você recorre aos conceitos éticos e usa uma fala mais envolvente. Em cada afirmação é possível observar uma eloquência mais comovida, conquistando o público definitivamente.


Assista ao fim da palestra da educadora Taly Szwarcfiter e avalie a conclusão que ela escolheu para o seu discurso. Para isso, você irá usar uma tabela para avaliação, que consta no próximo slide, respondendo sim ou não para cada item.

https://drive.google.com/file/d/1FUg9YJWJ0zi6pQwEbWvBolLzfIOi--kl/view


Pense em um tema de seu interesse. Se você fosse palestrar sobre esse tema, como seria sua conclusão? Escreva rapidamente como seria sua introdução e desenvolvimento, mas enfatize a parte da conclusão. Pense que você precisaria convencer alguém sobre sua opinião em menos de 1 minuto. O professor irá solicitar que alguns de vocês compartilhem com a turma seus escritos. 



Oratória 11 e 12


Compreender a argumentação como estratégia de abordagem do assunto central de um discurso. 
Categorizar argumentos.

Argumentação no assunto central do discurso

Refutação no assunto central do texto


Jorge é gerente de uma empresa e a diretoria pediu que ele se aperfeiçoasse em inteligência artificial (IA) e, depois, repassasse esse conhecimento ao time. Na cidade onde Jorge mora estão acontecendo palestras sobre o assunto em um evento de informática. Ele foi a duas delas, porém percebeu que os palestrantes abordaram o assunto de formas diferentes. Então, ele decidiu elaborar um pequeno relatório comparativo para decidir qual das duas palestras levará em consideração para reportar aos colegas. Veja o relatório de Jorge:

Palestrante A 

Palestrante engraçado e que falou sobre diversos assuntos relacionados à inteligência artificial. Usou uma linguagem bem informal, tentando parecer mais natural ao falar. Disse quando surgiu a IA, deu exemplos de empresas que ficaram ricas usando essa tecnologia e falou que precisamos ter cuidado porque, no futuro, ela irá roubar nossos empregos.

Palestrante B


Palestrante enérgico e motivado, que falou apenas a respeito de um tema relacionado à inteligência artificial: “Práticas administrativas inovadoras com o uso de IA”. Usou linguagem formal, porém a palestra fluiu naturalmente. Contou histórias para exemplificar os conceitos, usou dados de pesquisas e mencionou hipóteses de como as pessoas podem se beneficiar dessa tecnologia.


Em duplas, reflitam: 
• Analisando as informações que Jorge coletou, qual das duas palestras ele deve repassar para os colegas? 
• O que faz vocês pensarem assim?


Para que a etapa de desenvolvimento de uma apresentação seja bem-sucedida, é fundamental saber argumentar. O indivíduo que sabe argumentar: • É mais respeitado. • É ouvido com mais atenção. • Consegue ser mais persuasivo.



Alguns recursos podem ser utilizados para destacar argumentos: • Pausas expressivas: o Antes da fala – promova sensação de suspense; o Depois da fala – promova reflexão. • Elementos de transição: o “Preste atenção nessa questão importantíssima...” o “Quem poderia resistir a essa verdade?” • Pronúncia das palavras: o Fale com intensidade; o Fale pausadamente.


Argumentação é persuasão e convencimento. É muito difícil convencer alguém sem apresentar organização e clareza nas informações. Portanto, é muito importante organizar um fluxo de pensamento, ou seja, construir uma ordem lógica para estruturar os argumentos, do início ao fim da apresentação.

Agora, leiam as frases abaixo sobre argumentação e preencham corretamente as lacunas.


1. A melhor decisão é a de começar com um ____ argumento, não o melhor, mas um ____ argumento para chamar a atenção, criar expectativa e ______ os ouvintes a acompanhar sua mensagem. 

A. péssimo, triste e motivar. 
B. excelente, péssimo e desmotivar. 
C. extenso, longo e chamar. 
D. bom, bom e motivar.

2. À medida que for crescendo com o peso dos argumentos, destaque a _______ deles usando mais ou menos ______ da voz. Faça pausas antes e depois das palavras que caracterizam a essência do argumento, ou pronuncie _______ as sílabas dessas palavras.

A. irrelevância, tom e pausadamente. 
B. importância, volume e pausadamente. 
C. relevância, volume e rapidamente. 
D. importância, tom e rapidamente.

3. Lembre-se de que cabe a você, pela maneira como se expressa, mostrar o _____ e a _______de cada um de seus argumentos. Se você não se empenhar em realçar o peso de cada um, talvez os transmita como se fossem informações ______, sem nenhum atrativo especial. 

A. conteúdo, irrelevância e raras. 
B. valor, competência e pertinentes. 
C. valor, importância e comuns. 
D. sentimento, leveza e comuns.

d-b, c


Agora que vocês já conhecem a importância de ter argumentos sólidos e fontes confiáveis para construir o desenvolvimento de uma apresentação, produzam, em grupos, dois parágrafos de desenvolvimento para uma palestra com o tema: “Qualidade da educação e crescimento econômico”. Para isso, assistam ao vídeo que o(a) professor(a) irá passar, produzido pelo instituto Todos Pela Educação. Ele apresenta dados que podem ser usados como argumentos. Escrevam o texto no caderno. Depois, compartilhem com a turma conforme as orientações do(a) professor(a).



Aula 12

Compreender a refutação como estratégia de abordagem do assunto central de um discurso; 
Diferenciar os tipos de refutação.

Após assistir ao vídeo, compartilhe com o colega suas impressões sobre os movimentos argumentativos, principalmente no que se refere ao processo de refutação. 


O assunto central é a parte mais importante do discurso, pois todo o movimento argumentativo é desenvolvido por causa dele. Todas as outras partes – introdução, preparação e conclusão –, dependendo das circunstâncias, poderão até mesmo ser dispensadas, fato que não ocorrerá com o assunto central, porque ele é a própria razão da existência do discurso. São elementos do assunto central: a confirmação e a refutação.

Confirmação Trata-se do segmento do assunto central que atenderá às indicações anunciadas na introdução e na preparação do discurso. Se foi uma proposição, agora ela será cumprida. É nesta parte do discurso que você deverá reunir todos os seus esforços e utilizar toda a sua capacidade para convencer ou persuadir os ouvintes.

Para confirmar, relacione todos os argumentos que puder encontrar, como o uso de exemplos, comparações, pesquisas, testemunhos, entre outros.


Refutação É o segmento do assunto central que serve para defender a confirmação das objeções colocadas expressamente pelos adversários ou até mesmo percebidas no silêncio do auditório. A refutação deverá ocorrer conforme a circunstância, ou seja, se a objeção for contra um argumento usado, deverá se dar imediatamente; se for contra uma grande parte ou todos os argumentos, poderá ocorrer após a confirmação.

Movimento de refutação: apresenta-se uma tese em desacordo com a ideia (opinião) exposta ou com a sua sustentação. Nesse sentido, os argumentos apresentados funcionarão como contra-argumentos, ou seja, argumentos contrários à ideia discutida. Alguns de seus principais marcadores são: 
• verbos: refutar, discordar, contestar, opor-se etc.; 
• expressões metalinguísticas: é falso que..., não é verdadeiro que... etc.; 
• operadores argumentativos: ao contrário, mesmo assim etc.

Em duplas, preencham o quadro a seguir, elaborando uma refutação para a sustentação apresentada em relação à ideia discutida: A privatização do ensino público é necessária. Vocês devem contra-argumentar, buscando negar o que está sendo apresentado e propondo uma visão diferente sobre o assunto. O professor vai solicitar a alguns de vocês que compartilhem com a turma seus escritos. 




 


 

Oratória 09 e 10






Formas de abordar o assunto central do texto


Outras formas de abordar assunto central do texto


Aulas 9 e 10

Formas de abordar o assunto central de um discurso


Reconhecer e diferenciar formas de abordar o assunto central de um discurso;

Elaborar assunto central de um discurso.



Pertinência ao tema Trata-se da associação do repertório legitimado, ao menos, a um dos elementos do tema. Essa associação pode se dar por sinônimos, hiperônimos ou hipônimos, na citação direta ou no uso do repertório. Uso produtivo ocorre o uso produtivo de repertório legitimado e pertinente ao tema quando o participante vincula esse repertório à discussão proposta. Espera-se que esse repertório seja mobilizado no texto com o intuito de construir uma comparação ou um contraponto ou uma exemplificação entre ele e a discussão proposta pelo participante, ainda que de forma pontual.

Repertório não legitimado

Trata-se de repertório em que se utilizam informações, fatos, situações e experiências vividas SEM respaldo nas Áreas do Conhecimento (científicas ou culturais).

Repertório legitimado

Trata-se de repertório em que se utilizam informações, fatos, situações e experiências vividas COM respaldo nas Áreas do Conhecimento.

1. Conceitos e suas definições – para essa ocorrência, o conceito deve necessariamente estar acompanhado de sua definição. Ex.: “A cidadania – complexo de direitos e deveres atribuídos aos indivíduos que integram uma nação e que abrange direitos políticos, sociais e civis – garante que toda pessoa deve ter direito à saúde.” REPERTÓRIO LEGITIMADO No exemplo acima, nota-se que o conceito “cidadania” é acompanhado de sua definição, o que configura repertório legitimado.

Ex.: “É urgente pensarmos nos avanços e impasses em torno da cidadania da pessoa com transtorno mental.” REPERTÓRIO NÃO LEGITIMADO Nesse exemplo, porém, o conceito de cidadania, embora ligado a uma Área do Conhecimento, não configura repertório legitimado, porque não está diretamente acompanhado de sua definição.

2. Informações/citações/fatos acompanhados de referência a uma área do conhecimento – para essa ocorrência, é preciso considerar algumas possibilidades, a saber:

a. Referência direta a áreas do conhecimento (Sociologia, Filosofia, Literatura, Educação, Direito, Medicina, Linguística etc.), desde que elas sejam mobilizadas como a fonte de uma informação, indicando que são responsáveis pela produção e/ou divulgação do conhecimento. As nomenclaturas aqui exemplificadas estão diretamente ligadas às disciplinas de uma área do conhecimento; por isso, não é necessário especificar o estudo a que se referem.

Ex.: “Para a Antropologia, o indivíduo consiste num ser individual, conhecido pela sua existência única e indivisível, por isso não pode ser vítima de estigmas”.

REPERTÓRIO LEGITIMADO Nesse exemplo, a Antropologia, além de ser uma disciplina diretamente ligada a uma área do conhecimento, é utilizada como fonte da informação apresentada no período, o que configura repertório legitimado. Ex.: “Há pessoas que não acreditam que a Psicologia contribua para a saúde do indivíduo”.

REPERTÓRIO NÃO LEGITIMADO O excerto acima faz referência a uma área do conhecimento. No entanto, a menção à Psicologia não é utilizada como uma fonte de informação e, por isso, configura-se apenas como repertório não legitimado.

b. Referência a um estudo ou a um produto resultante de uma Área do Conhecimento (livros, obras, peças, filmes, esculturas, músicas, estudos, pesquisas etc.). Ex. 1: “O filme Melhor é impossível mostra um indivíduo com transtorno mental que aprende a conviver e amar outras pessoas”. Ex. 2: “A obra O alienista discute a loucura de modo bastante interessante”.

REPERTÓRIO LEGITIMADO Nos dois exemplos acima, há especificação de um produto ligado a uma área do conhecimento, o que configura repertório legitimado.

c. Referência a personalidades, celebridades, figuras, personagens diretamente ligados a uma área do conhecimento. Ex. 1: “Erasmo de Roterdã discutiu a loucura em uma obra bastante conhecida”. Ex. 2: “Vincent van Gogh é conhecido como um artista genial e louco”.

REPERTÓRIO LEGITIMADO Nos exemplos anteriores, nota-se que a especificação de uma personalidade diretamente ligada a uma área do conhecimento respalda as informações apresentadas em cada período, o que configura repertório legitimado.

d. Referência aos meios de comunicação conhecidos, como redes sociais, mídia e jornais desde que eles sejam mobilizados como a fonte de uma informação (Facebook, Portal G1, Revista ISTOÉ, Bandnews, Bahia Notícias, Gazeta do Povo (PR), Tribuna de Petrópolis, Estado de Minas, Diário Catarinense, Gazeta de Alagoas, Diário do Pará etc.). Ex.: “Recentemente, a revista Carta Capital publicou um artigo sobre como as transformações no mundo do trabalho e na família acabam afetando a saúde mental dos universitários”.

REPERTÓRIO LEGITIMADO Ex.: “A CNN Brasil noticiou que muitos atletas de alto rendimento têm dificuldades para lidar psicologicamente com o estresse e as expectativas por resultados”. REPERTÓRIO LEGITIMADO Nos dois exemplos anteriores, a referência à revista Carta Capital e à CNN Brasil, meios de comunicação, funciona como fonte para a informação apresentada em cada período, o que configura repertório legitimado.

Ex.: “O Instagram é a rede social mais nociva à saúde mental dos jovens”. REPERTÓRIO NÃO LEGITIMADO Já nesse exemplo, o Instagram, embora seja reconhecido como um meio de comunicação, não é utilizado como a fonte para a informação apresentada. Trata-se, portanto, de uma afirmação sem respaldo das áreas do conhecimento e configura-se apenas como repertório não legitimado.

Analisem se os textos abaixo podem ser considerados argumentos legitimados ou não legitimados.

 



L - L - NL


Como Não usar o repertório não  legitimado

https://www.youtube.com/watch?v=1sTOU44eAqc









 


terça-feira, 14 de maio de 2024

Oratória 07 e 08

 Introdução de um discurso: características


Preparação do assunto central do discurso


Oratória – 16/05/24

Aula 7

 Objetivo: Diferenciar elementos que compõem a introdução de um discurso;

 Elaborar introdução de discurso sobre tema de seu interesse.

 

Alguma vez você já teve a oportunidade de assistir à cerimônia do Oscar pela televisão ou pela internet? Se você ganhasse um prêmio como esse, como seria seu discurso?


 Atividade de apresentação: "O discurso do Oscar"

Assista ao vídeo que contém o discurso emocionado de Ke Huy Quan, ator que ganhou o prêmio de melhor coadjuvante na cerimônia do Oscar 2023.

https://www.youtube.com/watch?v=4i84OWmWke4

 

 

Aula 8

 

Objetivos:

Reconhecer os elementos da preparação do assunto central de um discurso;

Delimitar a preparação do assunto central de um discurso.



 

Assistam à reportagem com um pequeno trecho do discurso de Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, no aniversário de 10 anos do discurso “Eu tenho um sonho”, de Martin Luther King. Nela, o discurso é editado e se inicia justamente na parte do desenvolvimento. Reúnam-se em duplas e, em seus cadernos, respondam à proposta da atividade.

https://www.youtube.com/watch?v=m1NXW5XiBS0

 

Escrevam o que vocês observaram no discurso de Barack Obama com relação aos itens abaixo. A. Expressão corporal: B. Imposição da voz: C. Ele domina o assunto? O que faz você pensar assim? D. Aparenta ter planejamento do discurso? Comente. E. Ele se posiciona sobre o assunto?

 

 

Em 12 de julho de 2013, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai fez seu primeiro discurso público desde o atentado que sofreu do Talibã em 2012. O discurso ocorreu durante a reunião dos jovens líderes na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. A data coincidiu com o seu aniversário de 16 anos e foi oficializada pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, como o “Dia Malala”, em homenagem aos seus esforços para garantir educação para todos. Leiam o texto que traz a introdução do discurso de Malala. Depois, identifiquem trechos que remetem à saudação e à preparação e transcrevam-nos em seus cadernos.

 


 


 



 (EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materiali...