domingo, 17 de março de 2024
Usos da voz
terça-feira, 5 de março de 2024
Oratória - Linguagem corporal
Aula 03
O desafio aqui é contar um fato vivido ou presenciado por
você, relacionando a sua fala à linguagem corporal, em apenas 1 minuto.
Inspire-se no vídeo assistido e esteja atento aos seus
gestos, à sua movimentação e à sua fisionomia.
Cada um terá 5 minutos para elaborar a fala, 1 minuto para
apresentar ao colega e 2 minutos para fazer anotações sobre o que acredita que
foi bom e o que pode melhorar na apresentação. Depois da primeira fala,
invertam os papéis. O professor escolherá alguns alunos para se apresentarem
para toda a turma. Gravem as apresentações utilizando o celular para que os
colegas possam rever suas performances e verificar os apontamentos feitos pelos
colegas.
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
Retomando
movimentos artístico- -literários pós-Idade Média
O Humanismo foi um movimento
de transição entre o Trovadorismo e o Renascimento, um movimento artístico e
intelectual que teve seu início no século XIV, com o surgimento da burguesia.
Ele foi caracterizado pela presença de elementos medievais e renascentistas,
valorizando tanto a Antiguidade Clássica quanto o Antropocentrismo, ou seja, o
homem passa a ser visto como o centro de todas as coisas. Autores e obras de
língua portuguesa: Gil Vicente (teatro) – criador de autos e farsas famosos
(Auto da Barca do Inferno, Farsa de Inês Pereira, entre outros); Garcia Resende
(poesia) – criou o Cancioneiro geral, compilação de composições amorosas e
satíricas de diversos autores; Fernão Lopes (crônicas) – escreveu crônicas
palacianas.
(UEMA
2016) O auto da barca do inferno é uma das três peças que compõem a “Trilogia
das barcas” do teatro vicentino. Leia o excerto. ANJO: Que mandais? FIDALGO:
Que me digais, pois parti tão sem aviso, se a barca do paraíso é esta em que
navegais. ANJO: Esta é; que lhe buscais? FIDALGO: Que me deixeis embarcar; sou
fidalgo de solar, é bem que me recolhais. [...] ANJO: Pra vossa fantasia mui
pequena é esta barca. FIDALGO: Pra senhor de tal marca não há aqui mais
cortesia?
Os diálogos entre o anjo e o
fidalgo põem em discussão não
só os valores de um mundo
medieval, mas também do mundo
contemporâneo. A atualidade
dessa discussão decorre de que
o homem de hoje, ainda, assume
falsos posicionamentos
semelhantes ao de uma das
personagens da cena. Essa
atualidade é apresentada, por
meio de
a. limitações retóricas.
b. atos de falas impositivas.
c. alianças subversivas.
d. falhas na comunicação.
e. comportamentos
antidemocráticos.
O
Renascimento foi um importante movimento de caráter artístico, cultural e
científico que aconteceu na passagem da Idade Média para a Moderna. O
Antropocentrismo (o homem no centro de todas as coisas) pôs fim ao pensamento
teocentrista (Deus no centro de tudo) que reinou durante toda a Idade Média,
transformando sensivelmente a forma de o homem ver e se perceber no mundo.
Entretanto, isso não significou um rompimento com Deus, mas fez surgir um novo
conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época.
A razão era vista como uma manifestação do espírito e colocava o ser humano
mais próximo de Deus. Outra influência foi a corrente filosófica Humanismo.
Renascimento
Período
de grandes obras da arte e da literatura universais, como: Petrarca
(literatura) – De África e Odes a Laura; Dante Alighieri (literatura) – A
divina comédia (século XIV, com características renascentistas); Miguel de
Cervantes (literatura) – Dom Quixote de La Mancha (século XVII, Idade Moderna);
Giotto di Bondone (artes visuais) – O beijo de Judas, Juízo final, A lamentação
e Lamento ante Cristo Morto; Leonardo da Vinci (artes visuais) – Mona Lisa
Leonardo
Da Vinci escreveu a respeito deste desenho: “Vitrúvio, o arquiteto, afirmava em
sua obra sobre arquitetura que as medidas do corpo humano são as seguintes: 4
dedos formam 1 palmo e 4 palmos formam 1 pé, 6 palmos formam um côvado (medida
de comprimento antiga, equivalente a 66 cm); e 4 côvados formam a altura de um
homem. E 4 côvados formam 1 passo, e 24 palmos formam um homem. [...]”
O
homem vitruviano, 1492, lápis e tinta sobre papel, Leonardo da Vinci, Gallerie
dell’Accademia, Veneza, Itália.
A partir do que você entendeu
sobre o Renascimento, explique como esta
obra, O homem vitruviano, pode ser considerada
um símbolo do movimento.
A obra revela a substituição
do pensamento teocêntrico, em que Deus é visto como centro de todas a coisas,
para o Antropocentrismo, em que o homem
é o centro de tudo.
Relacione a obra de Leonardo
da Vinci com os conceitos do Teocentrismo e do Antropocentrismo.
A obra revela a substituição
do pensamento teocêntrico, em que Deus é visto como centro de todas a coisas,
para o Antropocentrismo, em que o homem é o centro de tudo.
Classicismo
Movimento cultural, entre os
séculos XV e XVI, que propunha um retorno aos valores clássicos das culturas
gregas e romanas. Assim, os artistas classicistas retomavam questões de forma e
de temas da Antiguidade Clássica. Na literatura portuguesa: • Autor: Luís Vaz
de Camões • Obra: Os Lusíadas Classicismo Camões, em Os Lusíadas, romance em
forma de poema épico, nacionalista, que exalta as grandes navegações e o povo
português. É com essa obra que Camões coloca a língua portuguesa, antes sem
projeção, no mapa da literatura.
O Barroco
Iniciou-se em Portugal em 1580,
ano da morte de Luís de Camões. Foi um período de transição, com avanço da
ciência, o que causou atritos com questões religiosas. Na literatura
brasileira: • Autor: Padre Antônio Vieira • Obra: Sermões O Barroco Aleijadinho
(1738-1814) foi um escultor e arquiteto brasileiro e um grande representante do
Barroco nas artes visuais.
O Arcadismo
Teve início em Portugal, em 1756, com a
fundação da Arcádia Lusitana, e terminou em 1825, com a publicação do romance
Camões, de Almeida Garret, que inaugurou o Romantismo português. Na literatura
brasileira: • Autor: Cláudio Manoel da Costa • Obra: Obras poéticas O Arcadismo
O Arcadismo no Brasil começou no ano de 1768, com o livro Obras poéticas, de
Cláudio Manuel da Costa, que usava o pseudônimo de Glauceste Satúrnio.
Na prática Soneto VII Onde estou?
Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele
prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido
esmoreço.
Uma fonte aqui houve; eu não me
esqueço De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam
perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes. (Enem 2016) Linguagens
– Interpretação Leia o soneto de Cláudio Manoel da Costa e escolha a
alternativa que responde à questão posta no slide a seguir. INEP, ENEM 2016 –
Linguagens, caderno amarelo, p. 7)
Eu me engano: a região esta não
era; Mas que venho a estranhar, se estão presentes Meus males, com que tudo
degenera! a. angústia provocada pela sensação de solidão. b. resignação diante
das mudanças do meio ambiente. c. empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia
da terra. d. dúvida existencial em face do espaço desconhecido. e. intenção de
recriar o passado por meio da paisagem.
No soneto de Cláudio Manuel da
Costa, a contemplação da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que
transparece c. empatia entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra. Letra C
– a empatia entre o eu lírico e a paisagem é criada, porque os males presentes
no eu lírico se misturam à paisagem, que surge degenerada. Lembre-se: no
Humanismo, o homem é o centro, e não a paisagem.
Pesquisa Pesquisem sobre os
tópicos abaixo para vocês entenderem um pouco mais os movimentos que estudamos
hoje:
I. Humanismo
II. Renascimento Façam um resumo
em seu caderno com as principais descobertas sobre cada movimento
O Humanismo foi um
movimento filosófico e literário que ocorreu nos séculos XIV e XV, na Península
Itálica.
Inicialmente,
o termo era empregado para designar os estudos de humanidades, ou seja:
literatura clássica, história, dialética, retórica, aritmética, filosofia
natural e línguas modernas.
Mais
tarde, recebe este nome porque representa a ideia que o homem estaria no centro
de tudo (antropocêntrica), ao contrário da mentalidade medieval, que era
teocêntrica.
Aliás,
os humanistas rejeitavam o período medieval e chamaram esta época de “Idade das
Trevas”, enquanto eles representavam o “Renascimento”.
Na
literatura, destacaram a temática mitológica, o hedonismo e a natureza como um
lugar de harmonia.
Os
filósofos humanistas valorizaram o ser humano, a investigação através de
métodos científicos (empíricos) e as ideias da Antiguidade Clássica.
Características do Humanismo
O Humanismo buscava na razão a explicação para os
fenômenos do mundo.
Para o humanista, estudioso da Antiguidade
Clássica, somente com a ordem era possível chegar à harmonia. Este princípio
servia tanto para a arte como para a política.
Desta maneira, surge o antropocentrismo, onde o
homem e não Deus estaria no centro do universo.
Não significa que a religião foi abandonada, nem
deixou de fazer parte da vida dos seres humanos. No entanto, o homem se vê
agora como protagonista da história, dotado de inteligência e vontade, e capaz
de mudar seu destino.
Assim, o homem do renascimento não aceita as
verdades pré-concebidas, pois tudo deve ser provado pelo meio da experimentação
(empirismo).
Características do Humanismo
O Humanismo
buscava na razão a explicação para os fenômenos do mundo.
Para o
humanista, estudioso da Antiguidade Clássica, somente com a ordem era possível
chegar à harmonia. Este princípio servia tanto para a arte como para a
política.
Desta maneira,
surge o antropocentrismo, onde o homem e não Deus estaria no centro do
universo.
Não significa
que a religião foi abandonada, nem deixou de fazer parte da vida dos seres
humanos. No entanto, o homem se vê agora como protagonista da história, dotado
de inteligência e vontade, e capaz de mudar seu destino.
Assim, o homem
do renascimento não aceita as verdades pré-concebidas, pois tudo deve ser
provado pelo meio da experimentação (empirismo).
Humanismo na literatura
O
Humanismo foi um movimento eminentemente literário. Nesta época, a poesia,
sempre ligada à música, torna-se um gênero independente.
Os
autores recuperaram a temática da mitologia greco-romana e com isso escreveram
obras de teatro, poesia e prosa.
O hedonismo estará presente valorizando a mulher jovem, graciosa
e de formas harmônicas. Esta ideia será usada também pelos pintores e
escultores.
Por
sua parte, a natureza será um espaço de paz, tal como havia sido descrita pelos
autores latinos.
Importante
ressaltar que haverá lugar tanto para mitologia clássica, como para obras
religiosas e moralizantes. Afinal, os autores eram católicos e se preocuparam
em adaptar esta nova visão de mundo às crenças cristãs.
Autores
como Erasmo de Roterdã e Tomás Morus serão os principais nomes do Humanismo
cristão com livros sobre espiritualidade e conduta moral, segundo os
ensinamentos do cristianismo.
O hedonismo estará presente valorizando a mulher jovem, graciosa
e de formas harmônicas. Esta ideia será usada também pelos pintores e
escultores.
Por
sua parte, a natureza será um espaço de paz, tal como havia sido descrita pelos
autores latinos.
Importante
ressaltar que haverá lugar tanto para mitologia clássica, como para obras
religiosas e moralizantes. Afinal, os autores eram católicos e se preocuparam
em adaptar esta nova visão de mundo às crenças cristãs.
Autores
como Erasmo de Roterdã e Tomás Morus serão os principais nomes do Humanismo
cristão com livros sobre espiritualidade e conduta moral, segundo os
ensinamentos do cristianismo.
Em suas obras destaca-se a crítica à sociedade, como podemos
encontrar no “Auto da Barca do
Inferno”, onde os personagens de diferentes condições sociais entram no
barco do Anjo ou do Diabo.
Humanismo
renascentista
O Humanismo
ocorre dentro do Renascimento, entre os séculos XIV e XV, na Península Itálica,
especialmente em Florença.
Na época, esta
cidade era um dos centros comerciais mais importantes do mundo. As grandes
famílias, como os Médici, os grêmios de trabalhadores e a Igreja se lançaram a
patrocinar artistas e literatos para mostrar sua riqueza.
A atividade
artística passa a ter grande prestígio social, pois o artista é alguém que
agora cria e não repete apenas modelos estabelecidos anteriormente.
Este período se
caracterizou pela valorização da Antiguidade Clássica e novas leituras foram
feitas de filósofos como Platão e Aristóteles. Igualmente, os descobrimentos
geográficos na África e na América ampliaram o horizonte europeu.
Esta
mentalidade se espalhou primeiro para os reinos mais próximos à Península
Itálica como Espanha e França.
Humanismo na filosofia
O Humanismo na
filosofia é uma escola presente tanto no Renascimento como no século XX, quando
recebe o nome de filosofia humanista.
Os filósofos do
Renascimento como Giannozzo Manetti (1396-1459) valorizavam a experiência
terrena do homem. Para ele, o ser humano era um animal racional, dotado de
inteligência e sagacidade.
Nesta linha,
Marsilio Ficino (1433-1499), defende que a vida espiritual deve se basear numa
devoção interior e não através de ritos exteriores.
Finalmente, Giovanni Pico della Mirandolla (1463-1494) resumiu
em suas obras o espírito do Renascimento: questionamento, tolerância cultural e
religiosa, e obtenção do conhecimento a partir de diferentes saberes.
Humanistas
Além dos
autores citados anteriormente, outros escritores humanistas importantes foram:
Lorenzo de Médici (1449-1492): diplomata, poeta e governante de
Florença (1469-1492), Lorenzo de Médici manteve o mecenato iniciado por seu
avô. Além disso, enviava artistas a distintas cortes europeias, colaborando
para difusão da arte humanista. Uma de suas obras mais conhecidas é o canto
carnavalesco “O
triunfo de Baco e Ariadne”, escrito em 1490.
Nicolau Machiavelli (1469-1527): filósofo, diplomata da
República de Florença de 1498 a 1512 e considerado o fundador da ciência
política. Seu nome se tornou adjetivo na cultura popular e erudita:
“maquiavélico”. Esta expressão foi usada para qualificar seu livro “O
Príncipe” (1516), onde defendia que os interesses de Estado devem
estar acima de tudo.
Cardeal Cisneros (1436-1517): arcebispo de Toledo, cardeal e
regente do reino de Castela, após a morte de Isabel, a Católica. Fundador da
Universidade de Alcalá e patrocinador da Bíblia poliglota. Reformou a ordem dos
franciscanos, aplicando medidas que só seriam estabelecidas pela Igreja
universal quase meio século mais tarde. Também assumiu o Tribunal da Inquisição
e impôs penas em dinheiro ao invés de físicas.
Nícolas de Cusa (1401-1464): nascido na Alemanha, cardeal, jurista e
teólogo, sua obra mais conhecida é “Da Douta Ignorância”, de
1440. Nesse livro ele faz uma defesa da ignorância, afinal jamais alcançaremos
todo o conhecimento. Nem por isso devemos deixar de tentar, pois somente o
caminho até Deus (que é inalcançável) aquietará nossa mente limitada.
Humanismo secular
A partir das
ideias humanistas do século XIV surge o Humanismo secular, a psicologia
humanista e a pedagogia humanista.
Este movimento
põe ênfase na dignidade humana, considerando o ser humano como um ser racional,
capaz de praticar o bem e evitar o mal. Para isso é preciso cultivar a educação
moral, mas também não desprezar as inovações tecnológicas e científicas.
Os humanistas
argumentam que, uma vez satisfeita as necessidades fisiológicas do ser humano,
ele é capaz de buscar o melhor para si e para a humanidade.
RENASCIMENTO
O Renascimento foi um
movimento cultural, econômico e político, surgido na Itália no século XIV e se
estendeu até o século XVII por toda a Europa.
Inspirado nos
valores da Antiguidade Clássica e gerado pelas modificações econômicas,
o Renascimento reformulou a vida medieval e deu início à Idade Moderna.
Origem do Renascimento: conceito, mudanças e cidades
renascentistas
O termo Renascimento foi criado no século XVI para descrever o
movimento artístico que surgiu um século antes. Posteriormente
acabou designando as mudanças econômicas e políticas do período também e é
muito contestado hoje em dia.
O
conceito "Renascimento" carrega a ideia de que esse período trouxe
profundas e drásticas mudanças para o contexto europeu. Porém, apesar de ter
sido um momento de alterações consideráveis para o velho continente, não
houve uma total ruptura com as características existentes
na Idade Média.
Afinal,
mesmo considerando as mudanças urbanas e no comércio, as cidades nunca
desapareceram totalmente e os povos não deixaram de comercializar entre si, nem
de usar moeda. Houve, sim, uma diminuição dessas atividades durante a Idade
Média.
Observamos,
porém, que na Península Itálica várias cidades como Veneza,
Gênova, Florença, Roma, dentre outras, se beneficiaram do
comércio com o Oriente.
Estas
regiões enriqueceram com o desenvolvimento do comércio no Mar Mediterrâneo,
dando origem a uma rica burguesia mercantil. A fim de se afirmarem socialmente,
estes comerciantes patrocinavam artistas e escritores - uma prática chamada de mecenato -
que inauguraram uma forma de fazer arte.
A
Igreja e nobreza também foram mecenas de artistas como Michelangelo, Domenico
Ghirlandaio, Pietro della Francesa, entre muitos outros.
Cultura renascentista
Destacamos cinco características marcantes da
cultura renascentista:
· Racionalismo - a razão era o único caminho para se
chegar ao conhecimento. Tudo poderia ser explicado pela razão e pela ciência.
· Cientificismo - todo conhecimento deveria ser
demonstrado através da experiência científica.
· Individualismo - o ser humano buscava afirmar a sua
própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas
ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do
direito coletivo.
· Antropocentrismo - o homem é visto como a suprema
criação de Deus e como centro do universo. O homem agora é o centro do
pensamento do próprio homem.
· Classicismo - os artistas buscam sua inspiração na
Antiguidade Clássica greco-romana para fazer suas obras.
Renascimento
artístico
Os principais artistas do
renascimento foram:
Leonardo da Vinci: Matemático, físico, anatomista, inventor, arquiteto,
escultor e pintor, ele foi o estereótipo do homem renascentista que domina
várias ciências - a essa característica chamamos de universalismo.
Por isso, é considerado um gênio absoluto. A Mona Lisa e A Última Ceia são suas
obras-primas.
Rafael
Sanzio: foi
um mestre da pintura e famoso por saber transmitir sentimentos delicados
através de suas imagens de Nossa Senhora. Uma de suas obras principais é a
Madona do Prado.
Michelangelo: artista italiano cuja obra foi marcada pelo humanismo.
Além de pintor, foi um dos maiores escultores do Renascimento. Entre suas obras
destacam-se a Pietá, David, A Criação de Adão e O Juízo Final. Também foi o
responsável por pintar o teto da Capela Sistina.
O Humanismo renascentista
O humanismo foi um
movimento de glorificação do homem e da natureza humana, que surgiu nas cidades
da Península
Itálica, em meados do século XIV.
O homem, a obra mais perfeita do
Criador, seria capaz de compreender, modificar e até dominar a natureza. Por
isso, os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de
autores da Antiguidade, como Platão.
A religião não perdeu
importância, mas passou a ser muito questionada. Assim surgiram novas correntes
cristãs, como o protestantismo.
O estudo dos textos antigos,
igualmente, despertou o gosto pela pesquisa histórica e pelo conhecimento das
línguas clássicas, como o latim e o grego.
Desta forma, o humanismo se
tornou referência para muitos pensadores nos séculos seguintes, como os
filósofos iluministas do século XVII.
Renascimento literário
O Renascimento deu origem a
grandes gênios da literatura, entre eles:
· Dante Alighieri:
escritor italiano, autor do grande poema "Divina Comédia".
· Maquiavel: autor de "O
Príncipe", obra precursora da ciência política, onde o autor apresenta
conselhos aos governadores da época.
· Shakespeare: considerado um dos
maiores dramaturgos de todos os tempos. Abordou em sua obra os conflitos
humanos nas mais diversas dimensões: pessoais, sociais, políticas. Escreveu
comédias e tragédias, como "Romeu e Julieta", "Macbeth",
"A Megera Domada", "Otelo" e várias outras.
· Miguel de Cervantes: autor
espanhol da obra "Dom
Quixote", uma crítica contundente da cavalaria medieval.
· Luís de Camões: teve destaque na
literatura renascentista em Portugal, autor do grande poema épico "Os
Lusíadas".
Renascimento científico
O Renascimento foi marcado por
importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, da
física, da medicina, da matemática e da geografia.
O
polonês Nicolau Copérnico, que negou a teoria geocêntrica defendida pela
Igreja, ao afirmar que "a Terra não é o centro do universo, mas simplesmente
um planeta que gira em torno do Sol".
Galileu Galilei descobriu
os anéis de Saturno, as manchas solares, os satélites de Júpiter. Perseguido e
ameaçado pela Igreja, Galileu foi obrigado a negar publicamente suas ideias e
descobertas.
Na medicina os
conhecimentos avançaram com trabalhos e experiências sobre circulação
sanguínea, métodos de cauterização e princípios gerais de anatomia.
Renascimento
comercial
Todas essas inovações só
foram possíveis graças ao crescimento comercial que houve na Idade Média.
Quando as colheitas eram
boas e sobravam alimentos, estes eram vendidos nas feiras itinerantes. Com o
incremento comercial, os vendedores passaram a se fixar em determinados locais
que ficaram conhecidos como burgos. Assim, quem morava no burgo foi chamado de
burguês.
Nas feiras era mais fácil
usar moedas do que o sistema de trocas. No entanto, como cada feudo tinha sua
própria moeda, ficava difícil saber qual seria o valor correto. Dessa forma,
surgiram pessoas especializadas na troca monetária (câmbio) e outras em fazer
empréstimos e garantir pagamentos, dando origem futuramente aos bancos.
O dinheiro, então, passou a
ser mais valorizado do que a terra e isso inaugurou forma de pensar e se
relacionar em sociedade, onde os produtos seriam medidos pela quantidade de
dinheiro que custavam.
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
Pronomes relativos
Pronomes relativos são os pronomes que se referem a um termo anterior. Os pronomes relativos são: que, quem, onde, o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos, quantas.
Exemplo:
Essa é a lista dos documentos. Os documentos foram destruídos.
Essa é a lista dos documentos que foram destruídos.
Neste exemplo, o pronome que se refere aos documentos, ou seja, é relativo à palavra "documentos" e, por isso, é um pronome relativo.
O uso dos pronomes relativos deixa os textos menos repetitivos, além de ligar as ideias de forma mais eficiente.Dentre os pronomes relativos, o pronome que é, sem dúvida, o mais utilizado. É por esse motivo que ele é conhecido como “pronome relativo universal”.
Invariáveis - que, quem , onde.
Variáveis - o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos, quanta.
Exemplos de frases com pronomes relativos
Que, o qual, os quais, a qual, as quais:
- E você era a princesa que eu fiz coroar. (Chico Buarque)
- Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos.
- A Carta de Caminha, a qual inaugura a literatura no Brasil, foi redigida no dia 1º de maio de 1500.
Quem, cujo, cujos, cuja, cujas:
- Ela era minha professora, a quem admirei ao longo do meu percurso.
- O funcionário, cujo currículo desconheço, foi promovido.
- Os trabalhos, cujas interpretações não tenham sido feitas, serão prejudicados.
Quanto, quantos, quantas:
- Comeu tudo quanto tinha vontade.
- Trouxe todos os livros quantos conseguiu.
- Farei tantas exigências quantas forem necessárias.
Onde:
- O lugar é ali onde eu informei.
- Não sei onde comprar o livro.
- Esta é a casa onde passei a minha infância.
A palavra "quando" também é um pronome relativo que exprime noção de tempo:
É a hora quando eu consigo parar para pensar.
Função sintática do pronome relativo
Os pronomes relativos podem desempenhar as funções de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, adjunto adnominal, complemento nominal, adjunto adverbial e agente da passiva.
Pronome relativo com função de sujeito: A esperança é a última que morre. (o pronome que se refere à palavra "esperança", que é o sujeito da oração)
Pronome relativo com função de objeto direto: Os livros que eu comprei são muito bons. (o pronome que se refere à palavra "livros", que é o objeto direto da oração)
Pronome relativo com função de objeto indireto: Gosto da música que ele canta. (o pronome que se refere à palavra "música", que é o objeto indireto da oração)
Pronome relativo com função de predicativo: Ainda pequena, ela se tornou a grande mulher que é hoje. (o pronome que se refere ao predicativo do sujeito "a grande mulher" desta oração)
Pronome relativo com função de adjunto adnominal: O escritor de cujas crônicas gosto muito vem à escola hoje. (o pronome cujas é adjunto adnominal da palavra "crônicas")
Pronome relativo com função de complemento nominal: Tenho a impressão de que estou atrasado. (o pronome que se refere à palavra "impressão", que é um nome e precisa de um complemento (impressão de quê?), por isso, o pronome tem a função de complemento nominal da oração)
Pronome relativo com função de adjunto adverbial: Fui à praia onde costumava ir. (o pronome onde, que se refere à palavra "praia", é adjunto adverbial da oração)
Pronome relativo com função de agente da passiva: Faz tudo por quem é amado. (o pronome quem, que se refere à palavra "amado", é agente da passiva da oração)
Exercícios sobre pronomes relativos
1. (FIUBE-MG) Assinale o item em que não aparece pronome relativo:
a) O que queres não está aqui.
b) Temos que estudar mais.
c) A estrada por que passei é estreita.
d) A prova que faço não é difícil.
e) A festa a que assisti foi ótima.
2. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:
a) Não sei onde eles estão.
b) "Onde estás que não respondes?"
c) A instituição onde estudo é a UEPG.
d) Ele me deixou onde está a catedral.
e) Pergunto onde ele conheceu esta teoria.
3. (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta.
Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?
a) 1, 2, 4
b) 2, 4, 6
c) 3, 4 , 5
d) 2, 3, 4
e) 2, 3, 5
https://www.todamateria.com.br/pronomes-relativos/
Defina os recursos para diferentes cenários:
• Vocês usariam microfone? Por quê? • Qual seria o tom de voz adequado para o cenário? • Que tipo de roupa escolheriam? • Usariam uma aprese...

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Diário de um organizado Lucy Carvalhar Domingo: Eu arrumo o meu material, Coloco na mochila Que está limpinha e cheirosinha. Separo tu...
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Análise de Notícia HABILIDADE(EF69LP03A) – Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrênci...
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HABILIDADE: (EF69LP16A) Analisar as formas de composição dos gêneros textuais do campo jornalístico; (EF69LP16B) Utilizar as formas de co...