quarta-feira, 12 de abril de 2023
segunda-feira, 10 de abril de 2023
domingo, 9 de abril de 2023
segunda-feira, 3 de abril de 2023
DEVOLUTIVA DA AVALIAÇÃO
Texto I
A PRETA SUZANA
[...] Tudo me obrigaram os bárbaros a deixar!
Oh, tudo, tudo até a própria liberdade! Estava extenuada de aflição, a dor
era-lhe viva, e assoberbava-lhe o coração. — Ah, pelo céu! — exclamou o jovem
negro enternecido — sim, pelo céu, para que essas recordações? — Não matam, meu
filho. Se matassem, há muito que morrera, pois vivem comigo todas as horas. Vou
contar-te o meu cativeiro. Tinha chegado o tempo da colheita, e o milho e o
inhame e o amendoim eram em abundância nas nossas roças. Era um destes dias em
que a natureza parece entregar-se toda a brandos folgares, era uma manhã
risonha, e bela, como o rosto de um infante, entretanto eu tinha um peso enorme
no coração. Sim, eu estava triste, e não sabia a que atribuir minha tristeza.
Era a primeira vez que me afligia tão incompreensível pesar. Minha filha
sorria-se para mim, era ela gentilzinha, e em sua inocência semelhava um anjo.
Desgraçada de mim! Deixei-a nos braços de minha mãe, e fui-me à roça colher
milho. Ah, nunca mais devia eu vê-la.(...)
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula.
Texto II
Eu, Mulher Preta
VIEIRA, Mari. Poema Eu,
Mulher Preta.
1)Sobre os temas apresentados nos Textos I e II? Qual
alternativa correta?
A) Texto I- A personagem
Suzana narra a lembrança de seu povo e conta a vida dela nos territórios
africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II - “Eu, mulher Preta”,
o personagem conta em 3ª pessoa sobre a libertação dos escravos e sobre a
opressão do racismo estrutural na sociedade, aceitação de sua cultura
identitária e ancestralidade.
B) Texto I – O eu lírico
conta suas lembranças e de seu povo nos territórios africanos, onde vivia antes
de ser escravizada. Texto II - “Eu, mulher Preta”, o eu lírico mostra a
libertação diante do passado escravagista, da opressão do racismo estrutural na
sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.
C) Texto I A personagem
Suzana narra a lembrança de seu povo e conta a vida dela nos territórios
africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II “Eu, mulher Preta”, o eu
lírico mostra a libertação diante do passado escravagista, da opressão do
racismo estrutural na sociedade, aceitação de sua cultura identitária e
ancestralidade.
D) Texto I A personagem Suzana narra a lembrança de seu
povo e conta a vida dela nos territórios africanos, onde vivia antes de ser
escravizada. Texto II “Eu, mulher Preta”, apresenta um enredo sobre racismo e
sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.
2)Quais conexões em os textos?
A) Ambos escritos com “eu lírico” feminino.
B) Os dois textos apresentam narrativas em 1ª pessoa.
C)Além da conexão do tema, eles foram escritos pela mesma
escritora.
D) Além das conexões entre os títulos (A
preta Suzana e Eu, Mulher Preta) e temas, eles foram escritos por duas mulheres,
negras e escritoras.
3) O Romantismo no Brasil foi um importante movimento
artístico do século XIX, com representantes brasileiros da prosa e da poesia,
podendo ser dividido em três gerações.
A) A primeira geração é denominada
nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de
"geração do mal-do-século". A terceira de "geração
condoreira". (instrumento de denúncia às injustiças sociais).
B) A primeira geração é denominada antinacionalista. A
segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século".
A terceira de "geração condoreira". (instrumento de denúncia às
injustiças sociais.
C) A primeira geração é denominada antinacionalista. A
segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século".
A terceira de "geração condoreira". (instrumento de denúncia às
injustiças sociais.
D) A primeira geração é denominada nacionalista ou
indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do
mal-do-século". A terceira de "geração condoreira". (instrumento
de alegria e justiça social).
4) Em “Eu, mulher preta”
na primeira estrofe: “Já não aliso o cabelo/Já não odeio meus lábios
carnudos/Já não me acho feia/Já não me vejo com seu espelho brancocêntrico
[...]”. O efeito de sentido encontra-se no reforço da negativa, intensificando
uma quebra quanto aos atos insuportáveis das situações descritas, das
repressões culturais (e de trabalho) pelas quais as mulheres negras e a poeta
passaram. Qual figura de linguagem
realça a expressividade da mensagem, enfatizando o sentido de termos repetidos
continuamente?
A) Metáfora
B) Pleonasmo
C) Ironia
D) Anáfora
5- O Romantismo é o
movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou seja,
o movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado
os regimes absolutistas em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa
burguesia são aqueles presentes nas obras românticas. Alguns deles são
características desse movimento artístico, exceto:
A) Egocentrismo (culto ao “eu”); o indivíduo como centro da
existência.
B) Retrato fidedigno da realidade.
C) Nacionalismo
D) Idealização do amor e da mulher.
segunda-feira, 20 de março de 2023
Análise de Senhora x Iracema
No Texto I, “Senhora” (1875), José de Alencar situa o leitor sobre o jogo de interesses da sociedade da época, por meio de sua protagonista, que antes era uma moça pobre em via de ficar órfã, tendo até um casamento rejeitado por conta de sua classe social, mas que, após o recebimento de uma herança, passa a ser “admirada” e receber galanteios com frequência. A obra Senhora, de José de Alencar, divide-se em quatro partes. A primeira inicia-se com este capítulo: “O preço”. A segunda parte, chamada de “Quitação” narra a história de Aurélia. A terceira parte tem como título “Posse”, e descreve a rotina de Aurélia e Fernando enquanto casal. Na quarta (e última parte), “Resgate”, temos os principais acontecimentos da trama. Considerado um romance urbano, o autor retrata o casamento por interesse em uma sociedade de aparências do século XIX. A personagem Aurélia, enquanto desprovida de capital, possui como características a fragilidade e a meiguice, é compreensiva e sonhadora. Após a decepção que teve com Fernando, ao ser abandonada em troca de um casamento por interesse, passa a ser fria, calculista e temperamental. Demonstra inteligência e planejamento de suas ações, para que tudo saia conforme seus planos. Faz questão de, por vaidade, mostrar à sociedade que é rica e dona de Fernando.
O Texto II apresenta um trecho de “Iracema” (“Ira”: mel, “ceme”: lábios ou semu, saída. Anagrama de América), romance de 1865, que narra a história de amor entre Martim e Iracema, representando o encontro entre o branco colonizador e o índio, ou seja, entre a cultura europeia considerada civilizada, e os valores indígenas, apresentados como naturalmente bons. José de Alencar discorre sobre uma narrativa de fundação, cujo principal objetivo é mostrar a criação de uma identidade cultural, representando como se originou a nacionalidade brasileira. Iracema faz parte de uma trilogia indianista do autor (O Guarani, Iracema, Ubirajara) e representa a lenda do Ceará , contemplando, na obra, tanto elementos da natureza, quanto mitos indígenas. É descrita na 3ª pessoa por um narrador observador, o qual enfatiza o contato do indígena com a civilização (portuguesa), denotando, assim, o nacionalismo, mostrado entre o romance de Iracema com Martim. Há uma análise interessante da obra Iracema de José de Alencar, segundo análise do professor Eduardo Vieira Martins, professor da FFLCH-USP, (canal USP, Livros da Fuvest) que poderá contemplar estas discussões literárias, bem como compreendê-la no contexto literário histórico e social da época.
Texto I SENHORA José de Alencar Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões. Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade. Era rica e formosa. Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante. Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira o seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. [...] ALENCAR, José de. Senhora. Domínio Público. Disponível em: https://cutt.ly/aUyrZER. Acesso em : 17 jan. 2022.
Texto II IRACEMA José de Alencar Capítulo 2 [...] Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: — Quebras comigo a flecha da paz? — Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? — Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. — Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema. [...] ALENCAR, José de. Iracema. Domínio Público. Disponível em: https://cutt.ly/BUyr8Qp. Acesso em:17 jan. 2022
1) Qual a relação entre os textos de José de Alencar, Senhora e Iracema? Espera-se que os estudantes mencionem que são textos de um mesmo autor e identifiquem que ambos trazem personagens femininas, descritas como belas, e que demonstram posturas um pouco diferente em relação às heroínas românticas da época (Iracema é uma guerreira, Aurélia é uma mulher que assume o controle das suas vontades), protagonizando as histórias.
2) Os fragmentos pertencem a qual gênero textual? Os textos pertencem ao gênero textual romance, o qual é escrito em prosa e possui uma narrativa longa. Explane, nesta questão, as características do gênero romance, em especial, sobre a introdução na literatura brasileira dos quatro tipos de romances: indianista, histórico, urbano e regional presentes nas obras alencarianas. Além de que as semelhanças existentes nos romances e contos escritos no século XIX podem ser muito atuais em relação à sua temática, sendo possível fazer paralelos muito interessantes com assuntos presentes no século XXI.
3) A produção literária da 1ª e 2ª gerações românticas, do século XIX, destacou a mulher como figura idealizada. Nos trechos retirados das obras Senhora e Iracema, as características apresentadas comprovam essa afirmação? Comentem sobre os perfis das personagens. Nessa apresentação, Aurélia é retratada como uma mulher idealizada, perfeita, que encanta a todos e é inalcançável, característica da segunda fase romântica; já Iracema representa o ideal da primeira fase romântica, pois apresenta o índio como o herói nacional. No entanto, como já apresentado, as personagens alencarianas já apresentam características realistas/naturalistas, pois ambas são descritas como mulheres fortes e independentes em várias passagens dos textos.
4) Pesquisem, no romance “Senhora”, as palavras consideradas desconhecidas e transcrevam-nas, buscando os significados em dicionários impressos ou digitais.
5) De que maneira Aurélia é apresentada ao leitor?
A protagonista é apresentada como uma mulher rica e da alta sociedade, que frequenta bailes e eventos burgueses, acompanhada de sua parente, D. Firmina.
6) Como o autor descreve as características da protagonista? Qual aparência ela tem? Transcrevam trechos dos textos para justificarem a resposta.
O autor faz uso de formas de expressão (figuras de linguagens) como comparações e metáforas para exaltar a beleza da protagonista. Exemplo: “Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.”
7) Façam uma breve pesquisa sobre a obra “Senhora” e respondam às questões a seguir:
a) O que acontece na vida de Aurélia para que, de repente, ela se torne uma mulher admirada e cheia de pretendentes?
Aurélia era filha de uma costureira pobre, torna-se órfã e recebe uma enorme herança de seu avô, o que passa a atrair os olhares e galanteios de vários rapazes.
b) Considerando que a questão central proposta por José de Alencar nesse romance é o casamento, qual crítica social o autor faz por meio dessa temática?
O autor faz uma crítica ao casamento por interesse/conveniência e à forma como o dinheiro condicionava a vida das pessoas.
8) Toda a narrativa de “Senhora” se dá porque Aurélia “compra” o marido, conforme o trecho, a seguir, demonstra: “(...) Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu uma mulher traída; o senhor, um homem vendido. - Vendido! Exclamou Seixas ferido dentro d’alma. - Vendido sim: não tem outro nome. Sou rica, muito rica, sou milionária; precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. O senhor estava no mercado; comprei-o. Custou-me cem contos de réis, foi barato; não se fez valer. Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este momento.”
2. a) Que características de Aurélia podemos identificar no trecho anterior? Elas coincidem com aquelas esperadas em uma personagem do Romantismo?
suas personagens já apresentam características realistas/naturalistas, pois Aurélia nos é apresentada, aqui e em outras passagens da obra, como uma mulher forte e independente, à frente de seu tempo, que dirige sua vida e seus negócios. Neste trecho, ela se mostra, inclusive, cruel e vingativa.
b) Aurélia é trocada por outra moça com um dote de trinta contos de réis e, por causa desse fato, decide se vingar de Seixas. Procurem em dicionários (impressos ou digitais) o significado do termo “dote”, anotem a seguir, expondo a opinião do grupo sobre a atitude da protagonista no trecho em destaque. Um costume antigo, mas ainda em vigor em algumas regiões do mundo, que é estabelecer quantidades de bens e dinheiro oferecidas a um noivo pela família da noiva, para acertar o casamento entre os dois. Espera-se que os estudantes compreendam que é uma prática ultrapassada e desrespeitosa para a mulher, de acordo com os atuais costumes de nosso país.
c) A partir do contexto sociocultural em que a obra está inserida, expliquem porque Aurélia afirma que o marido é “um traste indispensável às mulheres honestas”.
Na sociedade em questão, principalmente na alta sociedade, uma mulher solteira não era bem-conceituada e não poderia ter uma vida social ativa. Um exemplo disso é que, no primeiro trecho do texto aqui apresentado, somos informados que Aurélia tinha uma “velha parenta, viúva, que a acompanhava na sociedade”.
d) No decorrer da narrativa, percebe-se que o casamento é mais um contrato financeiro do que amoroso. Contudo, o final da obra mantém-se fiel às características do Romantismo. Descrevam o final da história e de que maneira este fato é constatado.
Aurélia confessa seu amor por Fernando e afirma que eles podem ficar juntos, esquecendo o passado. Fernando beija sua esposa, porém fica com receio do dinheiro da amada continuar a prejudicar seu relacionamento, ao passo que ela apresenta seu testamento, deixando toda sua riqueza para o marido, assim, permitindo que eles vivessem o “amor conjugal”. Ou seja, os protagonistas redimem-se, recuperando a dignidade e pureza comuns aos heróis do Romantismo.
Sobre o Texto II
9) Em grupo, façam uma pesquisa para responder às questões a seguir. a) Qual é o tipo de narrador da obra?
O narrador é onisciente.
b) O narrador apresentado se identifica mais com o olhar de uma das personagens do texto. Que personagem é essa? Justifiquem sua resposta.
A personagem é Iracema. Ele se identifica mais com seu olhar na medida em que se utiliza de seu vocabulário para construir a narrativa e expõe os fatos a partir do ponto de vista dela.
10) No capítulo estudado, temos a apresentação da protagonista descrita por ações que aparentam ser cotidianas, fazendo parte de sua rotina. Levando isso em consideração, escrevam como era o modo de vida de Iracema.
Compreende-se que Iracema, relacionando-se com animais e com o ambiente, era muito próxima à natureza.
11) Por se tratar de um romance indianista, a obra é repleta de vocábulos originados do idioma Guarani 7 , começando por Iracema que significa “saída de mel, saída de abelhas, enxame” (ira, mel, abelha + semu, saída). Procurem, no texto, as palavras que aparentam ser dessa origem, e transcrevam-nas no caderno, buscando os significados em dicionários impressos ou digitais.
domingo, 19 de março de 2023
Romantismo no Brasil
A produção literária dos autores brasileiros do Romantismo é subdividida em três gerações. São as chamadas gerações românticas no Brasil.
segunda-feira, 13 de março de 2023
Diferenças entre os gêneros reportagem e notícia
Os gêneros textuais do universo jornalístico podem ser divididos em dois grandes grupos:
- Gêneros do jornalismo opinativo;
- Gêneros do jornalismo informativo.
De acordo com essa divisão, a reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo, enquanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo;
⇒ A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo;
⇒ Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral.
⇒ A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:
- Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;
- Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;
- A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;
- Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista
domingo, 5 de março de 2023
Dia Intenacional da mulher
(EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos.
domingo, 26 de fevereiro de 2023
VISÕES DE MUNDO NOS TEXTOS - Currículo em Ação
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
Curta! Livros | O que é lugar de fala?
domingo, 12 de fevereiro de 2023
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
Defina os recursos para diferentes cenários:
• Vocês usariam microfone? Por quê? • Qual seria o tom de voz adequado para o cenário? • Que tipo de roupa escolheriam? • Usariam uma aprese...

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