terça-feira, 25 de abril de 2023

PROVA PAULISTA

 


(ENEM 2017) O grafite do artista paulista Speto, exposto no Museu Afro Brasil, revela elementos da cultura brasileira reconhecidos

 

A)     na influência da expressão abstrata.

B)      na representação de lendas nacionais.

C)      na inspiração das composições musicais.

D)     nos traços marcados pela xilogravura nordestina.

E)      nos usos característicos de grafismos dos skates.

 



 

Disponível em: <https://bit.ly/3sPiMg6>. Acesso em: 23 jan. 2021.

 

Esse texto foi escrito para

 

A)     contar uma história.

B)     convencer o leitor.

C)     descrever uma cena.

D)    divertir o leitor.

E)     ensinar uma tarefa.       

3)          Leia o texto e responda à questão.

 

Gigante azul gelado

Imagine ligar a televisão e ouvir a seguinte notícia: “Previsão de temperatura máxima para hoje: 196 graus negativos”. Isso seria possível se você estivesse acompanhando notícias sobre um enorme planeta gelado que fica bem longe da Terra: Urano! 

Urano é o sétimo planeta do Sistema Solar e está a cerca de 3 bilhões de quilômetros do Sol. O diâmetro do gigante gelado é quatro vezes maior que o da Terra, e sua massa é quinze vezes maior que a do nosso planeta. [...] Ele foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser descoberto por meio de um telescópio. [...]

Como Saturno, Urano também tem anéis. No total, são dez, formados por partículas de poeira e encontradas em torno do planeta. Como essa poeira foi parar lá? Os astrônomos acreditam que essas partículas são restos de um satélite que se aproximou tanto de Urano que se rompeu. Os restos desse satélite começaram, então, a girar em volta do planeta. [...]

Urano se diferencia dos outros planetas do Sistema Solar por ter o eixo de rotação muito inclinado. O gigante azul está bem “tombado”, tem inclinação de 83 graus. Na prática, isso gera estações do ano (primavera, verão, outono, inverno) muito longas. Em Urano, cada parte do planeta é iluminada por 21 anos, então, cada estação dura 21 anos! [...]

 

CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Gigante azul gelado. 2005. Disponível em: <http://chc.org.br/gigante-azul-gelado/>. Acesso em: 3 out. 2018. Fragmento.

 

Qual é o tema desse texto?

 

A)     A duração das estações do ano.

B)      A existência de anéis em Saturno.

C)      As características do planeta Urano.

D)     As notícias sobre previsão do tempo.

 

4) Leia o texto e responda à questão.

 


A mocidade



[...] Alerta, oh Mocidade! A Pátria por vós chama.

Mostrai que da verdade Santo amor vos inflama.

Alerta! erguei a fronte,

Medi vosso terreno;

E o vale, e o prado, e o monte Se dobre ao vosso aceno.

Não diga o estrangeiro,

Que vê tantas belezas,

Que o povo Brasileiro

É pobre entre riquezas. [...]

Erguei-vos, e sem susto

Lutai com o erro fútil;

Amai tudo que é justo,

[...] sublime, e útil. [...]



MAGALHÃES, Domingos José Gonçalves de. A mocidade. In: Suspiros Poéticos e Saudades. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Fragmento.  

 

Nesse texto, uma característica própria do Romantismo é

 

A)     a apreciação dos elementos indígenas.

B)      a exaltação do sentimento nacionalista.

C)      a idealização de uma relação amorosa.

D)     a presença de um sentimento pessimista.

E)      a valorização da beleza da mulher amada.

 

5)          Leia o texto e responda à questões 5 e 6.

 

 

Amigos imaginários

 

Almoçamos junto em um restaurante, às vezes tomamos um café; em raras ocasiões acertamos as agendas para o cinema ou happy hour, sempre curta – daí a pouco já estamos cada qual em sua casa. Não mais do que isso, há anos, mas estes encontros quase regulares acabaram criando, entre eu e ela, uma amizade cheia de bons segredos e silêncios. Nunca fui à casa de minha amiga, nem ela foi à minha [...]. E mais: nem conhecemos os amigos e amigas um do outro. Ela me fala de alguns e eu faço o mesmo sobre os meus, mas são turmas diferentes, que nunca se encontram e talvez tenham pouco a se dizer quando se encontrarem. [...]

Bons amigos, ela e eu. Talvez um pouco solitários. [...]

De repente ela me contou, enquanto almoçávamos num restaurante que eu havia sugerido, que há anos tinha alguns amigos imaginários. [...]

Eu dei uma gargalhada tão alta que as pessoas das mesas próximas se voltaram para ver o que

acontecia. [...]

“Amigos imaginários! Tu? Que bobagem!” – disse eu, enquanto continuava a rir.

Ela não riu. Permaneceu séria, como se estivesse prestes a dizer algo importante.

“Mas eles existem!” – explicou, tentando a serenidade que minha risada não deixava – “Tu, por exemplo, és um deles...”

Então eu ri ainda mais alto, uma gargalhada que não conseguia parar – e o olhar dela para mim era de um desapontamento profundo, de uma amizade que de repente se terminava. [...] E eu só fazia gargalhar daquela grande bobagem.

Mas quando olhei para as minhas mãos e percebi que elas começavam a desaparecer, parei de rir.

 

SCHNEIDER, Henrique. Amigos imaginários. Disponível em: <https://bit.ly/2P21QQZ>. Acesso em:

8 jan. 2020. Fragmento.

 

Qual trecho desse texto apresenta um fato?

 

A)     “... uma amizade cheia de bons segredos...”. (1º parágrafo)

B)      “Talvez um pouco solitários.”. (2º parágrafo)

C)      “... disse eu, enquanto continuava a rir.”. (5º parágrafo)

D)     “E eu só fazia gargalhar daquela grande bobagem.”. (9º parágrafo)

 

 

6)           O desfecho dessa história acontece quando o narrador

 

 

A)     descobre que é um amigo imaginário.

B)      diz que amigos imaginários são bobagens.

C)      debocha da revelação de sua amiga.

D)     sugere um restaurante para sua amiga.

 

7)          Leia o texto e responda à questão.

 

Óia eu aqui de novo

 

[...] Óia eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo pra xaxar

 

Vou mostrar pr’esses cabras

[...]

Isso é um desaforo

Que eu não posso levar

Que eu aqui de novo cantando

Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar.

 

Vem cá morena bela

Vestida de chita

Você é a mais bonita

Desse meu lugar

Vai, chama Maria, chama Luzia

Vai, chama Zabé, chama Raque

Diz que tou aqui com alegria. [...]

 

(BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em <https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/842388/>

Acesso em 5 mai. 2013)

 

(ENEM 2014) A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é

 

A)      “Isso é um desaforo”.

B)      “Diz que eu tou aqui com alegria”.

C)      “Vou mostrar pr’esses cabras”.

D)      “Vai, chama Maria, chama Luzia”.

E)       “Vem cá, morena linda, vestida de chita”.

 

8)          Leia o texto e responda à questão.

 

Após falhar a primeira tentativa,  

ele surpreendeu a namorada com pedido de casamento sob as luzes da Aurora Boreal

Um pedido de casamento pode ser simples ou grandioso, e quem planeja fazer do pedido um gesto espetacular procura o cenário perfeito para realizá-lo.

Quando o fotógrafo australiano Dale Sharpe decidiu pedir a mão de sua amada Karlie Russel, ele decidiu mirar alto, e foi ao encontro da maior produtora de espetáculos visuais, sonoros e sensoriais do planeta: a própria natureza. Dale pediu a mão de Karlie em casamento sob as incríveis luzes da aurora boreal da Noruega, no Círculo Polar Ártico.

A natureza fez a parte dela, conforme o combinado, e ofereceu um incrível show de luzes para o pedido de Dale – que fingiu para Karlie que ia simplesmente tirar uma selfie, para salvar a espontaneidade de sua reação na hora em que se ajoelhou e lhe ofereceu o anel.

[...]

Disponível em: <https://goo.gl/Qoji3k>. Acesso em: 10 mar. 2017. Fragmento.  

 

No trecho “... ele decidiu mirar alto,...” (2º parágrafo), a expressão destacada foi usada para

 

A)     demonstrar orgulho.

B)      expressar impaciência.

C)      indicar fingimento.

D)     marcar teimosia.

E)      sugerir ousadia.

 

  

 

 

10)           Leia o texto e responda à questão.

 

AS MENTIRAS QUE O SEU CÉREBRO CONTA PARA VOCÊ

Alexandre de Santi 

 

Com R$ 1,10, você pode comprar um café e uma bala. O café custa R$ 1 a mais do que a bala. Quanto custa a bala? Responda rápido. Dez centavos, certo? Errado. Você acaba de ser enganado pelo próprio cérebro. Mas não está sozinho – mais da metade dos estudantes de universidades prestigiadas como Harvard, MIT e Princeton responderam a essa mesma pergunta e também erraram (entre alunos de instituições menos badaladas, o índice de erro é ainda maior, cerca de 80%). Essa charada é um dos exemplos citados no livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, Rápido e Devagar, ainda sem versão em português), do psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel de Economia por suas pesquisas sobre comportamento humano.

Foi o pensamento intuitivo que apontou os dez centavos como resposta para o enigma do café. Só que ele mentiu para você. A resposta certa é R$ 0,05. Se a bala custasse R$ 0,10, o café custaria R$ 1,10 – e o total daria R$ 1,20.

 

Alexandre de Santi. As mentiras que o seu cérebro conta para você. Superinteressante, junho de

2012. Adaptado

 

Na oração – Só que ele mentiu para você. – os pronomes em destaque referem-se, respectivamente,

 

 

A)     ao pensamento intuitivo e ao leitor da revista.

B)      a Daniel Kahneman e a um estudante.

C)      ao cérebro e a Daniel Kahneman.

D)     ao Prêmio Nobel de Economia e a um estudante.

E)      ao enigma do café e ao leitor da revista.

 

11) Leia o texto e responda à questão.

 


Arrozal

Donizete Galvão



Sua tarefa era 
espantar os pássaros
 da plantação de arroz. 
Com um pedaço
 de cabo de vassoura,
 batia na lata vazia
 de querosene.
                                                          Voava a passarinhada.

Substituir o espantalho 
foi o seu primeiro trabalho.



Donizete Galvão. Mundo mudo. São Paulo: Nankin, 2003, p. 18. Adaptado

 

(SARESP 2012) Na segunda estrofe, aparece um verso deslocado graficamente, mais distanciado da margem esquerda do que os demais. Ao utilizar esse recurso, o poeta buscou sugerir, na própria forma do poema, o

 

 

A)     contorno do espantalho substituído.

B)      movimento das aves espantadas.

C)      traçado da plantação de arroz.

D)     som da vassoura batida na lata.

E)      desvio da tarefa exigida no arrozal.

12)Leia o texto e responda à questão.

 

Uma esperança

 

Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. [...]

Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede.

Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho.

Custava a aprender. [...]

— Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.

— Sei, é assim mesmo. [...]

— Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.  [...]

 

LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro:  Rocco Digital, 2013. Fragmento.

 

No primeiro parágrafo desse texto, qual é o recurso estilístico utilizado?

 

A)     A comparação entre um inseto e um sentimento.

B)      A ironia em relação ao sentimento com um inseto.

C)      A presença de palavras com sonoridade semelhante.

D)     A repetição da palavra esperança de forma excessiva.

E)      A reprodução de sons produzidos pelos insetos.

13)        Leia o texto e responda à questão.

 

Texto 1 

 

Tirana

Minha Maria é bonita,

Tão bonita assim não há;

O beija-flor quando passa

Julga ver o manacá [...]

Companheiros! O meu peito

Era um ninho sem senhor; Hoje tem um passarinho P’ra cantar o seu amor.

Trovadores da floresta!

Não digam a ninguém, não!...

Que Maria é a baunilha

Que me prende o coração [...].

 

 

 

ALVES, Castro. Tirana. In: Antologia: a voz da esperança. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2019. Adaptado.

 

Texto 2

 

Brincar de ser feliz

Tranquei a porta do meu peito

Depois joguei a chave fora

E bem depressa eu mandei

A solidão embora

E nem dei o primeiro passo

Já dei de cara com você

Me olhando com aquele jeito

Que só você tem

Quando quer me vencer

Dona das minhas vontades

Com a chave da paixão

Tranquilamente, vai e volta

Entra e abre a porta

Do meu coração [...]

 

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chitaozinhoe-xororo/45217/>. Acesso em: 17 ago. 2022. Fragmento.

 

Embora pertençam a épocas diferentes, esses textos são semelhantes, pois

 

A)     apontam que o eu lírico se encanta com o olhar da mulher amada.

B)      expressam que o eu lírico tentou fechar o coração para o amor.

C)      indicam que o eu lírico estava ansioso para conhecer a mulher amada. 

D)   mostram que o eu lírico tem o coração dominado pela mulher amada.

E)   revelam que o eu lírico compara a mulher amada com a natureza.            


14)       Leia o texto e responda à questão.

 

Eu sei, mas não devia

 

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.  

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.  

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

[...] 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

 

COLASANTI, Marina. Disponível em: <http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>. Acesso em: 24 fev. 2011.

Fragmento.

 

No trecho “Eu sei que a gente se acostuma.” (1º parágrafo), a palavra destacada é exemplo da linguagem

 

A)     coloquial.

B)      culta.

C)      jornalística.

D)     regional.

E)      técnica.

 

15)        Leia o texto e responda à questão.

 

Preguiças gigantescas

 

Quando a gente ouve falar de preguiça, pensa logo naquela moleza que nos deixa sem ânimo para estudar e brincar. Mas deixe essa sensação de lado, pois a preguiça aqui é outra. Trata-se de um animal que tem pelos longos e grossos, patas muito desenvolvidas e cauda, chamado assim por causa de seus movimentos lentos. Juntamente com os tatus e os tamanduás, as preguiças são mamíferos que fazem parte da ordem Xenarthra.

Hoje, as preguiças vivem no alto de árvores, como muitos macacos. Porém, há aproximadamente 12 mil anos, existiam, no Brasil, preguiças enormes, que chegavam a ter o tamanho de um elefante. Elas são chamadas preguiças terrícolas, porque, ao contrário das que restaram (denominadas arborícolas), viviam na terra. [...]

O primeiro esqueleto de preguiça terrícola foi encontrado em 1787, na cidade argentina de Luján e mandado para a Espanha, onde havia sido construído um novo museu: o Real Gabinete de História Natural de Madri. Diante do tamanho dos ossos, os espanhóis concluíram que o animal só poderia ser um elefante sul-americano. Mas eles estavam enganados…

Mais tarde, o anatomista francês Georges Cuvier, diretor do Museu de História Natural de

Paris, identificou o esqueleto como o de uma preguiça, que recebeu o nome científico de

Megatherium americanum (grande animal selvagem americano). A partir daí, espécies de vários tamanhos foram descobertas, inclusive pelo importante naturalista inglês Charles Darwin.

 

Disponível em: <http://chc.org.br/preguicas-gigantescas/>. Acesso em: 5 jun. 2020. Fragmento.

 

Qual é o tema desse texto?

 

A)      A descoberta de um fóssil de preguiça gigante.

B)      A dimensão dos elefantes sul-americanos.

C)      A importância do Museu de História Natural de Paris.

D)      A trajetória de estudos do anatomista Georges Cuvier.

16)        Leia o texto e responda à questão.

 

Com que roupa?

 

Já reparou como a moda muda rápido? E em quantas marcas você bate o olho numa caminhada na rua ou nos shoppings? Foi pensando nisso que o escritor e ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu “Cada um na Sua” [...], um livro divertido sobre essa parte tão agitada do mundo em que vivemos – a moda e as marcas.

No livro, Galiano é um menino (bem, não é exatamente um menino, é uma espécie de sapo azul que tem pés e mãos) que se muda para uma nova cidade, Paris, e quer se enturmar.  

Em meio a anúncios que fazem paródias de marcas famosas, Galiano busca se vestir igual aos outros meninos de seu bairro e aos anúncios na rua e na TV. Mas fica decepcionado com a rapidez das mudanças: quando descobre qual a calça mais bacana, o boné mais usado ou a camisa que todos acham o máximo, a moda já é outra. Mas a decepção vai servir para que Galiano descubra seu próprio estilo.

 

MORAES, Alexandre. Com que roupa? In: Folhinha. 2005. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/ dicas/di22010509.htm>. Acesso em: 13 jan. 2021. Fragmento.

 

Nesse texto, há opinião no trecho:

 

A)     “... o escritor e ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu ‘Cada um na Sua’...”. (1º parágrafo)

B)      “... um livro divertido sobre essa parte tão agitada do mundo que vivemos...”. (1º parágrafo)

C)      “... é uma espécie de sapo azul que tem pés e mãos...”. (2º parágrafo) D) “... fica decepcionado com a rapidez das mudanças...”. (3º parágrafo)

 

17) Leia o texto e responda à questão.

Texto 1 

Chuva e sol

Agrada à vista e à fantasia agrada

Ver-te, através do prisma de diamantes Da chuva, assim ferida e atravessada Do sol pelos venábulos1 radiantes...

Vais e molhas-te, embora os pés levantes:

– Par de pombos, que a ponta delicada Dos bicos metem nágua e, doidejantes, Bebem nos regos cheios da calçada...

Vais, e, apesar do guarda-chuva aberto,

Borrifando-te colmam-te as goteiras

De pérolas o manto mal coberto;

E estrelas mil cravejam-te, fagueiras,

Estrelas falsas, mas que assim de perto, Rutilam2 tanto, como as verdadeiras...

 

*Vocabulário:

1   - venábulos: tipo de dardo ou lança de arremesso.

2   - rutilam: brilham vivamente; fulguram, resplandecem.

CORREIA, Raymundo. Chuva e Sol. In: Escritas. Disponível em: <https://www.escritas.org/pt/t/ 11451/chuvaesol>. Acesso em: 2 fev. 2021.

Texto 2

 

Janeiro deságua

E a chuva,

Que um dia pertenceu

Somente a poetas

E devotos agricultores,

Hoje mais matéria de metereologia Do que devaneio de poesia.

Chega janeiro

Deságua meu coração,

Desaba o céu

Escorre pelos rios das veias Velha preocupação.

No semblante do poeta

Se reflete a lamentação,

Alentada por migalhas de esperança:

Janeiro é inevitável,

Mas passará. […]

 

SOARES, Hugo Leonardo. Janeiro deságua. In: Refazendo poesia. Juiz de Fora: Funalfa, 2011. Fragmento.

 

 

 

Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos são semelhantes, pois

 

A)     apresentam rigor formal semelhante.

B)     especificam o tempo em que a chuva cai.

C)     fazem uso de palavras rebuscadas.

D)    ressaltam a idealização da paisagem.

E)     têm a chuva como fonte de inspiração.

 

 

18) Leia o texto e responda à questão.

 

Bicho-preguiça

 

Parece um macaco, muito peludo e sempre pendurado nas árvores, mas é muito parado para ser um macaco. Leva a vida em câmera lenta, o danado do bicho-preguiça.

A preguiça é um mamífero sem dentes que vive pendurado nas árvores brasileiras. Elas têm um rosto pequeno e parecem que estão sempre sorrindo. As preguiças só comem uma coisa: folhas de embaúba, uma árvore que, por isso, ficou conhecida como árvore-da-preguiça. Esses bichos são assim preguiçosos por causa do calor. Como eles têm o corpo coberto de pelos grossos, não podem se agitar muito porque senão suam para valer.

Não existe apenas um tipo de preguiça. Algumas são acinzentadas e têm três dedos como os da espécie Bradypuus tridactylus. As preguiças da espécie Choloepus didactylus têm apenas dois dedos. Uma outra espécie, Bradypuus torquatus, conhecida como bicho-preguiça-de-coleira, tem pelagem amarelada e faixas negras na nuca. A preguiça-de-coleira está ameaçada de extinção.

[...]

 

Disponível em: <https://www.canalkids.com.br/meioambiente/ mundodosanimais/preguica.htm>. Acesso em: 25 nov. 2015. Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.

 

Nesse texto, o uso das expressões “Bradypuus tridactylus” e “Choloepus didactylus” (3º parágrafo) é comum em

 

A)     artigos científicos.

B)      certas regiões do país.

C)      conversas entre amigos.

D)     textos jurídicos.

 

19) Leia o texto e responda à questão.

 

Texto 1

 

Seio de Minas

 

Eu nasci no celeiro da arte

No berço mineiro

Sou do campo, da serra

Onde impera o minério de ferro Eu carrego comigo no sangue um dom verdadeiro

De cantar melodias de Minas

No Brasil inteiro

Sou das Minas de ouro

Das montanhas Gerais

Eu sou filha dos montes

E das estradas reais

Meu caminho primeiro

Vem brotar dessa fonte

Sou do seio de Minas

Nesse estado um diamante

 

FERNANDES, Paula. Seio de Minas. Intérprete: Paula

Fernandes. In: Paula Fernandes ao Vivo. Mercury Records, 2011. Faixa 16.

Texto 2

 

Para Lennon e McCartney

 

Porque você não verá meu lado ocidental não precisa medo não não precisa da timidez todo dia é dia de viver Eu sou da América do Sul eu sei, vocês não vão saber mas agora sou cowboy sou do ouro, eu sou vocês sou do mundo, sou Minas Gerais.

 

BORGES, Lô; BORGES, Márcio; BRANT, Fernando. Para Lennon e McCartney. Intérprete: Milton Nascimento. In:

Milton. Rio de Janeiro: EMI-ODEON, 1970. Faixa 1. Fragmento.

 

Qual é a informação comum apresentada nesses textos?

 

A)     A necessidade de viajar pelo Brasil.

B)      A vocação de cantar.

C)      O desejo de vencer a timidez.

D)     O esforço do dia a dia.

E)      O orgulho do estado de Minas Gerais.

 

20)

Leia o texto e responda à questão.


Sou de manifestar



sou de manifestar aquilo que sinto gosto de sentimentos em ebulição e se alguém se assusta se acha absurda a urgência do afeto se vê como loucura carregar o coração também do lado de fora então que se afaste entre a expectativa e a monotonia escolho o agora.



LEÃO, Ryane. Sou de manifestar. In: ____. Tudo nela brilha e queima. São Paulo: Planeta do Brasil, 2017.

Conclui-se desse texto que o eu lírico

 

A)     aproveita os momentos com intensidade.

B)      cria expectativas sobre a vida das pessoas.

C)      se encontra em uma vida monótona.

D)     se incomoda com a loucura das pessoas.

 

21) Leia o texto e responda à questão.

 

MELHOR UM MÁGICO NA MÃO 

QUE DOIS VOANDO

 

Discretamente maquilado, sorri o pálido rosto do mágico, debaixo dos refletores, enquanto no alto a mão volteia, se espalma, e em gesto de quase dança mergulha seca na cartola.  

Mas algo parece retê-la lá dentro. Esforça-se o mágico, puxa, joga para trás o peso do corpo. Tenta sorrir para o público. E já o antebraço afunda na cartola, some o cotovelo. Ainda luta cravando a outra mão no tampo da mesinha. Depois os pés. Inútil. O ombro é tragado no vórtice das abas, nem se salvam o pescoço esticado, a cabeça. Diante da plateia expectante que acredita tratar-se de um novo truque, todo o corpo desaparece pouco a pouco, num último adejar das caudas do fraque.

No fundo de cetim preto, triunfa o coelho. Pela primeira vez, conseguiu botar um mágico na cartola.

 

COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986

 

No que diz respeito à perspectiva daquele que conta a história, trata-se de narrador em

 

A)     primeira pessoa, por ser participante da história como um dos personagens.

B)      terceira pessoa, por ser observador e relator dos fatos ocorridos com o mágico.

C)      primeira pessoa, por ser atuante no papel do protagonista mágico.

D)     terceira pessoa, por encarnar a personagem mágico.

E)      terceira pessoa, por assumir-se como personagem secundária.

 

             

22)Leia o texto e responda à questão.

 

O que eu faço com a saudade?

 

Acho que me tornei exagerado por culpa dos filmes que eu vi. De onde eu tiraria o desejo de querer conhecer alguém na biblioteca, tentando pegar o mesmo livro, ao mesmo tempo, segurando pela capa em lados opostos? Pra que eu iria querer trombar com alguém no meio da rua e derrubar as coisas dela, me abaixar para ajudar a recolher, e depois levantar a cabeça devagar, até me deparar com o rosto mais bonito que eu já vi na minha vida? É assim que o meu subconsciente fica pedindo pra eu me apaixonar; trombando em pessoas, derrubando coisas. Talvez eu devesse ir mais em bibliotecas e arriscar livros diferentes. Ou talvez, só talvez, eu devesse assistir outros filmes, sobre pessoas que prestam atenção quando andam na rua. E olha que eu nem espero viver a paixão de um grande filme, pode ser um bem modesto, daqueles que a gente vê na sexta-feira à noite: quando preferimos ficar no sofá do que sair pra rua, evitando pedir o mesmo táxi com alguém, e por coincidência para o mesmo destino. ah, em um dia de chuva.

FONTES, Bruno. O que eu faço com a saudade?

São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. Fragmento. O narrador desse texto

 

A)      conta a história de maneira objetiva sem participar das ações.

B)      descreve os fatos como narrador sem ter acesso à consciência das personagens.

C)      faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.

D)      relata uma história da qual participa também como personagem principal.

E)       sabe o que se passa no íntimo das personagens sem participar da história.

 

23)        Leia o texto e responda à questão.

 

Texto 1

Acredite: você deveria mudar sua dieta de acordo com a estação

Já reparou que quando o inverno chega, você sente a necessidade de dispensar aquela saladinha e se jogar na sopa de legumes? Ou que aquela fruta é muito mais bem vinda quando o dia está quente do que quando precisamos usar duas meias para esquentar os pés? Isso não é só da sua cabeça e nós te explicamos! 

Nosso corpo é feito de ciclos. Seja o circadiano1 ou emocionais, eles regem nossa vida e interferem em tudo sobre nossa existência, inclusive alimentação. “As mudanças de temperatura acabam por alterar luminosidade, assim como o tempo de duração do ‘dia’ o que impacta em nosso ciclo circadiano e consequentemente na liberação hormonal. Neste sentido, também impacta como ocorrem as reações químicas em nosso corpo, assim como sentimos nosso apetite, sede e sensação térmica, consequentemente no nosso humor e como nos relacionamos com o ambiente externo” conta a psiquiatra Maria Francisca Mauro. [...]

*Vocabulário:

1 - ciclo circadiano: mecanismo pelo qual nosso organismo se regula entre o dia e a noite.

BOA FORMA Janeiro 2022. Fragmento.

 

Texto 2

Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico

Em sua clínica na Califórnia, nos Estados Unidos, sempre que atende um novo paciente, o médico indiano Suhas Kshirsagar costuma trocar o convencional “Em que posso ajudar?” pelo inusitado “O que você faz a cada hora do dia?” Autor do recém-lançado Mude Seus Horários, Mude Sua Vida [...], ele afirma que o “quando” comemos, dormimos e malhamos é tão importante para o nosso bem-estar quanto o que consumimos, as horas que dormimos e a carga na academia. [...] 

E ele não é o único adepto da cronobiologia, o ramo que estuda como funciona e reage nosso relógio biológico.

O psicólogo americano expert em sono Michael Breus relata que a recuperação de seus pacientes com insônia

e distúrbios afins deu um salto ao incorporar ao tratamento ajustes nos horários de comer, se movimentar, ver TV e, claro, repousar. “Um bom timing é tão poderoso que você pode mudar a vida de qualquer pessoa em praticamente todos os aspectos”, diz o autor de O Poder do Quando [...].  

Embora a mensagem e o título desses livros possam soar a autoajuda, o fato é que a cronobiologia tem muito amparo científico. Seu objeto de atenção é o ritmo circadiano. “É o nosso ritmo biológico, natural, que opera em um ciclo de aproximadamente 24 horas”, traduz o fisiologista José Cipolla Neto, [...] uma das referências no assunto no país.

BERNARDO, André. Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico. 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3I3eZTK>. Acesso em: 18 fev. 2022.

 

O elemento em comum nesses textos é

 

A)      a clínica de Suhas Kshirsagar.

B)      a comida típica do inverno.

C)      a explicação sobre cronobiologia.

D)      a obra de Michael Breus.

E)       a referência ao ciclo circadiano.

24)        Leia o texto e responda à questão.


18.

 

Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de

 

A)     criticar as difíceis condições de vida dos refugiados.

B)      revelar a longa trajetória percorrida pelos refugiados.

C)      incentivar a campanha de doações para os refugiados.

D)     denunciar a situação de carência vivida pelos refugiados.

E)      simbolizar a necessidade de adesão à causa dos refugiados.

             

25)Leia o texto e responda à questão.

 

                                                                                Til

XXI

O Bacorinho

 

[...] Dirigindo-se ao balcão, pesquisou ele com os olhos nas prateleiras e por todo o âmbito da taberna, o que havia para matar a fome: e sempre arranjou-se com um velho queijo de Minas, algumas rapaduras e farinha de milho.

— Pode nos dar café? perguntou ao Chico.

— Há de se poder! tornou o vendeiro.  

Rodearam os caipiras a mesa e devoraram as provisões, depois de terem molhado a garganta [...], a fim de escorregar-lhes bem o bocado, e não os engasgar.  

Na extremidade oposta, tomava o Gonçalo seu café, observando os caçadores com a curiosidade natural à vida monótona do interior [...].  

— Isso há de ser tarde já! disse olhando céu.

Era um pretexto para travar a conversa; mas os outros com a boca cheia não estavam dispostos à palestra. Apenas o Filipe correspondeu com um meneio de cabeça.

Virou o Gonçalo a palangana de café [...].

ALENCAR, José de. Til. Portal Domínio Público. Fragmento.

No trecho “Era um pretexto para travar a conversa...” (7º parágrafo), a expressão em destaque foi utilizada para

 

A)     expressar que a personagem pediu desculpas por suas ações.

B)      indicar que a personagem queria iniciar um diálogo.

C)      marcar que a personagem pretendia deixar o local.

D)     mostrar que a personagem desejava comer sem interrupções. E) revelar que a personagem tentava evitar um conflito.

 

26)       Leia o texto abaixo. 

 

[...] 2020 foi considerado o pior ano em relação às queimadas no Pantanal. Foi o ano em que detectou-se o maior número de focos de incêndio desde 1998.  

Nunca se queimou tanto e por tanto tempo! 

Este era o bioma mais preservado do Brasil até 2018, com cerca de 1,6% da área prejudicada.

Porém, só em 2020, mais de 26,23% do Pantanal foi queimado. [...]  

   Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), só em 2020 as queimadas no

Pantanal brasileiro aumentaram 210%, em relação a 2019. [...]

 

Disponível em: <https://bit.ly/3DRPBy5>. Acesso em: 24 nov. 2021. Fragmento.

 

O problema ambiental descrito nesse texto foi gerado por qual ação antrópica?  

 

A)   Emissão de gases estufa.  

B)    Expansão da fronteira agrícola.  

C)    Extração de minério.  

D)   Poluição dos recursos hídricos.  

E)    Utilização de agrotóxicos.

             

27)          Leia o texto abaixo.

 

A radiação é um tipo de energia que se propaga no ambiente com diferentes velocidades, podendo penetrar em alguns materiais e ser absorvida pela pele e, em alguns casos, pode ser prejudicial à saúde, causando doenças [...].  

 

Disponível em: <https://bit.ly/35UAkAk>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.

 

Qual doença está associada à exposição ao tipo de energia mencionado neste texto? 

 

A)   Câncer.

B)    Diabetes.

C)    Esclerose múltipla.

D)   Hipertensão arterial.

E)    Insuficiência cardíaca.

 

28)       Leia o texto abaixo.

 

Radiação é a energia que provém de uma fonte e viaja pelo espaço, podendo penetrar vários materiais. Os níveis de exposição variam de acordo com as atividades e práticas do homem e, dependendo da intensidade e da duração da exposição (dentre outros fatores), a radiação pode trazer [...] riscos à saúde da população exposta.  

  Radiações de certos comprimentos de onda, chamadas de radiações ionizantes, têm energia suficiente para danificar o DNA das células [...].  

 

Disponível em: <https://bit.ly/375FqdT>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.

 

Dentre os riscos à saúde gerados pela exposição à energia tratada nesse texto está  

 

A)   a disseminação de doenças infecciosas.  

B)    a elevação dos casos de desnutrição.  

C)    a redução da capacidade motora.  

D)   o desenvolvimento de cânceres.  

E)    o surgimento de doenças respiratórias.

 

29)       Leia o texto abaixo.

 

O câncer de pele caracteriza-se pelo crescimento anormal e descontrolado das células que formam a pele. Elas se agrupam em camadas e, conforme a área e o tipo celular afetado, definese o tipo de câncer. [...]  

    O câncer de pele é uma tumoração visível e fácil de ser observada, assim é fundamental visitar o seu médico dermatologista pelo menos uma vez ao ano ou a qualquer sinal de alerta para um exame completo da sua pele.     Esses cuidados simples diminuem os riscos do desenvolvimento da doença e prolongam a sua vida. [...]

 

Disponível em: <https://bit.ly/3MBp8d4>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.

 

O surgimento da doença descrita nesse texto está diretamente relacionado  

 

A)   a baixa ocorrência de banhos de Sol.  

B)    a exposição à radiação solar.  

C)    a ingestão inadequada de líquidos.  

D)   ao convívio social com portadores.  

E)    ao hábito alimentar adotado.

 

 

30)          Leia o texto abaixo.

 

Os protetores solares, também chamados de filtros solares, são extremamente importantes, pois ajudam a diminuir os efeitos nocivos dos raios solares. Esses produtos diminuem a quantidade de radiação ultravioleta vinda do Sol que penetra em nossa pele por meio de mecanismos de absorção, dispersão ou reflexão da radiação. [...]  

   O protetor solar deve ser usado diariamente, mesmo nos dias nublados e com chuva. Deve ser passado em toda parte do corpo que será exposta ao sol, como rosto, braços e mãos. [...]

 

Disponível em: <https://bit.ly/3IRRYTY>. Acesso em: 7 mar. 2022. Fragmento.

 

Qual doença pode ser evitada por meio da utilização dos produtos mencionados nesse texto?

 

A)   Alopecia. 

B)    Câncer.  

C)    Lúpus.  

D)   Micose. 

E)    Psoríase.

 

31)       Leia o texto abaixo.

 

Os recursos naturais são aqueles que o planeta oferece sem necessidade de intervenção humana. [...] 

Os seres humanos estão esgotando esses recursos naturais do planeta, e os níveis de qualidade de vida começarão a diminuir por volta de 2030, caso medidas imediatas não sejam tomadas. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta que a atual superexploração dos recursos naturais está criando um enorme déficit. Anualmente, são consumidos 20% a mais de recursos em relação à quantidade regenerada, e esse percentual não para de crescer.  

Portanto, se continuarmos nesse ritmo, precisaríamos de 2,5 planetas para nos abastecer em 2050, de acordo com o próprio WWF. [...]

 

Disponível em: <https://bit.ly/3cEXon9>. Acesso em: 23 nov. 2021. Fragmento.

 

O esgotamento dos recursos apresentados nesse texto é diretamente proporcional à taxa de

 

A)   crescimento populacional. 

B)    desemprego.

C)    evasão escolar.

D)   êxodo rural.  

E)    migração.

 

             

32)          Leia o texto abaixo.

 

Um estudo da Funcional Health Tech demonstra um crescimento na incidência de câncer de pele e doenças relacionadas em todo o Brasil. De acordo com os dados, entre 2017 e 2018, os novos casos de melanoma maligno de pele cresceram cerca de 30%, já os casos de outras neoplasias malignas de pele aumentaram 50%. [...]

 

Disponível em: <https://bit.ly/3bih6EV>. Acesso em: 10 maio 2021. Fragmento.

 

O problema ambiental diretamente relacionado com o crescimento mencionado nesse texto é  

 

A)   a destruição da camada de ozônio.  

B)    a ocorrência de chuva ácida.  

C)    a utilização de agrotóxicos.  

D)   o aumento do efeito estufa. 

E)    o fenômeno da inversão térmica.

 

33)       Observe a tabela abaixo.

 

Expectativa de vida da população brasileira em 2005

Regiões  

Homens

Mulheres

Norte 

68,2

74,0

Nordeste 

65,5

72,7

Sudeste 

69,5

77,7

Sul 

70,8

77,7

Centro-Oeste 

69,8

76,6

Disponível em: <https://bit.ly/3cXpwCM>. Acesso em: 7 abr. 2021. Adaptado para fins didáticos.

 

De acordo com essa tabela, a região que apresentava a melhor expectativa de vida em 2005 era a 

 

A)   Centro-Oeste.

B)    Nordeste.

C)    Norte.

D)   Sudeste.

E)    Sul.

    

34) Observe o modelo atômico abaixo, que contribuiu para o entendimento sobre a origem da luz gerada nos fogos de artifício.


 

Disponível em: <https://bit.ly/2DBCWVD>. Acesso em: 4 ago. 2020.

Com base nesse modelo atômico, o estudo que contribuiu para o entendimento da luz foi executado pelo cientista

 

A)   Werner Heisenberg.

B)    Niels Bohr.

C)    Joseph Thomson.

D)   John Dalton.

E)    Ernest Rutherford.

 

35)       A imagem abaixo representa a realização de um determinado exame.



Disponível em: <https://bit.ly/2EIlLTe>. Acesso em: 27 ago. 2020. Adaptado para fins didáticos.

Durante a realização desse exame, qual é o tipo de radiação utilizado?

 

A)   Radiação gama.

B)    Radiação infravermelha.

C)    Radiação ultravioleta.

D)   Radiação visível.

E)    Radiação X.

36) O texto abaixo aborda o problema do aquecimento da água do mar causado pelo funcionamento das usinas nucleares de Angra dos Reis – RJ.

 

 

Poluição termal

 

[...] Depois de deixar a turbina, o vapor passa por um trocador de calor que funciona como um condensador, onde o vapor é resfriado e passa para a fase líquida. Nesse condensador é usada água oriunda de uma fonte externa natural que está localizada perto da usina. O vapor que retornou para o estado líquido é encaminhado para o circuito principal, iniciando novamente todo o processo. Porém, a água usada na refrigeração do condensador retorna para a sua fonte, que pode ser um rio, lago ou mar. [...] 

 

FOGAÇA, Jeniffer. Poluição termal. In: Brasil escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/poluicao-termal.htm>. 

Acesso em: 16 jan. 2019. Fragmento.

 

A perda de calor para a fonte externa natural mencionada nesse texto é justificada pela  

 

A)   lei de Boyle-Mariotte. 

B)    lei de Charles. 

C)    lei de Gay-Lussac. 

D)   primeira lei da termodinâmica.  

E)    segunda lei da termodinâmica.  

37)       Leia o texto abaixo.

 

 

No início dos anos 1900, os cientistas estavam cientes de que alguns fenômenos ocorriam de uma forma discretizada, ao contrário de uma forma contínua. [...] Max Planck estudou a radiação eletromagnética emitida por objetos aquecidos e propôs que a radiação eletromagnética emitida era “quantizada”, visto que a energia da luz só poderia ter valores de acordo com a seguinte equação: Efóton = nhν, onde n é um inteiro positivo, h é a constante de Planck 6,626 × 10-34 J.s – e ν é a frequência da luz, que tem unidades de 1 .

𝑠

[...] 

 

Disponível em: <https://bit.ly/36kf3NK>. Acesso em: 7 jun. 2021. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

 

Com base nesse texto, o valor de energia da radiação, emitida por um corpo aquecido, é igual  

 

A)   a um múltiplo da velocidade da onda.  

B)    a um múltiplo de hν. 

C)    ao módulo da amplitude da onda.  

D)   ao número de oscilações da onda.  

E)    ao produto hν.

 

38) Observe a imagem abaixo, que representa o experimento feito pelo físico inglês James P. Joule, no ano de 1840. Trata-se de um recipiente contendo água que, ao ser agitada pelo movimento de pequenas pás acopladas a um eixo giratório e devido à queda de um sistema de massa, faz com que o termômetro registre variações de temperatura.




Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/experimento-de-joule.jpg>. Acesso em: 16 jan. 2019. *Adaptado para fins didáticos.

 

O trabalho realizado pelas pás nesse experimento provoca uma  

 

A)   conservação do momento angular, pelo princípio da 2ª lei da termodinâmica.  

B)    conservação do momento linear, devido ao fato de que a massa cai em queda livre.  

C)    variação da quantidade de calor, devido ao processo de transferência de calor por convecção.  

D)   variação da energia cinética da água, pelo princípio da lei zero da termodinâmica.  

E)    variação da energia interna da água, pelo princípio da 1ª lei da termodinâmica.

 

39)       Leia o texto abaixo.

 

[...] Na natureza, encontramos a energia em diversas formas: energia nuclear, elétrica, mecânica, solar dentre outras, e é possível transformá-las integralmente em calor. Quando lixa uma mesa, através do atrito, você transforma integralmente o trabalho em calor com muita facilidade. 

O processo inverso, ou seja, transformar o calor em trabalho não é tão simples e está sujeito a certas restrições. [...]  

Em outras palavras, é impossível construir uma máquina térmica com 100% de eficiência. [...]  

 

Disponível em: <https://bit.ly/3don2ME>. Acesso em: 30 mar. 2021. Fragmento.

 

A impossibilidade de construir uma máquina com a eficiência mencionada nesse texto está fundamentada 

 

A)   na Lei da Conservação da Energia.

B)    na Primeira Lei da Termodinâmica.

C)    na Segunda Lei da Termodinâmica.

D)   no Princípio Fundamental da Dinâmica.

E)    no Teorema do Trabalho-Energia Cinética.

    

40) Alguns objetos, como relógios, por exemplo, possuem luminescência, ou seja, brilham no escuro, pois foram pintados com tinta à base dos elementos rádio ou urânio e tendem a emitir partículas alfa.

Essa luminescência acontece devido à  

 

A)   radioatividade.

B)    mutação química.

C)    energia térmica.

D)   energia atômica.

E)    eletroquímica.

 

41)       Leia o texto abaixo.

 

O chumbo é um metal pesado que é bioacumulativo (acumula-se progressivamente na cadeia alimentar e não é eliminado com o tempo), tóxico, cancerígeno, prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso, pode afetar o sistema circulatório, levar ao desenvolvimento de anemia, saturnismo, gerar alterações neurológicas e do sistema reprodutor, além de disfunção renal.

Todos esses fatores levam muitos a se preocuparem com as formas de contaminação por chumbo, e um dos envolvidos em especulações são os cosméticos. Desde o dia 27 de março de 2013, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o uso de chumbo em cosméticos por meio da resolução RDC 15/2013 e determinou que o uso de acetato de chumbo só pode ocorrer em tinturas capilares, sendo que em outros cosméticos não há nenhuma regulamentação. [...]  

 

Disponível em: <https://bit.ly/38o6Ppe>. Acesso em: 9 mar. 2021. Fragmento.

 

As doenças mencionadas nesse texto estão associadas à  

 

A)   suscetibilidade coletiva.

B)    solubilidade do metal.

C)    predisposição genética.

D)   densidade do metal.

E)    concentração do metal.

 

42) Para eliminar fungos e bactérias de muitos alimentos frescos, como carnes, peixes e mariscos, submete-se esses alimentos a métodos para prolongar sua vida útil e evitar sua deterioração. Porém, muitos alimentos não podem passar por métodos convencionais como a pasteurização térmica, por exemplo.  

 

Para impedir o crescimento de agentes produtores da deterioração nesses alimentos, eles são submetidos à  

 

A)   eletrólise.  

B)    energia atômica.  

C)    energia térmica.  

D)   mutação biológica.  

E)    radioatividade.

    

43)       Leia o texto abaixo.

 

Não há dúvidas de que frutas e verduras são parte fundamental de uma dieta saudável e balanceada. Mas entre as frutas e verduras também se encontram, naturalmente, algumas substâncias potencialmente ruins. Um exemplo é a banana: elas têm potássio, um elemento crucial para o bom funcionamento do organismo. Mas, o consumo demasiado de potássio pode ter efeitos como palpitação irregular do coração, dor de estômago, náusea e diarreia.

Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150921_frutas_verduras_toxicas_fn>. Acesso em: 7 out. 2016. Fragmento. Qual medida deve ser tomada para evitar os sintomas apresentados nesse texto? 

 

A)   Adicionar à plantação substâncias que cortem o efeito dos elementos.  

B)    Comer o mesmo alimento sem excesso. 

C)    Consumir o alimento juntamente com outro que apresente efeito contrário.  

D)   Deixar de ingerir esses tipos de alimentos. 

E)    Ingerir substâncias que evitem os sintomas.

 

44) O cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha, é empregado em receitas culinárias e dissocia-se facilmente em água. O processo de formação dessa substância pode ser representado pelo modelo abaixo.


 

Qual tipo de ligação química é formada nesse processo?

 

A)   Apolar.

B)    Covalente.

C)    Dativa.

D)   Iônica.

E)    Metálica.

 

45) Os insetos possuem uma grande capacidade de andar sobre a água. Isso se deve a uma propriedade da substância, denominada tensão superficial e representada pela imagem abaixo.



Qual é o tipo de interação intermolecular que resulta nessa propriedade?

 

A)   Ligação iônica.

B)    Ligação de hidrogênio.

C)    Ligação covalente.

D)   Dipolo-induzido.

E)    Dipolo-dipolo.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

DEVOLUTIVA DA AVALIAÇÃO

 

Texto I

A PRETA SUZANA

 [...] Tudo me obrigaram os bárbaros a deixar! Oh, tudo, tudo até a própria liberdade! Estava extenuada de aflição, a dor era-lhe viva, e assoberbava-lhe o coração. — Ah, pelo céu! — exclamou o jovem negro enternecido — sim, pelo céu, para que essas recordações? — Não matam, meu filho. Se matassem, há muito que morrera, pois vivem comigo todas as horas. Vou contar-te o meu cativeiro. Tinha chegado o tempo da colheita, e o milho e o inhame e o amendoim eram em abundância nas nossas roças. Era um destes dias em que a natureza parece entregar-se toda a brandos folgares, era uma manhã risonha, e bela, como o rosto de um infante, entretanto eu tinha um peso enorme no coração. Sim, eu estava triste, e não sabia a que atribuir minha tristeza. Era a primeira vez que me afligia tão incompreensível pesar. Minha filha sorria-se para mim, era ela gentilzinha, e em sua inocência semelhava um anjo. Desgraçada de mim! Deixei-a nos braços de minha mãe, e fui-me à roça colher milho. Ah, nunca mais devia eu vê-la.(...)

REIS, Maria Firmina dos. Úrsula.

 

Texto II

Eu, Mulher Preta






VIEIRA, Mari. Poema Eu, Mulher Preta.

1)Sobre os temas apresentados nos Textos I e II? Qual alternativa correta?

 

A) Texto I- A personagem Suzana narra a lembrança de seu povo e conta a vida dela nos territórios africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II - “Eu, mulher Preta”, o personagem conta em 3ª pessoa sobre a libertação dos escravos e sobre a opressão do racismo estrutural na sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.

B) Texto I – O eu lírico conta suas lembranças e de seu povo nos territórios africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II - “Eu, mulher Preta”, o eu lírico mostra a libertação diante do passado escravagista, da opressão do racismo estrutural na sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.

C) Texto I A personagem Suzana narra a lembrança de seu povo e conta a vida dela nos territórios africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II “Eu, mulher Preta”, o eu lírico mostra a libertação diante do passado escravagista, da opressão do racismo estrutural na sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.

D) Texto I A personagem Suzana narra a lembrança de seu povo e conta a vida dela nos territórios africanos, onde vivia antes de ser escravizada. Texto II “Eu, mulher Preta”, apresenta um enredo sobre racismo e sociedade, aceitação de sua cultura identitária e ancestralidade.

 

2)Quais conexões em os textos?

A) Ambos escritos com “eu lírico” feminino.

B) Os dois textos apresentam narrativas em 1ª pessoa.

C)Além da conexão do tema, eles foram escritos pela mesma escritora.

D) Além das conexões entre os títulos (A preta Suzana e Eu, Mulher Preta) e temas, eles foram escritos por duas mulheres, negras e escritoras.

 

3) O Romantismo no Brasil foi um importante movimento artístico do século XIX, com representantes brasileiros da prosa e da poesia, podendo ser dividido em três gerações.

A) A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século". A terceira de "geração condoreira". (instrumento de denúncia às injustiças sociais).

B) A primeira geração é denominada antinacionalista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século". A terceira de "geração condoreira". (instrumento de denúncia às injustiças sociais.

C) A primeira geração é denominada antinacionalista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século". A terceira de "geração condoreira". (instrumento de denúncia às injustiças sociais.

D) A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista. A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século". A terceira de "geração condoreira". (instrumento de alegria e justiça social).

 

4) Em “Eu, mulher preta” na primeira estrofe: “Já não aliso o cabelo/Já não odeio meus lábios carnudos/Já não me acho feia/Já não me vejo com seu espelho brancocêntrico [...]”. O efeito de sentido encontra-se no reforço da negativa, intensificando uma quebra quanto aos atos insuportáveis das situações descritas, das repressões culturais (e de trabalho) pelas quais as mulheres negras e a poeta passaram.  Qual figura de linguagem realça a expressividade da mensagem, enfatizando o sentido de termos repetidos continuamente?

 

A) Metáfora

B) Pleonasmo

C) Ironia

D) Anáfora

 

5- O Romantismo é o movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou seja, o movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado os regimes absolutistas em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa burguesia são aqueles presentes nas obras românticas. Alguns deles são características desse movimento artístico, exceto:

A) Egocentrismo (culto ao “eu”); o indivíduo como centro da existência.

B) Retrato fidedigno da realidade.

C) Nacionalismo

D) Idealização do amor e da mulher.

 

Senhora

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1847 


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segunda-feira, 20 de março de 2023

Análise de Senhora x Iracema

 No Texto I, “Senhora” (1875), José de Alencar situa o leitor sobre o jogo de interesses da sociedade da época, por meio de sua protagonista, que antes era uma moça pobre em via de ficar órfã, tendo até um casamento rejeitado por conta de sua classe social, mas que, após o recebimento de uma herança, passa a ser “admirada” e receber galanteios com frequência. A obra Senhora, de José de Alencar, divide-se em quatro partes. A primeira inicia-se com este capítulo: “O preço”. A segunda parte, chamada de “Quitação” narra a história de Aurélia. A terceira parte tem como título “Posse”, e descreve a rotina de Aurélia e Fernando enquanto casal. Na quarta (e última parte), “Resgate”, temos os principais acontecimentos da trama. Considerado um romance urbano, o autor retrata o casamento por interesse em uma sociedade de aparências do século XIX. A personagem Aurélia, enquanto desprovida de capital, possui como características a fragilidade e a meiguice, é compreensiva e sonhadora. Após a decepção que teve com Fernando, ao ser abandonada em troca de um casamento por interesse, passa a ser fria, calculista e temperamental. Demonstra inteligência e planejamento de suas ações, para que tudo saia conforme seus planos. Faz questão de, por vaidade, mostrar à sociedade que é rica e dona de Fernando. 

 O Texto II apresenta um trecho de “Iracema” (“Ira”: mel, “ceme”: lábios ou semu, saída. Anagrama de América), romance de 1865, que narra a história de amor entre Martim e Iracema, representando o encontro entre o branco colonizador e o índio, ou seja, entre a cultura europeia considerada civilizada, e os valores indígenas, apresentados como naturalmente bons. José de Alencar discorre sobre uma narrativa de fundação, cujo principal objetivo é mostrar a criação de uma identidade cultural, representando como se originou a nacionalidade brasileira. Iracema faz parte de uma trilogia indianista do autor (O Guarani, Iracema, Ubirajara) e representa a lenda do Ceará , contemplando, na obra, tanto elementos da natureza, quanto mitos indígenas. É descrita na 3ª pessoa por um narrador observador, o qual enfatiza o contato do indígena com a civilização (portuguesa), denotando, assim, o nacionalismo, mostrado entre o romance de Iracema com Martim. Há uma análise interessante da obra Iracema de José de Alencar, segundo análise do professor Eduardo Vieira Martins, professor da FFLCH-USP, (canal USP, Livros da Fuvest) que poderá contemplar estas discussões literárias, bem como compreendê-la no contexto literário histórico e social da época.


Texto I SENHORA José de Alencar Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões. Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade. Era rica e formosa. Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante. Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira o seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. [...] ALENCAR, José de. Senhora. Domínio Público. Disponível em: https://cutt.ly/aUyrZER. Acesso em : 17 jan. 2022.

Texto II IRACEMA José de Alencar Capítulo 2 [...] Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.

Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: — Quebras comigo a flecha da paz? — Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? — Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. — Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema. [...] ALENCAR, José de. Iracema. Domínio Público. Disponível em: https://cutt.ly/BUyr8Qp. Acesso em:17 jan. 2022 

1) Qual a relação entre os textos de José de Alencar, Senhora e Iracema? Espera-se que os estudantes mencionem que são textos de um mesmo autor e identifiquem que ambos trazem personagens femininas, descritas como belas, e que demonstram posturas um pouco diferente em relação às heroínas românticas da época (Iracema é uma guerreira, Aurélia é uma mulher que assume o controle das suas vontades), protagonizando as histórias. 

2) Os fragmentos pertencem a qual gênero textual? Os textos pertencem ao gênero textual romance, o qual é escrito em prosa e possui uma narrativa longa. Explane, nesta questão, as características do gênero romance, em especial, sobre a introdução na literatura brasileira dos quatro tipos de romances: indianista, histórico, urbano e regional presentes nas obras alencarianas. Além de que as semelhanças existentes nos romances e contos escritos no século XIX podem ser muito atuais em relação à sua temática, sendo possível fazer paralelos muito interessantes com assuntos presentes no século XXI.

3) A produção literária da 1ª e 2ª gerações românticas, do século XIX, destacou a mulher como figura idealizada. Nos trechos retirados das obras Senhora e Iracema, as características apresentadas comprovam essa afirmação? Comentem sobre os perfis das personagens. Nessa apresentação, Aurélia é retratada como uma mulher idealizada, perfeita, que encanta a todos e é inalcançável, característica da segunda fase romântica; já Iracema representa o ideal da primeira fase romântica, pois apresenta o índio como o herói nacional. No entanto, como já apresentado, as personagens alencarianas já apresentam características realistas/naturalistas, pois ambas são descritas como mulheres fortes e independentes em várias passagens dos textos. 

4) Pesquisem, no romance “Senhora”, as palavras consideradas desconhecidas e transcrevam-nas, buscando os significados em dicionários impressos ou digitais.

Ascensão - Ato ou efeito de ascender, de subir; estado do que está a subir ou a elevar-se. 
Alabastro -  Variedade de gipsita branca, translúcida, pouco dura e suscetível de um belo polido; Qualidade do que é branco. 
 Alvura, brancura. 
Avidez - Desejo ardente e insaciável; voracidade. 
Cetro - Bastão curto que é uma das insígnias do poder soberano. 
Esplendores - Fulgor, brilho intenso; deslumbramento; lustre, fama, glória. 
Firmamento - Ato ou efeito de firmar; O que serve de fundamento. = 
Alicerce, sustentáculo. 
Fulgor - Brilho instantâneo, mas intenso; expressão, energia. 
Malévolos - Que mostra malevolência, má vontade ou hostilidade; que mostra maldade ou predisposição para fazer mal. 
Opulências Abundância de riqueza; magnificência; diz-se das produções muito abundantes. 
Prisma Cristal que decompõe a luz; modo especial de ver ou considerar as coisas.

5) De que maneira Aurélia é apresentada ao leitor? 

A protagonista é apresentada como uma mulher rica e da alta sociedade, que frequenta bailes e eventos burgueses, acompanhada de sua parente, D. Firmina.


6) Como o autor descreve as características da protagonista? Qual aparência ela tem? Transcrevam trechos dos textos para justificarem a resposta. 

O autor faz uso de formas de expressão (figuras de linguagens) como comparações e metáforas para exaltar a beleza da protagonista. Exemplo: “Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.” 

7) Façam uma breve pesquisa sobre a obra “Senhora” e respondam às questões a seguir: 

a) O que acontece na vida de Aurélia para que, de repente, ela se torne uma mulher admirada e cheia de pretendentes? 

 Aurélia era filha de uma costureira pobre, torna-se órfã e recebe uma enorme herança de seu avô, o que passa a atrair os olhares e galanteios de vários rapazes.

b) Considerando que a questão central proposta por José de Alencar nesse romance é o casamento, qual crítica social o autor faz por meio dessa temática? 

 O autor faz uma crítica ao casamento por interesse/conveniência e à forma como o dinheiro condicionava a vida das pessoas

8) Toda a narrativa de “Senhora” se dá porque Aurélia “compra” o marido, conforme o trecho, a seguir, demonstra: “(...) Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu uma mulher traída; o senhor, um homem vendido. - Vendido! Exclamou Seixas ferido dentro d’alma. - Vendido sim: não tem outro nome. Sou rica, muito rica, sou milionária; precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. O senhor estava no mercado; comprei-o. Custou-me cem contos de réis, foi barato; não se fez valer. Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este momento.” 

2. a) Que características de Aurélia podemos identificar no trecho anterior? Elas coincidem com aquelas esperadas em uma personagem do Romantismo?

suas personagens já apresentam características realistas/naturalistas, pois Aurélia nos é apresentada, aqui e em outras passagens da obra, como uma mulher forte e independente, à frente de seu tempo, que dirige sua vida e seus negócios. Neste trecho, ela se mostra, inclusive, cruel e vingativa. 

b) Aurélia é trocada por outra moça com um dote de trinta contos de réis e, por causa desse fato, decide se vingar de Seixas. Procurem em dicionários (impressos ou digitais) o significado do termo “dote”, anotem a seguir, expondo a opinião do grupo sobre a atitude da protagonista no trecho em destaque. Um costume antigo, mas ainda em vigor em algumas regiões do mundo, que é estabelecer quantidades de bens e dinheiro oferecidas a um noivo pela família da noiva, para acertar o casamento entre os dois. Espera-se que os estudantes compreendam que é uma prática ultrapassada e desrespeitosa para a mulher, de acordo com os atuais costumes de nosso país.

c) A partir do contexto sociocultural em que a obra está inserida, expliquem porque Aurélia afirma que o marido é “um traste indispensável às mulheres honestas”.

 Na sociedade em questão, principalmente na alta sociedade, uma mulher solteira não era bem-conceituada e não poderia ter uma vida social ativa. Um exemplo disso é que, no primeiro trecho do texto aqui apresentado, somos informados que Aurélia tinha uma “velha parenta, viúva, que a acompanhava na sociedade”. 

d) No decorrer da narrativa, percebe-se que o casamento é mais um contrato financeiro do que amoroso. Contudo, o final da obra mantém-se fiel às características do Romantismo. Descrevam o final da história e de que maneira este fato é constatado. 

Aurélia confessa seu amor por Fernando e afirma que eles podem ficar juntos, esquecendo o passado. Fernando beija sua esposa, porém fica com receio do dinheiro da amada continuar a prejudicar seu relacionamento, ao passo que ela apresenta seu testamento, deixando toda sua riqueza para o marido, assim, permitindo que eles vivessem o “amor conjugal”. Ou seja, os protagonistas redimem-se, recuperando a dignidade e pureza comuns aos heróis do Romantismo.

Sobre o Texto II 


9) Em grupo, façam uma pesquisa para responder às questões a seguir. a) Qual é o tipo de narrador da obra?

O narrador é onisciente.

b) O narrador apresentado se identifica mais com o olhar de uma das personagens do texto. Que personagem é essa? Justifiquem sua resposta.

A personagem é Iracema. Ele se identifica mais com seu olhar na medida em que se utiliza de seu vocabulário para construir a narrativa e expõe os fatos a partir do ponto de vista dela.

10) No capítulo estudado, temos a apresentação da protagonista descrita por ações que aparentam ser cotidianas, fazendo parte de sua rotina. Levando isso em consideração, escrevam como era o modo de vida de Iracema.

Compreende-se que Iracema, relacionando-se com animais e com o ambiente, era muito próxima à natureza. 

11) Por se tratar de um romance indianista, a obra é repleta de vocábulos originados do idioma Guarani 7 , começando por Iracema que significa “saída de mel, saída de abelhas, enxame” (ira, mel, abelha + semu, saída). Procurem, no texto, as palavras que aparentam ser dessa origem, e transcrevam-nas no caderno, buscando os significados em dicionários impressos ou digitais.

Ará -  Grande papagaio da América do Sul, de longa cauda e bela plumagem; arara; “Ará” se originou do termo tupi a’rá, e significa aves de muitas cores. 
Araquém  - É de origem Tupi e significa pássaro - qualquer ave da ordem dos pásseres. / Pequena ave. Crautá - Palavra indígena que define uma planta, o mesmo que: ¨caraguatá¨; Crauatá, do tupi karauatá.
Gará Ave conhecida por sua plumagem vermelha e bico longo, com o qual busca alimento em rios e manguezais; guará. Alguns autores afirmam que “guará” viria de um termo tupi (awa’rá), cujo significado seria “vermelho”. 
Graúna Do tupi gwara’una, ave preta. 
Ipu - Espécie de jalapa; terreno úmido, adjacente às montanhas, por onde corre a água que delas deriva. Jati- Espécie de abelha, no Brasil. 
Juçara-  Do tupi yi’sara; palmeira (Euterpe edulis) com caule anelado, nativa do Brasil, Argentina e Paraguai, que produz palmito de qualidade; O mesmo que açaí. 
Mangaba - Fruto da mangabeira, pequena árvore da América do Sul, encontrada no Brasil mais frequentemente na região Nordeste. Origem indígena: significa “coisa boa de comer”. 
Sabiá-  Do tupi sawi’a; nome comum dado aos pássaros da família dos muscicapídeos, cosmopolitas, de coloração simples, normalmente marrom, preta ou cinza, conhecidos pelo canto bem melodioso. Tabajara-  Nativo dos tabajaras; indígena que pertence aos tabajaras, povo indígena que habitou algumas regiões litorâneas do Brasil, especialmente em alguns estados nordestinos. 
Uiraçaba - É uma palavra indígena que define uma aljava; carcás; uiraçaba em tupi-guarani significa literalmente: ¨lugar de flecha¨ - uira (flecha) + s’aba (lugar de). 
Uru -Cesto de palha de carnaúba ou fibra de piaçaba, com alça; uru em tupi-guarani pode significar literalmente: -¨continente¨ (uru=tiru). -¨abelha mestra¨(uru=eirub). -¨ave grande¨(uru=guirá



[Livros da Fuvest] - Iracema (José de Alencar)

domingo, 19 de março de 2023

Romantismo no Brasil




O Romantismo no Brasil foi um importante movimento artístico do século XIX, com representantes brasileiros da prosa e da poesia, podendo ser dividido em três gerações.
O Romantismo foi um dos principais movimentos de arte do século XIX e, no Brasil, teve como marco inicial a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836. Possuindo manifestações tanto em prosa quanto em verso, o Romantismo brasileiro é considerado um dos principais marcos da Literatura em nosso país.
Uma das razões para isso é a importância da estética romântica para o momento histórico em que essa arte está inserida no Brasil: a chegada da Família Real e a reclassificação do território nacional, deixando de ser uma colônia de exploração e, doravante, passando a intitular-se Reino Unido a Portugal. Alguns principais autores do Romantismo brasileiro são José de Alencar, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves.

Contexto histórico
O principal fato histórico que permeia o Romantismo no Brasil é a chegada da Família Real portuguesa, em 1808. Nesse período, o país deixou oficialmente de ser uma colônia de exploração e passou a ser a sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com isso, uma série de modernizações começou a ocorrer no país. Algumas das principais delas são:


·         criação da imprensa brasileira;

·         construção do Museu Nacional (incendiado em 2018);

·         fundação do Banco do Brasil;

·         decreto de abertura dos portos às nações amigas;

·         criação do Ministério da Marinha, das Relações Exteriores e do Tesouro Nacional, assim como a fundação da Casa de Suplicação do Brasil (atual Supremo Tribunal da Justiça).


Características

O Romantismo é o movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou seja, o movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado os regimes absolutistas em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa burguesia são aqueles presentes nas obras românticas. Alguns deles são:

·         egocentrismo (culto ao “eu”; o indivíduo como centro da existência);

·         nacionalismo;

·         exaltação da natureza enquanto cúmplice do sujeito;

·         idealização do herói, do amor e da mulher;

·         fuga da realidade por meio da morte, do sonho, da loucura ou da arte.

Para além dessas características gerais, vale ressaltar que as manifestações da poesia e da prosa, dentro do Romantismo, tiveram, cada uma, suas particularidades.

Fases do Romantismo 

A produção literária dos autores brasileiros do Romantismo é subdividida em três gerações. São as chamadas gerações românticas no Brasil.
A primeira geração é denominada nacionalista ou indianista
A segunda geração romântica foi batizada de "geração do mal-do-século".
A terceira de "geração condoreira". ( instrumento de denúncia às injustiças sociais.
Responda:

1) O que foi o Romantismo?

2) Quais os principais fatos ocorridos no Romantismo brasileiro?

3) Quais as principais características?


5 minutos sobre Romantismo



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segunda-feira, 13 de março de 2023

Figuras de Linguagem

https://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/ 

Diferenças entre os gêneros reportagem e notícia

Os gêneros textuais do universo jornalístico podem ser divididos em dois grandes grupos:

  • Gêneros do jornalismo opinativo;
  • Gêneros do jornalismo informativo.

De acordo com essa divisão, a reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo, enquanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo;

 A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidade noticiar algo;

 Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, pois veem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetros que regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata de um fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são de interesse geral.

 A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

  • Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;
  • Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;
  • A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;
  • Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista

domingo, 5 de março de 2023

Dia Intenacional da mulher

(EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos.


Pesquisa e produção de cartazes  - 2ª B














Aulas 13 e 14

 Elementos da conclusão do discurso Reconhecer os elementos da conclusão de um discurso;  Delimitar a conclusão de um discurso. “A primeira ...