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segunda-feira, 22 de maio de 2023
domingo, 21 de maio de 2023
Madame Bovary
segunda-feira, 15 de maio de 2023
Gênero Anúncio Publicitário
Habilidade da área:
EM13LGG102 - Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
Interpretar diferentes modelos de anúncio publicitário;
● Reconhecer a linguagem verbal e a não verbal presentes em um anúncio publicitário;
● Reconhecer e familiarizar-se com elementos de persuasão.
segunda-feira, 8 de maio de 2023
REALISMO
O realismo foi um movimento literário e artístico que teve início em meados do século XIX, na França.
Como o próprio nome sugere, essa manifestação cultural significou um olhar mais realista e objetivo sobre a existência e as relações humanas, surgindo como oposição ao romantismo e sua visão idealizada da vida.
A vertente se manifestou principalmente na literatura, sendo seu marco inicial o romance realista Madame Bovary, de Gustave Flaubert, em 1857.
Entretanto, é possível encontrar também nas artes visuais, sobretudo na pintura, obras de cunho realista. Foram artistas de destaque Gustav Courbet, na França, e Almeida Junior, no Brasil.
O movimento se estendeu para várias partes do mundo e teve espaço em solo brasileiro, principalmente na literatura de Machado de Assis.
Características do movimento realista
- oposição ao romantismo;
- objetividade, trazendo cenas e situações de forma direta;
- caráter descritivo;
- análise de traços de personalidade e da psique das personagens;
- tom crítico sobre as instituições e a sociedade, sobretudo a elite;
- exibição de falhas de caráter, derrotas pessoais e comportamentos duvidosos;
- interesse em incitar questionamentos no público;
- valorização da coletividade;
- valorização de conhecimentos científicos propostos em teorias como o Darwinismo, Socialismo Utópico e Científico, Positivismo, Evolucionismo;
- enfoque em temas contemporâneos e cotidianos;
- na literatura desenvolveu-se mais intensamente na prosa e no conto;
- caráter de denúncia social.
As características citadas contemplam principalmente a escola literária realista. Entretanto, a mesma atmosfera objetiva e crítica foi retratada nas outras linguagens da arte, como na pintura realista..
Contexto histórico do realismo
O contexto histórico e social no período do realismo foi bastante conturbado. Foi uma época de grandes transformações que revolucionaram a forma das pessoas se relacionarem e entenderem a realidade ao seu redor.
O modelo capitalista se intensificou e a classe burguesa passou a ter maior poder de decisão, gerando um aprofundamento das desigualdades sociais, com maior exploração da classe trabalhadora, exposta a longas jornadas de trabalho.
É quando ocorre a Segunda Revolução Industrial e o crescimento da urbanização, assim como da poluição nas grandes cidades e demais problemas urbanos.
Soma-se a esse cenário avanços tecnológicos importantes, como a lâmpada e o carro movido à gasolina.
É ainda nesse contexto que surgem teorias científicas que objetivavam interpretar e explicar o mundo, como o Evolucionismo de Darwin e o Positivismo de Auguste Comte.
Assim, os pensadores da época, artistas e escritores, são influenciados pelos acontecimentos ao redor e pelos anseios da sociedade.
O movimento realista reflete seu tempo, na busca por uma linguagem mais clara e verossímil, ao passo que questiona os princípios e padrões burgueses.
Vale destacar que a vertente surge também como um contraponto ao romantismo, movimento vigente que trazia o individualismo e a idealização da realidade como características marcantes.
Realismo literário
O movimento realista têm origem na literatura com o lançamento do romance inaugural do realismo, Madame Bovary, de Gustave Flaubert em 1857, na França.
A obra teve destaque na época, sendo considerada um ícone da literatura francesa. Flaubert inovou na narrativa ao expor um casamento infeliz, questionando a idealização romântica e trazendo assuntos polêmicos, como o adultério e o suicídio.
Na França, além de Flaubert, teve destaque Emile Zola, com a obra Les Rougon-Macquart (1871).
Essa nova forma de enxergar e retratar a realidade disseminou-se por outros países.
Em Portugal, Eça de Queiroz destaca-se como escritor realista, com O Primo Basílio (1878) e O crime do Padre Amaro (1875).
Em solo britânico, temos a escritora Mary Ann Evans, que sob o pesudônimo de George Eliot, escreveu algumas obras realistas, como Middlemarch (1871). Há ainda Henry James, autor de Retrato de uma Senhora (1881).
Na Rússia, são muito reconhecidos os escritores realistas Fiódor Dostoiévski, Liev Tolstói e Anton Tchekhov.
Eles produziram obras icônicas da literatura mundial como Crime e Castigo (1866), de Dostoiévski, Anna Karenina (1877), de Tolstoi e As três irmãs (1901) de Tchekhov.
Influenciados pelo movimento europeu, o realismo estende-se também para as terras brasileiras.
Realismo no Brasil
No Brasil, o realismo surge durante do Segundo Reinado de Dom Pedro II como uma maneira de criticar a sociedade burguesa e a monarquia, expondo contradições e desigualdades sociais.
Isso porque, foi o período em que ocorre a abolição da escravatura, a chegada de imigrantes e diversos avanços tecnológicos.
Assim, é na figura de Machado de Assis que o movimento ganha seu maior representante nacional.
A publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1881, foi o marco do movimento no país, sendo considerado o primeiro romance realista brasileiro.
Autores e obras realistas brasileiras
Machado de Assis (1839-1908)
Machado de Assis foi um escritor negro nascido em Livramento, no Rio de Janeiro. Vindo de uma família humilde, Machado de Assis estudou por conta própria e tornou-se um dos escritores de maior reconhecimento do país.
Além de romancista, Machado de Assis também foi crítico literário, jornalista, poeta, cronista e um dos fundadores da Academia brasileira de Letras.
Teve uma carreira fértil na literatura, produzindo diversas obras importantes, com destaque para Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908).
Raul Pompeia (1863-1895)
Raul D’Ávila Pompeia foi escritor, jornalista e professor. Publicou em 1880 a obra Uma tragédia no Amazonas, seu primeiro romance. Mas foi com O ateneu, em 1888, que o autor ganha destaque no realismo.
Pompeia foi um homem de princípios, defensor da abolição da escravatura e das causas republicanas. Deixava transparecer seus ideais em seus textos realistas, o que acabou por causar grande polêmica.
Com uma vida conturbada, Raul de Pompeia comete suicídio aos 32 anos em 1895.
Visconde de Taunay (1843-1899)
Visconde de Taunay, cujo nome de batismo era Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay, foi um escritor, militar e político brasileiro.
Filho de família aristocrata, era defensor da monarquia e teve o título de Visconde concedido por D. Pedro II, em 1889.
Mesclando aspectos do romantismo e do realismo, a obra Inocência (1872) é a mais conhecida de Taunay.
Leia também: Realismo no Brasil.
Realismo em Portugal
Em Portugal, a vertente se consolidou através de um episódio conhecido como Questão Coimbrã, ocorrido em 1865.
Havia um clima de disputa entre os escritores do romantismo e novos autores que buscavam outra leitura da realidade.
O escritor Feliciano de Castilho, que se identificava como romântico, escreveu em uma carta duras críticas a autores da nova geração que estudavam na Universidade de Coimbra, como Antero de Quental, Vieira de Castro e Teófilo Braga.
Castilho afirmou que os colegas não possuíam “bom senso e bom gosto”, devida à maneira oposta a dos românticos de se expressar. Por conta disso, Antero de Quental decide escrever uma obra que leva justamente o título Bom senso e bom gosto, lançada no mesmo ano de 1865.
A partir de então, o texto de Quental em resposta a Feliciano de Castilho torna-se um marco na literatura realista portuguesa e o movimento passa a ter destaque no país.
Um nome essencial quando se fala em realismo português é Eça de Queiroz, autor dos romances O Primo Basílio (1878), O Mandarim (1879), Os Maias (1888).
Realismo na Arte
Nas artes plásticas, sobretudo na pintura, o movimento realista também floresceu, ainda que em menor intensidade.
Gustav Coubert (1819-1877) foi um dos artistas que utilizou a pintura como forma de expressar suas ideias e concepções realistas. O francês abordava em suas telas cenas de trabalho, buscando a denúncia social.
Outro pintor francês de destaque na arte realista foi Jean-François Millet (1814-1875), que também se valia do universo do trabalho, principalmente do campo, como inspiração para sua pintura. Millet carregava em suas telas uma atmosfera poética que dava voz aos camponeses.
No Brasil, o artista do realismo que ganhou mais destaque foi Almeida Junior, responsável por telas importantes como Caipira picando fumo (1893), O Violeiro (1899) e Saudade (1899).
Romantismo, realismo e naturalismo
O romantismo foi a vertente cultural já acorria antes do realismo. Nela, a visão de mundo era idealizada, fantasiosa e subjetiva. A linguagem empregada era metafórica e evasiva, com a valorização do sentimento e emoção.
O realismo, vertente que surge como oposição ao romantismo, a linguagem é culta e direta, mas ainda assim detalhando com precisão cenas e personagens. Tem a intenção de retratar o mundo como ele é, explicando o ser humano objetivamente e sem ilusões.
Já o naturalismo é um movimento que desponta como um aprofundamento de realismo, trazendo linguagem simplificada, representando tipos humanos animalizados e patológicos. Busca o engajamento social e o cientificismo.
Muitas vezes realismo e naturalismo surgem em uma mesma obra literária.
quinta-feira, 4 de maio de 2023
ANÁLISE DO CONTO A CARTEIRA - DE MACHADO DE ASSIS
terça-feira, 2 de maio de 2023
A Carteira Machado de Assis ...
Agora, vamos ler um conto de Machado de Assis. Atenção, os sinais gráficos [...] indicam que uma pequena parte foi suprimida, para caber nesta atividade.
A CARTEIRA
(Machado de Assis)
DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:
— Olhe, se não dá por ela, perdia-a de uma vez.
— É verdade, concordou Honório envergonhado.
Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta coisa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem. Foco no conteúdo —Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.
— Agora vou, mentiu o Honório. A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, com que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.
D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele [...]; depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.
Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.
— Nada, nada. [...]
A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; [...] meteu no bolso, e foi andando. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembleia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.
[...] Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse.
Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.
Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinquenta e vinte; calculou uns setecentos mil-réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes.
Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la. [...] “Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar me do dinheiro,” pensou ele.
Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele. A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. [...] “Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer.”
Chegando à casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa. — Nada. — Nada? — Por quê? — Mete a mão no bolso; não te falta nada? — Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou? — Achei-a eu, disse Honório entregando-lha. Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo.
Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu lhe as explicações precisas. — Mas conheceste-a? — Não; achei os teus bilhetes de visita. Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.
(Adaptado para este material)
terça-feira, 25 de abril de 2023
PROVA PAULISTA
(ENEM 2017) O grafite do artista paulista Speto, exposto no
Museu Afro Brasil, revela elementos da cultura brasileira reconhecidos
A) na
influência da expressão abstrata.
B) na
representação de lendas nacionais.
C) na
inspiração das composições musicais.
D) nos
traços marcados pela xilogravura nordestina.
E) nos
usos característicos de grafismos dos skates.
Disponível
em: <https://bit.ly/3sPiMg6>. Acesso em: 23 jan. 2021.
Esse texto foi escrito para
A) contar uma
história.
B) convencer o
leitor.
C) descrever
uma cena.
D) divertir o
leitor.
E) ensinar uma
tarefa.
3) Leia
o texto e responda à questão.
Gigante azul gelado
Imagine ligar a televisão e ouvir
a seguinte notícia: “Previsão de temperatura máxima para hoje: 196 graus
negativos”. Isso seria possível se você estivesse acompanhando notícias sobre
um enorme planeta gelado que fica bem longe da Terra: Urano!
Urano é o sétimo planeta do Sistema
Solar e está a cerca de 3 bilhões de quilômetros do Sol. O diâmetro do gigante
gelado é quatro vezes maior que o da Terra, e sua massa é quinze vezes maior
que a do nosso planeta. [...] Ele foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser
descoberto por meio de um telescópio. [...]
Como Saturno, Urano também tem
anéis. No total, são dez, formados por partículas de poeira e encontradas em
torno do planeta. Como essa poeira foi parar lá? Os astrônomos acreditam que
essas partículas são restos de um satélite que se aproximou tanto de Urano que
se rompeu. Os restos desse satélite começaram, então, a girar em volta do
planeta. [...]
Urano se diferencia dos outros
planetas do Sistema Solar por ter o eixo de rotação muito inclinado. O gigante
azul está bem “tombado”, tem inclinação de 83 graus. Na prática, isso gera
estações do ano (primavera, verão, outono, inverno) muito longas. Em Urano,
cada parte do planeta é iluminada por 21 anos, então, cada estação dura 21
anos! [...]
CIÊNCIA HOJE
DAS CRIANÇAS. Gigante azul gelado.
2005. Disponível em: <http://chc.org.br/gigante-azul-gelado/>. Acesso em:
3 out. 2018. Fragmento.
Qual é o tema desse texto?
A) A
duração das estações do ano.
B) A
existência de anéis em Saturno.
C) As
características do planeta Urano.
D) As
notícias sobre previsão do tempo.
4) Leia o texto e responda à questão.
A mocidade
[...] Alerta, oh Mocidade! A Pátria por vós chama.
Mostrai que da verdade Santo amor vos inflama.
Alerta! erguei a fronte,
Medi vosso terreno;
E o vale, e o prado, e o monte Se dobre ao vosso aceno.
Não diga o estrangeiro,
Que vê tantas belezas,
Que o povo Brasileiro
É pobre entre riquezas. [...]
Erguei-vos, e sem susto
Lutai com o erro fútil;
Amai tudo que é justo,
[...] sublime, e útil. [...]
MAGALHÃES, Domingos José Gonçalves de. A mocidade. In: Suspiros Poéticos e Saudades. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. Fragmento.
Nesse texto, uma característica própria do Romantismo é
A) a
apreciação dos elementos indígenas.
B) a
exaltação do sentimento nacionalista.
C) a
idealização de uma relação amorosa.
D) a
presença de um sentimento pessimista.
E) a
valorização da beleza da mulher amada.
5) Leia
o texto e responda à questões 5 e 6.
Amigos
imaginários
Almoçamos junto em um restaurante, às vezes tomamos um café;
em raras ocasiões acertamos as agendas para o cinema ou happy hour, sempre curta – daí a pouco já
estamos cada qual em sua casa. Não mais do que isso, há anos, mas estes
encontros quase regulares acabaram criando, entre eu e ela, uma amizade cheia
de bons segredos e silêncios. Nunca fui à casa de minha amiga, nem ela foi à
minha [...]. E mais: nem conhecemos os amigos e amigas um do outro. Ela me fala
de alguns e eu faço o mesmo sobre os meus, mas são turmas diferentes, que nunca
se encontram e talvez tenham pouco a se dizer quando se encontrarem. [...]
Bons
amigos, ela e eu. Talvez um pouco solitários. [...]
De repente ela me contou, enquanto almoçávamos num
restaurante que eu havia sugerido, que há anos tinha alguns amigos imaginários.
[...]
Eu dei uma
gargalhada tão alta que as pessoas das mesas próximas se voltaram para ver o
que
acontecia. [...]
“Amigos
imaginários! Tu? Que bobagem!” – disse eu, enquanto continuava a rir.
Ela não
riu. Permaneceu séria, como se estivesse prestes a dizer algo importante.
“Mas eles existem!” – explicou, tentando a serenidade que
minha risada não deixava – “Tu, por exemplo, és um deles...”
Então eu ri ainda mais alto, uma gargalhada que não conseguia
parar – e o olhar dela para mim era de um desapontamento profundo, de uma
amizade que de repente se terminava. [...] E eu só fazia gargalhar daquela
grande bobagem.
Mas quando
olhei para as minhas mãos e percebi que elas começavam a desaparecer, parei de
rir.
SCHNEIDER,
Henrique. Amigos imaginários.
Disponível em: <https://bit.ly/2P21QQZ>. Acesso em:
8 jan.
2020. Fragmento.
Qual trecho desse texto apresenta um fato?
A) “...
uma amizade cheia de bons segredos...”. (1º parágrafo)
B) “Talvez
um pouco solitários.”. (2º parágrafo)
C) “...
disse eu, enquanto continuava a rir.”. (5º parágrafo)
D) “E
eu só fazia gargalhar daquela grande bobagem.”. (9º parágrafo)
6) O
desfecho dessa história acontece quando o narrador
A) descobre
que é um amigo imaginário.
B) diz
que amigos imaginários são bobagens.
C) debocha
da revelação de sua amiga.
D) sugere
um restaurante para sua amiga.
7) Leia
o texto e responda à questão.
Óia eu aqui de novo
[...] Óia
eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui
de novo pra xaxar
Vou mostrar
pr’esses cabras
[...]
Isso é um
desaforo
Que eu não
posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo
mostrando Como se deve xaxar.
Vem cá
morena bela
Vestida de chita
Você é a
mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama
Zabé, chama Raque
Diz que tou aqui com alegria. [...]
(BARROS, A.
Óia eu aqui de novo. Disponível em
<https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/842388/>
Acesso em 5
mai. 2013)
(ENEM 2014)
A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório
linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar
popular regional é
A) “Isso é um desaforo”.
B) “Diz que eu tou aqui com alegria”.
C) “Vou mostrar pr’esses cabras”.
D) “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
E) “Vem cá, morena linda, vestida de
chita”.
8) Leia
o texto e responda à questão.
Após falhar a primeira tentativa,
ele surpreendeu a namorada
com pedido de casamento sob as luzes da Aurora Boreal
Um pedido de casamento pode ser simples ou grandioso, e quem
planeja fazer do pedido um gesto espetacular procura o cenário perfeito para
realizá-lo.
Quando o fotógrafo australiano
Dale Sharpe decidiu pedir a mão de sua amada Karlie Russel, ele decidiu mirar
alto, e foi ao encontro da maior produtora de espetáculos visuais, sonoros e
sensoriais do planeta: a própria natureza. Dale pediu a mão de Karlie em
casamento sob as incríveis luzes da aurora boreal da Noruega, no Círculo Polar
Ártico.
A natureza fez a parte dela,
conforme o combinado, e ofereceu um incrível show de luzes para o pedido
de Dale – que fingiu para Karlie que ia simplesmente tirar uma selfie,
para salvar a espontaneidade de sua reação na hora em que se ajoelhou e lhe
ofereceu o anel.
[...]
Disponível
em: <https://goo.gl/Qoji3k>. Acesso em: 10 mar. 2017. Fragmento.
No trecho “... ele decidiu mirar alto,...” (2º parágrafo), a expressão destacada foi usada
para
A) demonstrar
orgulho.
B) expressar
impaciência.
C) indicar
fingimento.
D) marcar
teimosia.
E) sugerir
ousadia.
10) Leia
o texto e responda à questão.
AS MENTIRAS QUE O SEU CÉREBRO CONTA PARA
VOCÊ
Alexandre de Santi
Com R$ 1,10, você pode comprar um café e uma bala. O café custa R$ 1 a
mais do que a bala. Quanto custa a bala? Responda rápido. Dez centavos, certo?
Errado. Você acaba de ser enganado pelo próprio cérebro. Mas não está sozinho –
mais da metade dos estudantes de universidades prestigiadas como Harvard, MIT e
Princeton responderam a essa mesma pergunta e também erraram (entre alunos de
instituições menos badaladas, o índice de erro é ainda maior, cerca de 80%).
Essa charada é um dos exemplos citados no livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, Rápido e Devagar, ainda
sem versão em português), do psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o
Prêmio Nobel de Economia por suas pesquisas sobre comportamento humano.
Foi o pensamento intuitivo que apontou os dez centavos como resposta para
o enigma do café. Só que ele mentiu para você. A resposta certa é R$ 0,05. Se a
bala custasse R$ 0,10, o café custaria R$ 1,10 – e o total daria R$ 1,20.
Alexandre
de Santi. As mentiras que o seu cérebro conta para você. Superinteressante, junho de
2012.
Adaptado
Na oração – Só que ele mentiu para você. –
os pronomes em destaque referem-se, respectivamente,
A) ao
pensamento intuitivo e ao leitor da revista.
B) a
Daniel Kahneman e a um estudante.
C) ao
cérebro e a Daniel Kahneman.
D) ao
Prêmio Nobel de Economia e a um estudante.
E) ao
enigma do café e ao leitor da revista.
11) Leia o texto e responda à questão.
(SARESP 2012) Na segunda estrofe, aparece um
verso deslocado graficamente, mais distanciado da margem esquerda do que os
demais. Ao utilizar esse recurso, o poeta buscou sugerir, na própria forma do
poema, o
A) contorno
do espantalho substituído.
B) movimento
das aves espantadas.
C) traçado
da plantação de arroz.
D) som
da vassoura batida na lata.
E) desvio
da tarefa exigida no arrozal.
12)Leia o texto e responda à questão.
Uma
esperança
Aqui em casa pousou uma esperança.
Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim
nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. [...]
Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por
entre os quadros da parede.
Três vezes tentou renitente uma saída entre dois
quadros, três vezes teve que retroceder caminho.
Custava a aprender. [...]
— Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada,
como ela hesita.
— Sei, é assim mesmo. [...]
— Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa
que só pode andar devagar assim. [...]
LISPECTOR,
Clarice. Felicidade clandestina. Rio
de Janeiro: Rocco Digital, 2013.
Fragmento.
No primeiro parágrafo desse texto, qual é o recurso
estilístico utilizado?
A) A
comparação entre um inseto e um sentimento.
B) A
ironia em relação ao sentimento com um inseto.
C) A
presença de palavras com sonoridade semelhante.
D) A
repetição da palavra esperança de forma excessiva.
E) A
reprodução de sons produzidos pelos insetos.
13) Leia
o texto e responda à questão.
Texto 1 Tirana Minha Maria
é bonita, Tão bonita
assim não há; O
beija-flor quando passa Julga ver o
manacá [...] Companheiros!
O meu peito Era um ninho
sem senhor; Hoje tem um passarinho P’ra cantar o seu amor. Trovadores
da floresta! Não digam a
ninguém, não!... Que Maria é
a baunilha Que me
prende o coração [...]. ALVES, Castro. Tirana. In: Antologia: a voz da esperança.
Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2019. Adaptado. |
|
Texto 2 Brincar de ser feliz Tranquei
a porta do meu peito Depois
joguei a chave fora E bem
depressa eu mandei A
solidão embora E nem
dei o primeiro passo Já dei
de cara com você Me
olhando com aquele jeito Que só
você tem Quando
quer me vencer Dona
das minhas vontades Com a
chave da paixão Tranquilamente,
vai e volta Entra e
abre a porta Do meu
coração [...] Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chitaozinhoe-xororo/45217/>.
Acesso em: 17 ago. 2022. Fragmento. |
Embora pertençam a épocas diferentes, esses textos são semelhantes,
pois
A) apontam
que o eu lírico se encanta com o olhar da mulher amada.
B) expressam
que o eu lírico tentou fechar o coração para o amor.
C) indicam que o eu lírico estava ansioso para conhecer a mulher amada.
D) mostram
que o eu lírico tem o coração dominado pela mulher amada.
E) revelam que o eu lírico compara a mulher amada com a natureza.
14) Leia
o texto e responda à questão.
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em
apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E,
porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não
olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não
abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que
se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de
manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está
atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A
comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é
noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado
sem ter vivido o dia.
[...]
A gente se acostuma a esperar o dia
inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem
receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
COLASANTI,
Marina. Disponível em: <http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>.
Acesso em: 24 fev. 2011.
Fragmento.
No trecho “Eu sei que a gente se acostuma.” (1º parágrafo), a palavra destacada é exemplo
da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) jornalística.
D) regional.
E) técnica.
15) Leia
o texto e responda à questão.
Preguiças gigantescas
Quando a gente ouve falar de
preguiça, pensa logo naquela moleza que nos deixa sem ânimo para estudar e
brincar. Mas deixe essa sensação de lado, pois a preguiça aqui é outra. Trata-se
de um animal que tem pelos longos e grossos, patas muito desenvolvidas e cauda,
chamado assim por causa de seus movimentos lentos. Juntamente com os tatus e os
tamanduás, as preguiças são mamíferos que fazem parte da ordem Xenarthra.
Hoje, as preguiças vivem no alto de
árvores, como muitos macacos. Porém, há aproximadamente 12 mil anos, existiam,
no Brasil, preguiças enormes, que chegavam a ter o tamanho de um elefante. Elas
são chamadas preguiças terrícolas, porque, ao contrário das que restaram
(denominadas arborícolas), viviam na terra. [...]
O primeiro esqueleto de preguiça
terrícola foi encontrado em 1787, na cidade argentina de Luján e mandado para a
Espanha, onde havia sido construído um novo museu: o Real Gabinete de História
Natural de Madri. Diante do tamanho dos ossos, os espanhóis concluíram que o
animal só poderia ser um elefante sul-americano. Mas eles estavam enganados…
Mais tarde, o anatomista francês Georges Cuvier, diretor do Museu de
História Natural de
Paris, identificou o esqueleto como o de uma preguiça,
que recebeu o nome científico de
Megatherium americanum (grande animal selvagem
americano). A partir daí, espécies de vários tamanhos foram descobertas,
inclusive pelo importante naturalista inglês Charles Darwin.
Disponível
em: <http://chc.org.br/preguicas-gigantescas/>. Acesso em: 5 jun. 2020.
Fragmento.
Qual é o tema desse texto?
A) A descoberta de um fóssil de preguiça
gigante.
B) A dimensão dos elefantes sul-americanos.
C) A importância do Museu de História
Natural de Paris.
D) A trajetória de estudos do anatomista
Georges Cuvier.
16) Leia o texto e responda à questão.
Com que roupa?
Já reparou como a moda muda rápido? E em quantas marcas você bate o olho
numa caminhada na rua ou nos shoppings? Foi pensando nisso que o escritor e
ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu “Cada um na Sua” [...], um livro
divertido sobre essa parte tão agitada do mundo em que vivemos – a moda e as
marcas.
No livro, Galiano é um menino (bem, não é exatamente um menino, é uma espécie
de sapo azul que tem pés e mãos) que se muda para uma nova cidade, Paris, e
quer se enturmar.
Em meio a anúncios que fazem paródias de marcas famosas, Galiano busca se
vestir igual aos outros meninos de seu bairro e aos anúncios na rua e na TV. Mas
fica decepcionado com a rapidez das mudanças: quando descobre qual a calça mais
bacana, o boné mais usado ou a camisa que todos acham o máximo, a moda já é
outra. Mas a decepção vai servir para que Galiano descubra seu próprio estilo.
MORAES,
Alexandre. Com que roupa? In: Folhinha.
2005. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/
dicas/di22010509.htm>. Acesso em: 13 jan. 2021. Fragmento.
Nesse texto, há opinião no trecho:
A) “...
o escritor e ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu ‘Cada um na Sua’...”.
(1º parágrafo)
B) “...
um livro divertido sobre essa parte tão agitada do mundo que vivemos...”. (1º
parágrafo)
C) “...
é uma espécie de sapo azul que tem pés e mãos...”. (2º parágrafo) D) “...
fica decepcionado com a rapidez das mudanças...”. (3º parágrafo)
17) Leia o texto e responda à questão.
Texto
1 Chuva e
sol Agrada à vista e à fantasia agrada Ver-te, através do prisma de diamantes Da chuva, assim
ferida e atravessada Do sol pelos venábulos1 radiantes... Vais e molhas-te, embora os pés levantes: – Par de pombos, que a ponta delicada Dos bicos metem nágua e,
doidejantes, Bebem nos regos cheios da calçada... Vais, e, apesar do guarda-chuva aberto, Borrifando-te colmam-te as goteiras De pérolas o manto mal coberto; E estrelas mil cravejam-te, fagueiras, Estrelas falsas, mas que assim de perto, Rutilam2
tanto, como as verdadeiras... *Vocabulário: 1 - venábulos: tipo de dardo ou lança
de arremesso. 2 - rutilam: brilham vivamente;
fulguram, resplandecem. CORREIA, Raymundo. Chuva e Sol. In: Escritas. Disponível em: <https://www.escritas.org/pt/t/
11451/chuvaesol>. Acesso em: 2 fev. 2021. |
|
Texto 2 Janeiro
deságua E a chuva, Que um dia pertenceu Somente a poetas E devotos agricultores, Hoje mais matéria de metereologia Do que devaneio de poesia.
Chega janeiro Deságua meu coração, Desaba o céu Escorre pelos rios das veias Velha preocupação. No semblante do poeta Se reflete a lamentação, Alentada por migalhas de esperança: Janeiro é inevitável, Mas passará. […] SOARES, Hugo Leonardo. Janeiro deságua. In: Refazendo poesia. Juiz de Fora:
Funalfa, 2011. Fragmento. |
|
Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos
são semelhantes, pois
A) apresentam
rigor formal semelhante.
B) especificam
o tempo em que a chuva cai.
C) fazem uso
de palavras rebuscadas.
D) ressaltam a
idealização da paisagem.
E) têm a chuva
como fonte de inspiração.
18) Leia o texto e responda à questão.
Bicho-preguiça
Parece um macaco, muito peludo e
sempre pendurado nas árvores, mas é muito parado para ser um macaco. Leva a
vida em câmera lenta, o danado do bicho-preguiça.
A preguiça é um mamífero sem dentes
que vive pendurado nas árvores brasileiras. Elas têm um rosto pequeno e parecem
que estão sempre sorrindo. As preguiças só comem uma coisa: folhas de embaúba,
uma árvore que, por isso, ficou conhecida como árvore-da-preguiça. Esses bichos
são assim preguiçosos por causa do calor. Como eles têm o corpo coberto de
pelos grossos, não podem se agitar muito porque senão suam para valer.
Não existe apenas um tipo de
preguiça. Algumas são acinzentadas e têm três dedos como os da espécie Bradypuus
tridactylus. As preguiças da espécie Choloepus didactylus têm
apenas dois dedos. Uma outra espécie, Bradypuus torquatus, conhecida como bicho-preguiça-de-coleira,
tem pelagem amarelada e faixas negras na nuca. A preguiça-de-coleira está
ameaçada de extinção.
[...]
Disponível
em: <https://www.canalkids.com.br/meioambiente/
mundodosanimais/preguica.htm>. Acesso em: 25 nov. 2015. Adaptado: Reforma
Ortográfica. Fragmento.
Nesse texto, o uso das expressões “Bradypuus
tridactylus” e “Choloepus didactylus” (3º parágrafo) é comum em
A) artigos
científicos.
B) certas
regiões do país.
C) conversas
entre amigos.
D) textos
jurídicos.
19) Leia o texto e responda à questão.
Texto 1 Seio de Minas Eu nasci no celeiro da arte No berço mineiro Sou do campo, da serra Onde impera o minério de ferro Eu carrego comigo no sangue um dom
verdadeiro De cantar melodias de Minas No Brasil inteiro Sou das Minas de ouro Das montanhas Gerais Eu sou filha dos montes E das estradas reais Meu caminho primeiro Vem brotar dessa fonte Sou do seio de Minas Nesse estado um diamante FERNANDES, Paula. Seio de Minas. Intérprete: Paula Fernandes. In: Paula
Fernandes ao Vivo. Mercury Records, 2011. Faixa 16. |
Texto 2 Para Lennon e
McCartney Porque você não verá meu lado ocidental não precisa medo não
não precisa da timidez todo dia é dia de viver Eu sou da América do Sul eu
sei, vocês não vão saber mas agora sou cowboy sou do ouro, eu sou vocês sou
do mundo, sou Minas Gerais. BORGES, Lô; BORGES, Márcio;
BRANT, Fernando. Para Lennon e McCartney. Intérprete: Milton Nascimento. In: Milton. Rio de
Janeiro: EMI-ODEON, 1970. Faixa 1. Fragmento. |
Qual é a informação comum apresentada nesses textos?
A) A
necessidade de viajar pelo Brasil.
B) A
vocação de cantar.
C) O
desejo de vencer a timidez.
D) O
esforço do dia a dia.
E) O
orgulho do estado de Minas Gerais.
20)
Leia o texto e responda à questão.
Sou de manifestar
sou de manifestar aquilo que sinto gosto de sentimentos em ebulição e se alguém se assusta se acha absurda a urgência do afeto se vê como loucura carregar o coração também do lado de fora então que se afaste entre a expectativa e a monotonia escolho o agora.
LEÃO, Ryane. Sou de manifestar. In: ____. Tudo nela brilha e queima. São Paulo: Planeta do Brasil, 2017.
Conclui-se desse texto que o eu lírico
A) aproveita
os momentos com intensidade.
B) cria
expectativas sobre a vida das pessoas.
C) se
encontra em uma vida monótona.
D) se
incomoda com a loucura das pessoas.
21) Leia o texto e responda à questão.
MELHOR UM MÁGICO NA MÃO
QUE DOIS VOANDO
Discretamente maquilado, sorri o
pálido rosto do mágico, debaixo dos refletores, enquanto no alto a mão volteia,
se espalma, e em gesto de quase dança mergulha seca na cartola.
Mas algo parece retê-la lá dentro.
Esforça-se o mágico, puxa, joga para trás o peso do corpo. Tenta sorrir para o
público. E já o antebraço afunda na cartola, some o cotovelo. Ainda luta
cravando a outra mão no tampo da mesinha. Depois os pés. Inútil. O ombro é
tragado no vórtice das abas, nem se salvam o pescoço esticado, a cabeça. Diante
da plateia expectante que acredita tratar-se de um novo truque, todo o corpo
desaparece pouco a pouco, num último adejar das caudas do fraque.
No fundo de cetim preto, triunfa o
coelho. Pela primeira vez, conseguiu botar um mágico na cartola.
COLASANTI,
Marina. Contos de amor rasgados. Rio
de Janeiro: Rocco, 1986
No que diz respeito à perspectiva daquele que conta a
história, trata-se de narrador em
A) primeira
pessoa, por ser participante da história como um dos personagens.
B) terceira
pessoa, por ser observador e relator dos fatos ocorridos com o mágico.
C) primeira
pessoa, por ser atuante no papel do protagonista mágico.
D) terceira
pessoa, por encarnar a personagem mágico.
E) terceira
pessoa, por assumir-se como personagem secundária.
22)Leia o texto e responda à questão.
O que eu faço com a saudade?
Acho que me tornei exagerado por culpa dos filmes que eu vi. De onde eu
tiraria o desejo de querer conhecer alguém na biblioteca, tentando pegar o
mesmo livro, ao mesmo tempo, segurando pela capa em lados opostos? Pra que eu
iria querer trombar com alguém no meio da rua e derrubar as coisas dela, me
abaixar para ajudar a recolher, e depois levantar a cabeça devagar, até me
deparar com o rosto mais bonito que eu já vi na minha vida? É assim que o meu
subconsciente fica pedindo pra eu me apaixonar; trombando em pessoas,
derrubando coisas. Talvez eu devesse ir mais em bibliotecas e arriscar livros diferentes.
Ou talvez, só talvez, eu devesse assistir outros filmes, sobre pessoas que
prestam atenção quando andam na rua. E olha que eu nem espero viver a paixão de
um grande filme, pode ser um bem modesto, daqueles que a gente vê na sexta-feira
à noite: quando preferimos ficar no sofá do que sair pra rua, evitando pedir o
mesmo táxi com alguém, e por coincidência para o mesmo destino. ah, em um dia
de chuva.
FONTES,
Bruno. O que eu faço com a saudade?
São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. Fragmento. O narrador desse texto
A) conta a história de maneira objetiva
sem participar das ações.
B) descreve os fatos como narrador sem
ter acesso à consciência das personagens.
C) faz parte dos acontecimentos da
história como personagem secundário.
D) relata uma história da qual participa
também como personagem principal.
E) sabe o que se passa no íntimo das
personagens sem participar da história.
23) Leia
o texto e responda à questão.
Texto 1
Acredite: você deveria mudar sua dieta de acordo com a estação
Já reparou que quando o inverno chega, você sente a
necessidade de dispensar aquela saladinha e se jogar na sopa de legumes? Ou que
aquela fruta é muito mais bem vinda quando o dia está quente do que quando
precisamos usar duas meias para esquentar os pés? Isso não é só da sua cabeça e
nós te explicamos!
Nosso corpo é feito de ciclos. Seja o circadiano1 ou
emocionais, eles regem nossa vida e interferem em tudo sobre nossa existência,
inclusive alimentação. “As mudanças de temperatura acabam por alterar
luminosidade, assim como o tempo de duração do ‘dia’ o que impacta em nosso
ciclo circadiano e consequentemente na liberação hormonal. Neste sentido,
também impacta como ocorrem as reações químicas em nosso corpo, assim como
sentimos nosso apetite, sede e sensação térmica, consequentemente no nosso
humor e como nos relacionamos com o ambiente externo” conta a psiquiatra Maria
Francisca Mauro. [...]
*Vocabulário:
1 - ciclo circadiano: mecanismo pelo qual nosso
organismo se regula entre o dia e a noite.
BOA FORMA Janeiro 2022. Fragmento.
Texto 2
Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico
Em sua clínica na Califórnia, nos Estados Unidos, sempre que atende um
novo paciente, o médico indiano Suhas Kshirsagar costuma trocar o convencional
“Em que posso ajudar?” pelo inusitado “O que você faz a cada hora do dia?”
Autor do recém-lançado Mude Seus Horários, Mude Sua Vida [...], ele afirma que
o “quando” comemos, dormimos e malhamos é tão importante para o nosso bem-estar
quanto o que consumimos, as horas que dormimos e a carga na academia.
[...]
E ele não é
o único adepto da cronobiologia, o ramo que estuda como funciona e reage nosso
relógio biológico.
O psicólogo
americano expert em sono Michael Breus relata que a recuperação de seus pacientes com
insônia
e distúrbios
afins deu um salto ao incorporar ao tratamento ajustes nos horários de comer,
se movimentar, ver TV e, claro, repousar. “Um bom timing é tão poderoso que
você pode mudar a vida de qualquer pessoa em praticamente todos os aspectos”,
diz o autor de O Poder do Quando [...].
Embora a mensagem e o título desses livros possam soar a autoajuda, o
fato é que a cronobiologia tem muito amparo científico. Seu objeto de atenção é
o ritmo circadiano. “É o nosso ritmo biológico, natural, que opera em um ciclo
de aproximadamente 24 horas”, traduz o fisiologista José Cipolla Neto, [...]
uma das referências no assunto no país.
BERNARDO,
André. Cronobiologia: acerte os
ponteiros do seu relógio biológico. 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3I3eZTK>.
Acesso em: 18 fev. 2022.
O elemento em comum nesses textos é
A) a clínica de Suhas Kshirsagar.
B) a comida típica do inverno.
C) a explicação sobre cronobiologia.
D) a obra de Michael Breus.
E) a referência ao ciclo circadiano.
24) Leia
o texto e responda à questão.
18.
Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao
texto verbal tem o objetivo de
A) criticar
as difíceis condições de vida dos refugiados.
B) revelar
a longa trajetória percorrida pelos refugiados.
C) incentivar
a campanha de doações para os refugiados.
D) denunciar
a situação de carência vivida pelos refugiados.
E) simbolizar
a necessidade de adesão à causa dos refugiados.
25)Leia o texto e responda à questão.
Til
XXI
O Bacorinho
[...] Dirigindo-se
ao balcão, pesquisou ele com os olhos nas prateleiras e por todo o âmbito da taberna,
o que havia para matar a fome: e sempre arranjou-se com um velho queijo de
Minas, algumas rapaduras e farinha de milho.
— Pode nos dar café? perguntou ao Chico.
— Há de se poder! tornou o vendeiro.
Rodearam os caipiras a mesa e
devoraram as provisões, depois de terem molhado a garganta [...], a fim de
escorregar-lhes bem o bocado, e não os engasgar.
Na extremidade oposta, tomava o
Gonçalo seu café, observando os caçadores com a curiosidade natural à vida
monótona do interior [...].
— Isso há de ser tarde já! disse olhando céu.
Era um pretexto para travar a
conversa; mas os outros com a boca cheia não estavam dispostos à palestra.
Apenas o Filipe correspondeu com um meneio de cabeça.
Virou o Gonçalo a palangana de café [...].
ALENCAR, José
de. Til. Portal Domínio Público.
Fragmento.
No trecho “Era um pretexto para travar a conversa...” (7º parágrafo), a expressão em destaque foi
utilizada para
A) expressar
que a personagem pediu desculpas por suas ações.
B) indicar
que a personagem queria iniciar um diálogo.
C) marcar
que a personagem pretendia deixar o local.
D) mostrar
que a personagem desejava comer sem interrupções. E) revelar que a
personagem tentava evitar um conflito.
26) Leia o texto abaixo.
[...] 2020 foi considerado o pior
ano em relação às queimadas no Pantanal. Foi o ano em que detectou-se o maior
número de focos de incêndio desde 1998.
Nunca se queimou tanto e por tanto tempo!
Este era o bioma mais preservado do Brasil até 2018,
com cerca de 1,6% da área prejudicada.
Porém, só em 2020, mais de 26,23% do Pantanal foi
queimado. [...]
Segundo o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), só em 2020 as queimadas no
Pantanal brasileiro aumentaram 210%, em relação a 2019.
[...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3DRPBy5>. Acesso em: 24 nov. 2021. Fragmento.
O problema ambiental descrito nesse texto foi gerado
por qual ação antrópica?
A) Emissão
de gases estufa.
B) Expansão
da fronteira agrícola.
C) Extração
de minério.
D) Poluição
dos recursos hídricos.
E) Utilização
de agrotóxicos.
27) Leia o texto abaixo.
A radiação é um tipo de energia que
se propaga no ambiente com diferentes velocidades, podendo penetrar em alguns
materiais e ser absorvida pela pele e, em alguns casos, pode ser prejudicial à
saúde, causando doenças [...].
Disponível
em: <https://bit.ly/35UAkAk>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.
Qual doença está associada à exposição ao tipo de
energia mencionado neste texto?
A) Câncer.
B) Diabetes.
C) Esclerose
múltipla.
D) Hipertensão
arterial.
E) Insuficiência
cardíaca.
28) Leia o texto abaixo.
Radiação é a energia que provém de
uma fonte e viaja pelo espaço, podendo penetrar vários materiais. Os níveis de
exposição variam de acordo com as atividades e práticas do homem e, dependendo
da intensidade e da duração da exposição (dentre outros fatores), a radiação
pode trazer [...] riscos à saúde da população exposta.
Radiações de
certos comprimentos de onda, chamadas de radiações ionizantes, têm energia
suficiente para danificar o DNA das células [...].
Disponível
em: <https://bit.ly/375FqdT>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.
Dentre os riscos à saúde gerados pela exposição à
energia tratada nesse texto está
A) a
disseminação de doenças infecciosas.
B) a
elevação dos casos de desnutrição.
C) a
redução da capacidade motora.
D) o
desenvolvimento de cânceres.
E) o
surgimento de doenças respiratórias.
29) Leia o texto abaixo.
O câncer de pele caracteriza-se
pelo crescimento anormal e descontrolado das células que formam a pele. Elas se
agrupam em camadas e, conforme a área e o tipo celular afetado, definese o tipo
de câncer. [...]
O câncer de pele é uma tumoração visível e
fácil de ser observada, assim é fundamental visitar o seu médico dermatologista
pelo menos uma vez ao ano ou a qualquer sinal de alerta para um exame completo
da sua pele. Esses cuidados simples
diminuem os riscos do desenvolvimento da doença e prolongam a sua vida. [...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3MBp8d4>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.
O surgimento da doença descrita nesse texto está
diretamente relacionado
A) a
baixa ocorrência de banhos de Sol.
B) a
exposição à radiação solar.
C) a
ingestão inadequada de líquidos.
D) ao
convívio social com portadores.
E) ao
hábito alimentar adotado.
30) Leia o texto abaixo.
Os protetores solares, também
chamados de filtros solares, são extremamente importantes, pois ajudam a
diminuir os efeitos nocivos dos raios solares. Esses produtos diminuem a quantidade
de radiação ultravioleta vinda do Sol que penetra em nossa pele por meio de mecanismos
de absorção, dispersão ou reflexão da radiação. [...]
O protetor solar
deve ser usado diariamente, mesmo nos dias nublados e com chuva. Deve ser passado
em toda parte do corpo que será exposta ao sol, como rosto, braços e mãos.
[...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3IRRYTY>. Acesso em: 7 mar. 2022. Fragmento.
Qual doença pode ser evitada por meio da utilização dos
produtos mencionados nesse texto?
A) Alopecia.
B) Câncer.
C) Lúpus.
D) Micose.
E) Psoríase.
31) Leia o texto abaixo.
Os recursos naturais são aqueles
que o planeta oferece sem necessidade de intervenção humana. [...]
Os seres humanos estão esgotando
esses recursos naturais do planeta, e os níveis de qualidade de vida começarão
a diminuir por volta de 2030, caso medidas imediatas não sejam tomadas. O Fundo
Mundial para a Natureza (WWF) alerta que a atual superexploração dos recursos
naturais está criando um enorme déficit. Anualmente, são consumidos 20% a mais
de recursos em relação à quantidade regenerada, e esse percentual não para de
crescer.
Portanto, se continuarmos nesse
ritmo, precisaríamos de 2,5 planetas para nos abastecer em 2050, de acordo com
o próprio WWF. [...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3cEXon9>. Acesso em: 23 nov. 2021. Fragmento.
O esgotamento dos recursos apresentados nesse texto é
diretamente proporcional à taxa de
A) crescimento
populacional.
B) desemprego.
C) evasão
escolar.
D) êxodo
rural.
E) migração.
32) Leia o texto abaixo.
Um estudo
da Funcional Health Tech demonstra um crescimento na incidência de câncer de
pele e doenças relacionadas em todo o Brasil. De acordo com os dados, entre
2017 e 2018, os novos casos de melanoma maligno de pele cresceram cerca de 30%,
já os casos de outras neoplasias malignas de pele aumentaram 50%. [...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3bih6EV>. Acesso em: 10 maio 2021. Fragmento.
O problema ambiental diretamente relacionado com o
crescimento mencionado nesse texto é
A) a
destruição da camada de ozônio.
B) a
ocorrência de chuva ácida.
C) a
utilização de agrotóxicos.
D) o
aumento do efeito estufa.
E) o
fenômeno da inversão térmica.
33) Observe a tabela abaixo.
Expectativa de vida da população
brasileira em 2005
Regiões |
Homens |
Mulheres |
Norte |
68,2 |
74,0 |
Nordeste |
65,5 |
72,7 |
Sudeste |
69,5 |
77,7 |
Sul |
70,8 |
77,7 |
Centro-Oeste |
69,8 |
76,6 |
Disponível
em: <https://bit.ly/3cXpwCM>. Acesso em: 7 abr. 2021. Adaptado para fins
didáticos.
De acordo com essa tabela, a região que apresentava a
melhor expectativa de vida em 2005 era a
A) Centro-Oeste.
B) Nordeste.
C) Norte.
D) Sudeste.
E) Sul.
34) Observe o modelo atômico abaixo, que contribuiu
para o entendimento sobre a origem da luz gerada nos fogos de artifício.
Disponível
em: <https://bit.ly/2DBCWVD>. Acesso em: 4 ago. 2020.
Com base nesse modelo atômico, o estudo que contribuiu
para o entendimento da luz foi executado pelo cientista
A) Werner
Heisenberg.
B) Niels
Bohr.
C) Joseph
Thomson.
D) John
Dalton.
E) Ernest
Rutherford.
35) A
imagem abaixo representa a realização de um determinado exame.
Disponível
em: <https://bit.ly/2EIlLTe>. Acesso em: 27 ago. 2020. Adaptado para fins
didáticos.
Durante a realização desse exame, qual é o tipo de
radiação utilizado?
A) Radiação
gama.
B) Radiação
infravermelha.
C) Radiação
ultravioleta.
D) Radiação
visível.
E) Radiação
X.
36) O texto abaixo aborda o problema do aquecimento da
água do mar causado pelo funcionamento das usinas nucleares de Angra dos Reis –
RJ.
Poluição
termal
[...] Depois de deixar a turbina,
o vapor passa por um trocador de calor que funciona como um condensador, onde o
vapor é resfriado e passa para a fase líquida. Nesse condensador é usada água
oriunda de uma fonte externa natural que está localizada perto da usina. O
vapor que retornou para o estado líquido é encaminhado para o circuito
principal, iniciando novamente todo o processo. Porém, a água usada na
refrigeração do condensador retorna para a sua fonte, que pode ser um rio, lago
ou mar. [...]
FOGAÇA, Jeniffer. Poluição termal. In: Brasil
escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/poluicao-termal.htm>.
Acesso
em: 16 jan. 2019. Fragmento.
A perda de calor para a fonte externa natural
mencionada nesse texto é justificada pela
A) lei
de Boyle-Mariotte.
B) lei
de Charles.
C) lei
de Gay-Lussac.
D) primeira
lei da termodinâmica.
E) segunda
lei da termodinâmica.
37) Leia o texto abaixo.
No início dos
anos 1900, os cientistas estavam cientes de que alguns fenômenos ocorriam de
uma forma discretizada, ao contrário de uma forma contínua. [...] Max Planck
estudou a radiação eletromagnética emitida por objetos aquecidos e propôs que a
radiação eletromagnética emitida era “quantizada”, visto que a energia da luz
só poderia ter valores de acordo com a seguinte equação: Efóton =
nhν, onde n é um inteiro positivo, h é a constante de Planck 6,626 × 10-34
J.s – e ν é a frequência da luz, que tem unidades de 1 .
𝑠
[...]
Disponível
em: <https://bit.ly/36kf3NK>. Acesso em: 7 jun. 2021. Adaptado para fins
didáticos. Fragmento.
Com base nesse texto, o valor de energia da radiação,
emitida por um corpo aquecido, é igual
A) a
um múltiplo da velocidade da onda.
B) a
um múltiplo de hν.
C) ao
módulo da amplitude da onda.
D) ao
número de oscilações da onda.
E) ao
produto hν.
38) Observe a imagem abaixo, que representa
o experimento feito pelo físico inglês James P. Joule, no ano de 1840. Trata-se
de um recipiente contendo água que, ao ser agitada pelo movimento de pequenas
pás acopladas a um eixo giratório e devido à queda de um sistema de massa, faz
com que o termômetro registre variações de temperatura.
Disponível
em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/experimento-de-joule.jpg>.
Acesso em: 16 jan. 2019. *Adaptado para fins didáticos.
O trabalho realizado pelas pás nesse experimento
provoca uma
A) conservação
do momento angular, pelo princípio da 2ª lei da termodinâmica.
B) conservação
do momento linear, devido ao fato de que a massa cai em queda livre.
C) variação
da quantidade de calor, devido ao processo de transferência de calor por
convecção.
D) variação
da energia cinética da água, pelo princípio da lei zero da termodinâmica.
E) variação
da energia interna da água, pelo princípio da 1ª lei da termodinâmica.
39) Leia o texto abaixo.
[...] Na natureza, encontramos a energia em diversas formas:
energia nuclear, elétrica, mecânica, solar dentre outras, e é possível transformá-las
integralmente em calor. Quando lixa uma mesa, através do atrito, você
transforma integralmente o trabalho em calor com muita facilidade.
O processo inverso, ou seja,
transformar o calor em trabalho não é tão simples e está sujeito a certas restrições.
[...]
Em outras palavras, é impossível construir uma máquina
térmica com 100% de eficiência. [...]
Disponível
em: <https://bit.ly/3don2ME>. Acesso em: 30 mar. 2021. Fragmento.
A impossibilidade de construir uma máquina com a
eficiência mencionada nesse texto está fundamentada
A) na
Lei da Conservação da Energia.
B) na
Primeira Lei da Termodinâmica.
C) na
Segunda Lei da Termodinâmica.
D) no
Princípio Fundamental da Dinâmica.
E) no
Teorema do Trabalho-Energia Cinética.
40) Alguns objetos, como relógios, por
exemplo, possuem luminescência, ou seja, brilham no escuro, pois foram pintados
com tinta à base dos elementos rádio ou urânio e tendem a emitir partículas
alfa.
Essa luminescência acontece devido à
A) radioatividade.
B) mutação
química.
C) energia
térmica.
D) energia
atômica.
E) eletroquímica.
41) Leia o texto abaixo.
O chumbo é um metal pesado que é
bioacumulativo (acumula-se progressivamente na cadeia alimentar e não é
eliminado com o tempo), tóxico, cancerígeno, prejudicial ao cérebro e ao
sistema nervoso, pode afetar o sistema circulatório, levar ao desenvolvimento de
anemia, saturnismo, gerar alterações neurológicas e do sistema reprodutor, além
de disfunção renal.
Todos esses fatores levam muitos a se preocuparem com
as formas de contaminação por chumbo, e um dos envolvidos em especulações são
os cosméticos. Desde o dia 27 de março de 2013, a Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) regulamentou o uso de chumbo em cosméticos por meio da
resolução RDC 15/2013 e determinou que o uso de acetato de chumbo só pode
ocorrer em tinturas capilares, sendo que em outros cosméticos não há nenhuma
regulamentação. [...]
Disponível
em: <https://bit.ly/38o6Ppe>. Acesso em: 9 mar. 2021. Fragmento.
As doenças mencionadas nesse texto estão associadas à
A) suscetibilidade
coletiva.
B) solubilidade
do metal.
C) predisposição
genética.
D) densidade
do metal.
E) concentração
do metal.
42) Para eliminar fungos e bactérias de
muitos alimentos frescos, como carnes, peixes e mariscos, submete-se esses
alimentos a métodos para prolongar sua vida útil e evitar sua deterioração.
Porém, muitos alimentos não podem passar por métodos convencionais como a pasteurização
térmica, por exemplo.
Para impedir o crescimento de agentes produtores da
deterioração nesses alimentos, eles são submetidos à
A) eletrólise.
B) energia
atômica.
C) energia
térmica.
D) mutação
biológica.
E) radioatividade.
43) Leia o texto abaixo.
Não há dúvidas de que frutas e verduras são parte
fundamental de uma dieta saudável e balanceada. Mas entre as frutas e verduras
também se encontram, naturalmente, algumas substâncias potencialmente ruins. Um
exemplo é a banana: elas têm potássio, um elemento crucial para o bom
funcionamento do organismo. Mas, o consumo demasiado de potássio pode ter
efeitos como palpitação irregular do coração, dor de estômago, náusea e
diarreia.
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150921_frutas_verduras_toxicas_fn>.
Acesso em: 7 out. 2016. Fragmento. Qual medida deve ser tomada para
evitar os sintomas apresentados nesse texto?
A) Adicionar
à plantação substâncias que cortem o efeito dos elementos.
B) Comer
o mesmo alimento sem excesso.
C) Consumir
o alimento juntamente com outro que apresente efeito contrário.
D) Deixar
de ingerir esses tipos de alimentos.
E) Ingerir
substâncias que evitem os sintomas.
44) O cloreto de sódio, mais conhecido como
sal de cozinha, é empregado em receitas culinárias e dissocia-se facilmente em
água. O processo de formação dessa substância pode ser representado pelo modelo
abaixo.
Qual tipo de ligação química é formada nesse processo?
A) Apolar.
B) Covalente.
C) Dativa.
D) Iônica.
E) Metálica.
45) Os insetos possuem uma grande capacidade
de andar sobre a água. Isso se deve a uma propriedade da substância, denominada
tensão superficial e representada pela imagem abaixo.
Qual é o tipo de interação intermolecular que resulta
nessa propriedade?
A) Ligação
iônica.
B) Ligação
de hidrogênio.
C) Ligação
covalente.
D) Dipolo-induzido.
E) Dipolo-dipolo.
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